Portugal perante o sistema internacional dos finais do século XVIII – 1792-1807

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cruz, Miguel Alexandre Dantas da
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/1107
Resumo: De 1792 a 1807 e perante um mundo que se bipolarizava entre o poder marítimo e o poder continental, Portugal experimentou um dos períodos mais singulares da sua história. Durante 15 anos, sob uma pressão quase sempre constante, os vários governos adoptaram um conjunto de comportamentos com as grandes potências e com os demais países europeus, que foram em si mesmos reveladores de uma maneira particular de estar no sistema internacional. É longa a lista de trabalhos dedicados ao estudo dessa maneira de estar, contudo, em boa verdade, o seu número torna-se mais reduzido no que concerne à conjuntura específica das Guerras da Revolução e do Império e, segundo sabemos, é inexistente qualquer tentativa de lançar um olhar “macro”, que reúna numa só narrativa as relações vitais (com as potências que determinavam a permanência de Portugal como um estado soberano), mas que, simultaneamente, não deixe de fora os relacionamentos com as outras potências da época. Por seu turno, este é um trabalho que procura colmatar essa lacuna, sendo sua pretensão fazê-lo de uma forma abrangente, ultrapassando o tradicional quadro das ligações internacionais de base, e especialmente interdisciplinar, recorrendo para isso a um aparelho conceptual colhido e desenvolvido na disciplina das Relações Internacionais. No fundo, visa-se a reinterpretação da política externa portuguesa, procurando-se contextualizá-la num tempo mais longo e num quadro geográfico mais amplo, estabelecendo-se para isso uma comparação com um padrão teórico de comportamentos esperáveis de uma pequena potência.
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spelling Portugal perante o sistema internacional dos finais do século XVIII – 1792-1807DiplomaciaNapoleão e conceptualização teóricaPortugalDiplomacyNapoleon and theoretical conceptualizationDe 1792 a 1807 e perante um mundo que se bipolarizava entre o poder marítimo e o poder continental, Portugal experimentou um dos períodos mais singulares da sua história. Durante 15 anos, sob uma pressão quase sempre constante, os vários governos adoptaram um conjunto de comportamentos com as grandes potências e com os demais países europeus, que foram em si mesmos reveladores de uma maneira particular de estar no sistema internacional. É longa a lista de trabalhos dedicados ao estudo dessa maneira de estar, contudo, em boa verdade, o seu número torna-se mais reduzido no que concerne à conjuntura específica das Guerras da Revolução e do Império e, segundo sabemos, é inexistente qualquer tentativa de lançar um olhar “macro”, que reúna numa só narrativa as relações vitais (com as potências que determinavam a permanência de Portugal como um estado soberano), mas que, simultaneamente, não deixe de fora os relacionamentos com as outras potências da época. Por seu turno, este é um trabalho que procura colmatar essa lacuna, sendo sua pretensão fazê-lo de uma forma abrangente, ultrapassando o tradicional quadro das ligações internacionais de base, e especialmente interdisciplinar, recorrendo para isso a um aparelho conceptual colhido e desenvolvido na disciplina das Relações Internacionais. No fundo, visa-se a reinterpretação da política externa portuguesa, procurando-se contextualizá-la num tempo mais longo e num quadro geográfico mais amplo, estabelecendo-se para isso uma comparação com um padrão teórico de comportamentos esperáveis de uma pequena potência.From 1792 to 1807 and facing a world increasingly bipolarized between the sea power and the continental power, Portugal experienced one of the most singular periods of it’s history. Under constant pressure, for 15 years, several governments adopted a set of behaviors with the great powers and with other European countries, which in itself reveals a special way of being in the international system. It’s long the list of works devoted to the study of this way of being, nevertheless, in good truth, their numbers become scarcer when it concerns the specific state of affairs of the Revolutionary and of the Empire wars, and, as far as we know, there is no attempt of taking a "macro" glance, that joins in the same narrative the vital relations (with the powers that were determining to the existence of Portugal as a sovereign state), but that, simultaneously, does not exclude the relationships with other powers of the time. In it’s way, this work looks to fill this gap. It’s goal is to do it in a extended form, overturning the traditional picture of the international connections basic connections, and, specially, interdisciplinary, resorting to a conceptual theory gathered and developed in the discipline of the International Relations. Essentially, we aim for the reinterpretation of the Portuguese foreign police, contextualizing it in a longer period of time and in a bigger geographical picture, establishing a comparison with a expected theoretical standard of probable behaviors of small states.2008-12-30T12:03:16Z2008-01-01T00:00:00Z20082008-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/octet-streamhttp://hdl.handle.net/10071/1107porCruz, Miguel Alexandre Dantas dainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T17:34:26Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/1107Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:15:34.355622Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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