Representações sociais dos profissionais de Enfermagem brasileiros sobre a Covid- 19 no contexto da saúde mental
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Data de Publicação: | 2022 |
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Resumo: | Resumo: Objetivo: Analisar as representações sociais dos profissionais de enfermagem residentes no Brasil sobre a pandemia da Covid-19 no contexto da saúde mental. Método: estudo qualitativo com 719 profissionais das cinco regiões geográficas, a partir de formulário virtual. Empregou-se o software IRaMuTeQ®️ para preparo do material empírico e Análise de Conteúdo Temática, e interpretação à luz do referencial teórico das Representações Sociais. Resultados: Participaram Técnicos de Enfermagem (20%), Enfermeiros (47,2%), Obstetrizes (0,5%), Enfermeiros docente-pesquisadores (15%), Enfermeiros Pós-graduandos (13,4%), Enfermeiros especializando (3,7%). As RS dos profissionais de enfermagem são elaboradas na esfera do processo de trabalho precarizado e nas vivências naturalizadas da construção social da profissão, antes e no contexto pandêmico, são fotografias da realidade de uma categoria tomada como máquina de uma engrenagem e não constituída de sujeitos de direitos. Revela-se uma realidade que tem subtraído a possibilidade de estes projetarem planos para o futuro e abre espaço para a produção do adoecimento mental. É fundamental ampliar o debate sobre os desafios cotidianos da profissão para que seja possível potencializar o valor do seu trabalho, de vanguarda e sua essencialidade nos sistemas de saúde, e que a Enfermagem não pode calar. Considerações Finais: Foi possível apreender que os profissionais de enfermagem residentes no Brasil, vinham realizando o trabalho de forma precarizada antes da pandemia da Covid-19, e em suas práticas não produziam grandes questionamentos. Com a pandemia e o risco de contaminação, os profissionais passaram a olhar a prática profissional mais de perto e sentiram medo das vivências naturalizadas e simplificadas frente ao não uso de equipamentos de proteção individual. Logo, compreenderam que cuidar do outro implica também cuidar de si. Este estudo também revela que os profissionais precisam ressignificar a construção social da profissão e constituir uma consciência de classe frente ao modo de produção no qual estão inseridos. |
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Representações sociais dos profissionais de Enfermagem brasileiros sobre a Covid- 19 no contexto da saúde mentalPandemiaInfecção CoronavírusEnfermagemSaúde MentalProfissionais de EnfermagemAmérica LatinaBrasil.Resumo: Objetivo: Analisar as representações sociais dos profissionais de enfermagem residentes no Brasil sobre a pandemia da Covid-19 no contexto da saúde mental. Método: estudo qualitativo com 719 profissionais das cinco regiões geográficas, a partir de formulário virtual. Empregou-se o software IRaMuTeQ®️ para preparo do material empírico e Análise de Conteúdo Temática, e interpretação à luz do referencial teórico das Representações Sociais. Resultados: Participaram Técnicos de Enfermagem (20%), Enfermeiros (47,2%), Obstetrizes (0,5%), Enfermeiros docente-pesquisadores (15%), Enfermeiros Pós-graduandos (13,4%), Enfermeiros especializando (3,7%). As RS dos profissionais de enfermagem são elaboradas na esfera do processo de trabalho precarizado e nas vivências naturalizadas da construção social da profissão, antes e no contexto pandêmico, são fotografias da realidade de uma categoria tomada como máquina de uma engrenagem e não constituída de sujeitos de direitos. Revela-se uma realidade que tem subtraído a possibilidade de estes projetarem planos para o futuro e abre espaço para a produção do adoecimento mental. É fundamental ampliar o debate sobre os desafios cotidianos da profissão para que seja possível potencializar o valor do seu trabalho, de vanguarda e sua essencialidade nos sistemas de saúde, e que a Enfermagem não pode calar. Considerações Finais: Foi possível apreender que os profissionais de enfermagem residentes no Brasil, vinham realizando o trabalho de forma precarizada antes da pandemia da Covid-19, e em suas práticas não produziam grandes questionamentos. Com a pandemia e o risco de contaminação, os profissionais passaram a olhar a prática profissional mais de perto e sentiram medo das vivências naturalizadas e simplificadas frente ao não uso de equipamentos de proteção individual. Logo, compreenderam que cuidar do outro implica também cuidar de si. Este estudo também revela que os profissionais precisam ressignificar a construção social da profissão e constituir uma consciência de classe frente ao modo de produção no qual estão inseridos.Ludomedia2022-09-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2184-77702022000400064New Trends in Qualitative Research v.13 2022reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2184-77702022000400064Nóbrega,Maria do Perpétuo do Socorro SousaMarcheti,Priscila MariaZerbetto,Sonia ReginaRézio,Larissa AlmeidaQueiroz,Aline MacêdoSousa,Anderson Reis deCarneiro Moreira,Wandersoninfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T17:33:27Zoai:scielo:S2184-77702022000400064Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:35:48.775702Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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