Uma avaliação da missão da NATO no Afeganistão
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/3604 |
Resumo: | O presente estudo visa avaliar sumariamente os resultados atingidos pelos Aliados no Afeganistão. Entre 2001 e 2007, os EUA e a NATO abandonaram gradualmente a abordagem militar do “light footprint”, inicialmente adoptada para evitar um envolvimento militar semelhante ao da URSS no Afeganistão. Vários factores, endógenos e exógenos, conduziram inadvertidamente a um reforço militar a partir de 2004, o que levou igualmente os militantes afegãos a mobilizaram-se para fazer frente à crescente presença estrangeira. O aumento das forças de combate pôs em relevo as limitações e efeitos contraprodutivos da abordagem militar para combater a guerrilha. Apesar de algumas PRTs terem obtido sucesso na implementação dos respectivos programas de intervenção, outras evidenciam uma nítida escassez de iniciativa e recursos logísticos e financeiros, contribuindo para um panorama geral insatisfatório e revelador de ausência de uma estratégia global clara e sustentável para o desenvolvimento do país. A tendência repercute-se, aliás, no cenário macro da missão da NATO, na medida em que a inexistência de coordenação estratégica entre os diversos contingentes nacionais é agravada por problemas internos do Afeganistão, tais como a economia do ópio, as divergências étnicas e políticas, a difícil relação com os vizinhos e corrupção endémica, entre outros. |
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Uma avaliação da missão da NATO no AfeganistãoIntervenção militarOperações militaresNATO (EUA, 1949)AfeganistãoEUAO presente estudo visa avaliar sumariamente os resultados atingidos pelos Aliados no Afeganistão. Entre 2001 e 2007, os EUA e a NATO abandonaram gradualmente a abordagem militar do “light footprint”, inicialmente adoptada para evitar um envolvimento militar semelhante ao da URSS no Afeganistão. Vários factores, endógenos e exógenos, conduziram inadvertidamente a um reforço militar a partir de 2004, o que levou igualmente os militantes afegãos a mobilizaram-se para fazer frente à crescente presença estrangeira. O aumento das forças de combate pôs em relevo as limitações e efeitos contraprodutivos da abordagem militar para combater a guerrilha. Apesar de algumas PRTs terem obtido sucesso na implementação dos respectivos programas de intervenção, outras evidenciam uma nítida escassez de iniciativa e recursos logísticos e financeiros, contribuindo para um panorama geral insatisfatório e revelador de ausência de uma estratégia global clara e sustentável para o desenvolvimento do país. A tendência repercute-se, aliás, no cenário macro da missão da NATO, na medida em que a inexistência de coordenação estratégica entre os diversos contingentes nacionais é agravada por problemas internos do Afeganistão, tais como a economia do ópio, as divergências étnicas e políticas, a difícil relação com os vizinhos e corrupção endémica, entre outros.Instituto da Defesa NacionalRepositório ComumPinto, Maria do Céu2013-01-16T17:28:50Z20092009-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/3604por0870-757Xinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-16T07:46:07Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/3604Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:37:20.220579Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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