Literacia e estigma em saúde mental na população idosa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marques, Catarina Silveira Cardoso
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.22/21771
Resumo: A literacia em saúde mental, assim como o contacto com pessoas com doença mental são fatores importantes para a redução do estigma e preconceito e, consequentemente aumentam a capacidade de compreender e usar informações relacionadas à saúde mental de maneira efetiva. A população idosa constitui um grupo etário no qual se torne importante investir em níveis de literacia, sendo benéfico para os idosos tomarem ações sobre saúde tornando-os mais atentos para um estilo de vida mais saudável. O principal objetivo do estudo é caraterizar os níveis de literacia e estigma em saúde mental na população idosa residente no concelho da Póvoa de Varzim. Realizou-se um questionário aos idosos do concelho da Póvoa de Varzim (N=104) composto por questões sociodemográficas e cinco instrumentos de avaliação validados para a população portuguesa: Escala de conhecimento sobre aúde mental (MASK), Questionário de atitudes da comunidade em relação às pessoas com doença mental (CAMI), Escala de comportamento discriminatório perante a doença mentas (RIBS), Escala de medida de literacia em saúde mental (MHLM) e Escala de medida de promoção do conhecimento em saúde mental (MHPK-10). Os dados recolhidos foram sujeitos a uma análise estatística. A escala MASK diz-nos que a pontuação máxima é de 60 pontos, caracterizando o máximo de nível de conhecimentos sobre saúde mental, sendo que a média das pontuações dos participantes foi de 29,41. Na escala CAMI verificou-se que os participantes apresentam níveis reduzidos de estigma em relação às pessoas com doença mental, tendo em conta que tiveram pontuações altas, na maioria. Na escala RIBS, os participantes obtiveram resultados positivos em termos de comportamentos discriminatórios em relação às pessoas com doença mental. A escala MHLM permitiu verificar que a maioria dos idosos, em média, apresentam níveis elevados de literacia em saúde mental. No último questionário aplicado, relacionado com a promoção do conhecimento em saúde mental (MHPK-10) o score total ficou próximo do ponto coorte do instrumento, o que mostra que os níveis de conhecimento de fatores que promovem uma boa saúde mental foram baixos. Em termos geris, a população idosa residente no concelho da Póvoa de Varzim apresentou níveis de literacia em saúde mental elevados, assim como o estigma perante a doença mental. Apesar de resultados encorajadores, deve continuar a ser fulcral investir nos níveis de literacia em saúde mental na população idosa com programas ajustados ao seu perfil e necessidades.
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