Utilização da hemoglobina glicada no diagnóstico da diabetes mellitus

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Antunes, Inês Lopes
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/41690
Resumo: Trabalho final de mestrado integrado em Medicina, área científica de Endocrinologia, apresentado á Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
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spelling Utilização da hemoglobina glicada no diagnóstico da diabetes mellitusDiabetes mellitusHemoglobinasDomínio/Área Científica::Ciências MédicasTrabalho final de mestrado integrado em Medicina, área científica de Endocrinologia, apresentado á Faculdade de Medicina da Universidade de CoimbraIntrodução: A hemoglobina glicada (HbA1c) resulta de uma reacção não enzimática e irreversível entre a glicose plasmática e a hemoglobina. Tendo os eritrócitos uma semi-vida de aproximadamente 120 dias, a determinação da HbA1c reflecte o nível de controlo metabólico desse período. Desenvolvimento: Em Janeiro de 2010, a American Diabetes Association (ADA) reconheceu que um valor de HbA1c igual ou superior a 6,5% podia ser usado como método diagnóstico da Diabetes Mellitus. Defende ainda que um valor maior ou igual a 5,7% estabelecia o diagnóstico de hiperglicémia intermédia. Com base na posição da ADA e numa recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) no mesmo sentido, em Janeiro de 2011, a Direcção Geral de Saúde (DGS) emitiu uma norma, “Diagnóstico e Classificação da Diabetes Mellitus”, onde a HbA1c é incluída como método de diagnóstico. Em Setembro de 2011, a DGS emitiu outra norma, “Prescrição e determinação da hemoglobina glicada A1c”, que veio reforçar esta ideia salientando que deve ser privilegiada a determinação da glicemia em jejum para este fim. É reforçada a recomendação da OMS, que valores inferiores a 6,5% não devem ser considerados para definir hiperglicémia intermédia. A utilização da HbA1c como método diagnóstico apresenta várias vantagens nomeadamente: não ser necessário o indivíduo estar em jejum, o valor não ser alterado por factores agudos e menor variabilidade intraindividual. Como desvantagens salienta-se o maior custo, a possível interferência de certas comorbilidades, a dificuldade na definição do ponto de corte para diferentes populações e o facto de ainda não estar disponível mundialmente. Objectivo: Elaboração de uma revisão bibliográfica, a fim de comparar vantagens e desvantagens da determinação da HbA1c no diagnóstico da Diabetes Mellitus aos métodos de diagnóstico usados até agora; conhecer a influência de algumas comorbilidades na determinação da HbA1c e salientar que as diferenças étnicas devem ser consideradas. Conclusões: A decisão de optar pela utilização da HbA1c para estabelecer o diagnóstico da Diabetes, deverá ser tomada por cada país individualmente tendo em consideração a disponibilidade do equipamento necessário, a presença de um controlo da qualidade dos testes, as características da população local e a possibilidade de suportar os custos.Introduction: The glycated hemoglobin (HbA1c) results from a nonenzymatic and irreversible reaction between plasma glucose and hemoglobin. As the erythrocytes have a half-life of about 120 days, the determination of HbA1c reflects the level of metabolic control that period. Development: In January 2010, the American Diabetes Association (ADA) recognized that a value of HbA1c of 6,5%, or larger, could be used as a diagnostic method of Diabetes Mellitus. It also argues that a value greater than or equal to 5,7% established diagnosis of intermediate hyperglycemia. Based on this position and a recommendation issued by the World Health Organization (WHO), in January 2011, the Directorate General of Health (DGH) issued a rule, “Diagnosis and Classification of Diabetes Mellitus”, where HbA1c is included as a diagnostic method. In September 2011, DGH issued a new standard, "Prescription and determination of glycated hemoglobin A1c," which reinforces that idea stressing that priority should be given to determination of fasting plasma glucose for this purpose. It reinforced the WHO recommendation that values less than 6.5% should not be considered to define intermediate hyperglycaemia. This diagnostic method has several advantages: fasting is not necessary, the value will not be altered by acute factors and lower intraindividual variability of the test. However, there are some disadvantages: higher cost, the possibility that certain co morbidities can influence results obtained, the difficulty in defining the cut-off for different populations, and that is not yet available in all countries. Objective: Development of a literature review, comparing the advantages and disadvantages of determination HbA1c in the diagnosis of Diabetes Mellitus in relation to other methods; determinate the influence of some co morbidities related with the determination of HbA1c; note that the differences ethnic must be considered when using this test. Conclusions: The decision to use the HbA1c should be taken by each country individually, taking into consideration the availability of the necessary equipment, the presence, at a national level, of quality control tests, characteristics of the local population and the ability to bear the costs.2012-12info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/41690http://hdl.handle.net/10316/41690porAntunes, Inês Lopesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:47Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/41690Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:45:15.516673Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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