A aptidão física pode ser usada como fator discriminativo de crianças com provável Desordem Coordenativas Desenvolvimental?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nobre,Glauber Carvalho
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Zanella,Larissa Wagner, Sousa,Francisco Cristiano da Silva, Ramalho,Maria Helena da Silva, Oliveira,Márcio Alves de, Valentini,Nadia Cristina
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-107X2016000500002
Resumo: O objetivo deste estudo foi investigar se o desempenho em testes de aptidão física pode ser utilizado como fator discriminativo de crianças com provável Desordem Coordenativa Desenvolvimental (DCD) e, por conseguinte, caracterizar-se como parâmetro de controle no processo de reabilitação da coordenação motora. Participaram 57 crianças, de ambos os sexos, com idades entre nove e doze anos. Conforme os resultados obtidos no Movement Assessment Battery for Children (MABC-2) as crianças foram divididas em dois grupos: DCD (n=29) e desenvolvimento típico DT (n=28). Os seguintes testes de aptidão física foram administrados: sentar e alcançar adaptado (flexiblidade), apoio de frente e suspensão na barra adaptada (força/resistência de membros superiores), força de preensão manual e salto horizontal (força/potência de membros inferiores). A análise de variância one way revelou que o grupo de crianças com DCD apresentou desempenho significativamente mais baixo nos testes de força e resistência muscular. Além disso, a análise discriminante linear de Fisher indicou que a força e resistência muscular de membros superiores e inferiores discriminam crianças com DCD e DT. Conclui-se que a força e resistência muscular caracterizaram-se como variáveis discriminatórias críticas na análise da aptidão física de crianças com DCD. Visto que o fator força é um requisito primário para a coordenação e controle motor, os resultados desse estudo sugerem que os testes de força e resistência muscular adotados podem servir como parâmetros de prognóstico e reabilitação das crianças com DCD.
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