Algumas perspectivas sobre imigração: da imigração económica à integração social

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rabaça, Clara
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Cunha, Pedro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://revistas.rcaap.pt/antropologicas/article/view/74
Resumo: A União Europeia teve necessidade de regular juridicamente o fenómeno migratório que vem atingindo a Europa desde a década de 90 do século passado. Este fenómeno aconteceu, não só por necessidades de sobrevivência dos imigrantes mas, igualmente pelas necessidades europeias de mão-de-obra surgidas por razões económico-demográficas. Surge assim uma política comunitária para a imigração em Tampere (Outubro de 1999) que tem vindo a ser desenvolvida e aprofundada desde então, pretendendo-se ainda a sua complementaridade com outras políticas comuns da União Europeia. Nesse sentido, é fundamental reflectir-se sobre os modos de intervenção social no campo dos actores sociais da imigração, tanto os próprios imigrantes como aqueles actores da sociedade de acolhimento, particularmente nas questões pertinentes que a integração sócio-cultural levanta consigo. Apresentam-se, assim, alguns princípios orientadores para a edificação de uma cultura de paz, considerando-se a importância que a mediação multicultural poderá ter, entre outras variáveis, no combate aos processos de exclusão social. Por fim, referem-se algumas das características básicas da mediação multicultural, destacando-se as suas balizas e possibilidades.
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spelling Algumas perspectivas sobre imigração: da imigração económica à integração socialAlgumas perspectivas sobre imigração: da imigração económica à integração socialAlgumas perspectivas sobre imigração: da imigração económica à integração socialAlgumas perspectivas sobre imigração: da imigração económica à integração socialArtigo de fundoA União Europeia teve necessidade de regular juridicamente o fenómeno migratório que vem atingindo a Europa desde a década de 90 do século passado. Este fenómeno aconteceu, não só por necessidades de sobrevivência dos imigrantes mas, igualmente pelas necessidades europeias de mão-de-obra surgidas por razões económico-demográficas. Surge assim uma política comunitária para a imigração em Tampere (Outubro de 1999) que tem vindo a ser desenvolvida e aprofundada desde então, pretendendo-se ainda a sua complementaridade com outras políticas comuns da União Europeia. Nesse sentido, é fundamental reflectir-se sobre os modos de intervenção social no campo dos actores sociais da imigração, tanto os próprios imigrantes como aqueles actores da sociedade de acolhimento, particularmente nas questões pertinentes que a integração sócio-cultural levanta consigo. Apresentam-se, assim, alguns princípios orientadores para a edificação de uma cultura de paz, considerando-se a importância que a mediação multicultural poderá ter, entre outras variáveis, no combate aos processos de exclusão social. Por fim, referem-se algumas das características básicas da mediação multicultural, destacando-se as suas balizas e possibilidades.The European Union had to establish laws about the migration phenomenon which has been felt in Europe since the last decade of the 20th century. This phenomenon took place not only because of the immigrants’ survival need, but also because of the European need for workmen, due to economic and demographic reasons. Thus, we face a communitary political orientation about the immigration in Tampere (October 1999) which has been developed and deepened since then; its complementarity with other common politics in the European Union is also to be achieved. In this sense, it is fundamental to think about the means of social intervention in the field of immigration social intervenients, not only the immigrants themselves, but also those of the sheltering society, particularly in the important issues that social-cultural integration raises. Thus, we present some of the leading principles to build a peace culture, taking into account the importance that intercultural mediation may have, among other variables, in the struggle against social exclusion processes. Finally, we refer some basic characteristics of intercultural mediation, enhancing its limitations and possibilities.A União Europeia teve necessidade de regular juridicamente o fenómeno migratório que vem atingindo a Europa desde a década de 90 do século passado. Este fenómeno aconteceu, não só por necessidades de sobrevivência dos imigrantes mas, igualmente pelas necessidades europeias de mão-de-obra surgidas por razões económico-demográficas. Surge assim uma política comunitária para a imigração em Tampere (Outubro de 1999) que tem vindo a ser desenvolvida e aprofundada desde então, pretendendo-se ainda a sua complementaridade com outras políticas comuns da União Europeia. Nesse sentido, é fundamental reflectir-se sobre os modos de intervenção social no campo dos actores sociais da imigração, tanto os próprios imigrantes como aqueles actores da sociedade de acolhimento, particularmente nas questões pertinentes que a integração sócio-cultural levanta consigo. Apresentam-se, assim, alguns princípios orientadores para a edificação de uma cultura de paz, considerando-se a importância que a mediação multicultural poderá ter, entre outras variáveis, no combate aos processos de exclusão social. Por fim, referem-se algumas das características básicas da mediação multicultural, destacando-se as suas balizas e possibilidades.The European Union had to establish laws about the migration phenomenon which has been felt in Europe since the last decade of the 20th century. This phenomenon took place not only because of the immigrants’ survival need, but also because of the European need for workmen, due to economic and demographic reasons. Thus, we face a communitary political orientation about the immigration in Tampere (October 1999) which has been developed and deepened since then; its complementarity with other common politics in the European Union is also to be achieved. In this sense, it is fundamental to think about the means of social intervention in the field of immigration social intervenients, not only the immigrants themselves, but also those of the sheltering society, particularly in the important issues that social-cultural integration raises. Thus, we present some of the leading principles to build a peace culture, taking into account the importance that intercultural mediation may have, among other variables, in the struggle against social exclusion processes. Finally, we refer some basic characteristics of intercultural mediation, enhancing its limitations and possibilities.Fundação Fernando Pessoa/Publicações Fundação Fernando Pessoa2012-07-17T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://revistas.rcaap.pt/antropologicas/article/view/74por2182-29130873-819XRabaça, ClaraCunha, Pedroinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-22T16:34:46Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/74Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:00:11.632516Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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