As políticas e as crises como determinantes da saúde
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25754/pjp.2011.4143 |
Resumo: | A saúde é considerada um bem essencial e a questão número um da humanidade. Contrapondo-se à doença, propicia bem-estar físico e psíquico, conduzindo à estabilidade social. É conhecida a relação estreita entre saúde e economia. Numa sociedade com baixo nível de saúde, a força do trabalho é débil, o rendimento per capita baixo, o que por sua vez compromete o crescimento económico. De acordo com a nossa Constituição de 1976, que consubstanciou a noção de Estado-Providência, «todos têm direito à protecção da saúde, … direito que é realizado através de um serviço nacional de saúde universal e geral… incumbindo ao Estado garantir o acesso de todos os cidadãos…». A partir de então, todos os governos democráticos têm assumido o compromisso de incrementar as despesas sociais o que, segundo os economistas, tem resultado num comportamento largamente insensível às condições cíclicas da economia; de facto, nem os impostos nem outras receitas têm sido suficientes para fazer face ao crescente volume de responsabilidades a cargo do Estado. Daí que a saúde seja um bem económico cada vez mais caro. |
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