A expressão oral no ensino-aprendizagem do Português e do Espanhol (LE)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/6380 |
Resumo: | A escola tem desvalorizado a comunicação oral, ao longo dos tempos, centrando as suas práticas, essencialmente, na língua escrita. Não obstante, na nossa vida diária, usamos com muito mais frequência a língua oral do que a escrita. Saber falar bem, com os outros, assume grande importância em contextos de vida, cada vez mais, relacionais. A instituição escolar tem, pois, de responder aos desafios da sociedade comunicacional, preparando os jovens para se expressarem oralmente e interagirem com os outros, em diversas situações, presentes e futuras: na escola, na comunidade e na esfera profissional. Pelo exposto, no âmbito deste trabalho, considerou-se pertinente analisar a expressão oral no ensino e aprendizagem do português e do espanhol (LE). Este relatório apresenta uma parte de investigação de natureza qualitativa, baseada na análise comparativa das aulas que observámos e lecionámos nas duas disciplinas, bem como nas experiências recolhidas no Clube de Leitura, por nós criado, e no Clube de Espanhol, com o qual colaborámos. A outra parte reflete as nossas práticas pedagógicas, na sua globalidade, durante o estágio pedagógico. Depois de efetuado o enquadramento teórico do tema, desenvolvemos uma série de indicadores da análise empírica, que nos permitiram chegar a algumas conclusões acerca do ensino da componente oral, tendo em conta as especificidades das duas línguas e os diferentes níveis de ensino envolvidos (3.º ciclo do ensino básico, no caso do espanhol e nível secundário, no caso do português). De um modo geral, procurámos aferir a resposta dada às dificuldades e necessidades expressivas dos alunos, nomeadamente através dos tipos de comunicação oral praticadas, dos métodos e técnicas didáticas utilizadas, da forma de gerir as atividades orais e da avaliação das mesmas. No final desta investigação e reflexão, comprovámos os nossos pressupostos iniciais. Por um lado, verificámos que na língua materna se concede maior atenção à formalização do discurso oral e, na língua estrangeira, se privilegiam as situações comunicativas interativas, espontâneas e próximas à realidade. Por outro lado, confirmámos a importância dos clubes para a diversificação das abordagens pedagógicas do oral, sobretudo na promoção de atividades para descondicionar a expressão oral e no desenvolvimento das destrezas sociais dos alunos. Este estudo pretende ser, igualmente, um contributo para perceber os impactos dos programas escolares e das recentes alterações legislativas, com respeito à avaliação da oralidade, na vida das escolas e, de modo particular, no seio das unidades curriculares mencionadas. |
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A expressão oral no ensino-aprendizagem do Português e do Espanhol (LE)Uma análise comparativaEnsino-AprendizagemExpressão OralTipos de Comunicação OralDomínio/Área Científica::Humanidades::Línguas e LiteraturasA escola tem desvalorizado a comunicação oral, ao longo dos tempos, centrando as suas práticas, essencialmente, na língua escrita. Não obstante, na nossa vida diária, usamos com muito mais frequência a língua oral do que a escrita. Saber falar bem, com os outros, assume grande importância em contextos de vida, cada vez mais, relacionais. A instituição escolar tem, pois, de responder aos desafios da sociedade comunicacional, preparando os jovens para se expressarem oralmente e interagirem com os outros, em diversas situações, presentes e futuras: na escola, na comunidade e na esfera profissional. Pelo exposto, no âmbito deste trabalho, considerou-se pertinente analisar a expressão oral no ensino e aprendizagem do português e do espanhol (LE). Este relatório apresenta uma parte de investigação de natureza qualitativa, baseada na análise comparativa das aulas que observámos e lecionámos nas duas disciplinas, bem como nas experiências recolhidas no Clube de Leitura, por nós criado, e no Clube de Espanhol, com o qual colaborámos. A outra parte reflete as nossas práticas pedagógicas, na sua globalidade, durante o estágio pedagógico. Depois de efetuado o enquadramento teórico do tema, desenvolvemos uma série de indicadores da análise empírica, que nos permitiram chegar a algumas conclusões acerca do ensino da componente oral, tendo em conta as especificidades das duas línguas e os diferentes níveis de ensino envolvidos (3.º ciclo do ensino básico, no caso do espanhol e nível secundário, no caso do português). De um modo geral, procurámos aferir a resposta dada às dificuldades e necessidades expressivas dos alunos, nomeadamente através dos tipos de comunicação oral praticadas, dos métodos e técnicas didáticas utilizadas, da forma de gerir as atividades orais e da avaliação das mesmas. No final desta investigação e reflexão, comprovámos os nossos pressupostos iniciais. Por um lado, verificámos que na língua materna se concede maior atenção à formalização do discurso oral e, na língua estrangeira, se privilegiam as situações comunicativas interativas, espontâneas e próximas à realidade. Por outro lado, confirmámos a importância dos clubes para a diversificação das abordagens pedagógicas do oral, sobretudo na promoção de atividades para descondicionar a expressão oral e no desenvolvimento das destrezas sociais dos alunos. Este estudo pretende ser, igualmente, um contributo para perceber os impactos dos programas escolares e das recentes alterações legislativas, com respeito à avaliação da oralidade, na vida das escolas e, de modo particular, no seio das unidades curriculares mencionadas.La escuela ha menospreciado la comunicación oral a lo largo del tiempo, centrando sus prácticas, sobre todo, en la lengua escrita. Sin embargo, en nuestra vida diaria usamos con más frecuencia la lengua oral que la escrita. Saber hablar bien con los demás adquiere gran importancia en contextos cotidianos, cada vez más, relacionales. La institución escolar tiene, pues, que responder a los desafíos de la sociedad comunicacional, preparando a los jóvenes para que se expresen oralmente e interactúen con los demás, en diversas situaciones, presentes y futuras: en la escuela, en la comunidad y en la esfera profesional. Por lo expuesto, en el ámbito de este trabajo, se consideró pertinente analizar la expresión oral en la enseñanza-aprendizaje del portugués y del español – LE. Este informe presenta una parte de investigación de naturaleza cualitativa, basada en el análisis comparativo de las clases que observamos e impartimos en las dos asignaturas, así como en las experiencias recogidas en el Club de Lectura, que creamos, y en el Club de Español, con el que colaboramos. La otra parte refleja nuestras prácticas pedagógicas, en su globalidad. Después de hacer el planteamiento teórico sobre el tema, desarrollamos una serie de indicadores del análisis empírico, que nos permitieron llegar a algunas conclusiones acerca de la enseñanza del componente oral, teniendo en cuenta las especificidades de las dos lenguas y los diferentes niveles de enseñanza involucrados (2º y 3º de ESO, en el caso del español, y 4º de ESO y 1º de bachillerato, en el caso del portugués). Por lo general, intentamos determinar la respuesta dada a las dificultades y necesidades expresivas de los alumnos, por ejemplo, a través de los tipos de comunicación oral practicados, de los métodos y de las técnicas didácticas utilizados, de la forma de gestionar las actividades orales y de evaluarlas. Tras esta investigación, hemos comprobado nuestras hipótesis iniciales. Por un lado, verificamos que en la lengua materna se concede mayor atención a la formalización del discurso oral y, en la lengua extranjera, se privilegian las situaciones comunicativas interactivas, espontáneas y próximas a la realidad. Por otro lado, confirmamos la importancia de los clubes para la diversificación de los enfoques pedagógicos de la oralidad, sobre todo en la promoción de actividades para descondicionar la expresión oral y en el desarrollo de las destrezas sociales de los alumnos. Esta investigación pretende ser, también, una modesta contribución para entender los impactos de los programas escolares y de los recientes cambios legislativos, con respecto a la evaluación de la oralidad, en la vida de los centros educativos y, de modo particular, en las unidades curriculares mencionadas.Osório, Paulo José Tente da Rocha SantosuBibliorumAguilar, Maria Manuela Gomes2018-11-13T16:22:57Z2016-10-102016-11-082016-11-08T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/6380TID:201773180porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:44:49Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/6380Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:47:07.164260Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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