O contributo dos enfermeiros na Antibiotic Stewardship: perceções, atitudes e conhecimentos de um grupo de enfermeiros portugueses

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Soares, Ana Raquel Castanheira Finote
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/52477
Resumo: RESUMO - Objetivos: O presente estudo tem como objetivo conhecer as perceções, atitudes e conhecimentos de um grupo de enfermeiros portugueses em relação à Antibiotic Stewardship (AS). Metodologia: Este estudo assume um carácter observacional e exploratório. Recorreuse a uma amostra de conveniência, composta por enfermeiros inscritos na ANCI e por enfermeiros que exercem funções no CHLO. Para a recolha de dados foi elaborado um questionário tendo-se procedido, posteriormente, à análise estatística das respostas com recurso ao software SPSS-24.0©. Resultados: Existe uma tendência, na amostra de enfermeiros inquiridos, para considerar que o enfermeiro poderá contribuir para a redução das resistências aos antibióticos. Contudo, os participantes identificam necessidades de formação, tanto a nível pré como pós-graduado. Ao mesmo tempo, referem ser necessário o desenvolvimento de programas que apoiem a inclusão dos enfermeiros na AS. Por outro lado, os inquiridos apontam que a inclusão do enfermeiro na AS poderia não ser bem aceite por toda a equipa de saúde e identificam algumas potenciais barreiras que se relacionam com fatores relacionais, de conhecimentos e com a desmotivação dos profissionais. Conclusões: Os enfermeiros desempenham uma série de funções que estão intimamente relacionadas com a promoção da AS. Contudo, o envolvimento destes nos programas de AS nem sempre é reconhecido e não se encontra formalizado. Será necessário que esta inclusão seja fundamentada por recomendações oficiais e acompanhada de formação a nível pré e pós-graduado. É importante promover o desenvolvimento de uma cultura de AS que inclua não só os enfermeiros, mas todos os membros da equipa multidisciplinar de saúde.
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