A reintermediação financeira como driver da sustentabilidade do sistema financeiro Português
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/4213 |
Resumo: | Pretende-se com o presente trabalho estudar a importância dos ganhos com reintermediação financeira para a rentabilidade dos principais intermediários financeiros portugueses e, assim, para a sustentabilidade do sistema financeiro português. No modelo tradicional de actividade bancária em Portugal, o Banco actuava como contraparte central entre os investidores e o mercado. No entanto, com a liberalização e globalização dos mercados financeiros e consequente desintermediação financeira, os bancos, para fazer face à potencial perda de ganhos em intermediação, tendem agora a diversificar os seus produtos e serviços de forma a que melhor se adequem ao perfil de cada cliente. Este fenómeno em que os bancos assumem novas funções num cenário de desintermediação é conhecido por reintermediação financeira. Para melhor compreender as actividades de intermediação e reintermediação financeira, procedeu-se a uma breve análise da macroeconomia portuguesa entre os anos de 2000 e 2008. Segue-se depois a análise dos balanços e demonstrações de resultados dos três bancos portugueses que, a julgar pelo valor dos activos líquidos, mais importância têm no sistema bancário português: BCP, BES e CGD. Pretende-se assim compreender a evolução dos ganhos de intermediação e dos ganhos de reintermediação. Por fim, assumindo um cenário de estabilização económica a partir do ano de 2008, e tendo por base o capital próprio mínimo requerido e a rentabilidade mínima desejada pelos accionistas dos bancos em análise, procedeu-se à análise do contributo dos ganhos de reintermediação para a sustentabilidade futura do sistema financeiro português. |
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A reintermediação financeira como driver da sustentabilidade do sistema financeiro PortuguêsSistema financeiro -- Financial systemIntermediaçãoReintermediaçãoSustentabilidade -- SustainabilityIntermediationRe-intermediationPretende-se com o presente trabalho estudar a importância dos ganhos com reintermediação financeira para a rentabilidade dos principais intermediários financeiros portugueses e, assim, para a sustentabilidade do sistema financeiro português. No modelo tradicional de actividade bancária em Portugal, o Banco actuava como contraparte central entre os investidores e o mercado. No entanto, com a liberalização e globalização dos mercados financeiros e consequente desintermediação financeira, os bancos, para fazer face à potencial perda de ganhos em intermediação, tendem agora a diversificar os seus produtos e serviços de forma a que melhor se adequem ao perfil de cada cliente. Este fenómeno em que os bancos assumem novas funções num cenário de desintermediação é conhecido por reintermediação financeira. Para melhor compreender as actividades de intermediação e reintermediação financeira, procedeu-se a uma breve análise da macroeconomia portuguesa entre os anos de 2000 e 2008. Segue-se depois a análise dos balanços e demonstrações de resultados dos três bancos portugueses que, a julgar pelo valor dos activos líquidos, mais importância têm no sistema bancário português: BCP, BES e CGD. Pretende-se assim compreender a evolução dos ganhos de intermediação e dos ganhos de reintermediação. Por fim, assumindo um cenário de estabilização económica a partir do ano de 2008, e tendo por base o capital próprio mínimo requerido e a rentabilidade mínima desejada pelos accionistas dos bancos em análise, procedeu-se à análise do contributo dos ganhos de reintermediação para a sustentabilidade futura do sistema financeiro português.The aim of this work is to understand how important the gains with financial re-intermediation are to the profitability of the main Portuguese financial intermediaries and, thus, the sustainability of the Portuguese financial system. On the traditional banking model in Portugal, the bank would act as the central counterparty between investors and the market. However, with financial markets’ liberalization and globalization, investors can now invest directly on the market, with no need to use an intermediary. To face this disintermediation, banks have now to better connect with their clients, to know their needs, so that they’re able to offer new products and services that better suit clients’ profile. This phenomenon where the banks assume new functions in a disintermediation scenario is known as financial re-intermediation. First, to better understand financial intermediation and re-intermediation activities in Portugal, I briefly analyzed Portuguese macro-economy between 2000 and 2008. Then, I analyzed the annual financial statements of BCP, BES and CGD, these being the banks that, according to liquid assets value, more important are to the banking system in Portugal. This analysis aims to better know and understand the evolution of both intermediation activity and re-intermediation activity gains. Assuming that after 2008 the economy won’t be impacted with new systemic crisis, I proceeded to the study of re-intermediation’s importance to the sustainability of the banking system in Portugal. This was done according to the minimum capital required and the minimum investment return rate demanded by shareholders on each of those three banks.2012-11-22T19:31:37Z2010-01-01T00:00:00Z20102010-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/octet-streamhttp://hdl.handle.net/10071/4213porLopes, Cátia Sofia Cerqueirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T18:00:05Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/4213Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:31:44.588379Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Pretende-se com o presente trabalho estudar a importância dos ganhos com reintermediação financeira para a rentabilidade dos principais intermediários financeiros portugueses e, assim, para a sustentabilidade do sistema financeiro português. No modelo tradicional de actividade bancária em Portugal, o Banco actuava como contraparte central entre os investidores e o mercado. No entanto, com a liberalização e globalização dos mercados financeiros e consequente desintermediação financeira, os bancos, para fazer face à potencial perda de ganhos em intermediação, tendem agora a diversificar os seus produtos e serviços de forma a que melhor se adequem ao perfil de cada cliente. Este fenómeno em que os bancos assumem novas funções num cenário de desintermediação é conhecido por reintermediação financeira. Para melhor compreender as actividades de intermediação e reintermediação financeira, procedeu-se a uma breve análise da macroeconomia portuguesa entre os anos de 2000 e 2008. Segue-se depois a análise dos balanços e demonstrações de resultados dos três bancos portugueses que, a julgar pelo valor dos activos líquidos, mais importância têm no sistema bancário português: BCP, BES e CGD. Pretende-se assim compreender a evolução dos ganhos de intermediação e dos ganhos de reintermediação. Por fim, assumindo um cenário de estabilização económica a partir do ano de 2008, e tendo por base o capital próprio mínimo requerido e a rentabilidade mínima desejada pelos accionistas dos bancos em análise, procedeu-se à análise do contributo dos ganhos de reintermediação para a sustentabilidade futura do sistema financeiro português. |
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