O institucionalismo económico: crónica sobre os saberes da economia
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 1998 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/41546 |
Resumo: | Texto da Lição apresentada nas Provas de Agregração na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, em 7 de Julho de 1998. |
id |
RCAP_eacd05b399176788016804bc17ac160f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:estudogeral.uc.pt:10316/41546 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
O institucionalismo económico: crónica sobre os saberes da economiaTexto da Lição apresentada nas Provas de Agregração na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, em 7 de Julho de 1998.Discutem-se neste texto as contribuições das duas grandes escolas que estabeleceram a visão institucionalista da economia. Mostra-se como elas representam paradigmas radicalmente distintos e, por isso, manifesta-se uma acentuada cumplicidade com a dissidência evolucionista iniciada com Veblen, que valoriza a incerteza e relaciona a economia com o processo da vida. É esta marca originária do institucionalismo, mais que a perspectiva do novo institucionalismo de Coase, North ou Williamson, que merece ser trazida para uma apreciação dos processos económicos contemporâneos. Por isso se considera que uma agenda de investigação actual deve convocar três pólos de debate: os problemas da contingência e da incerteza (a economia é a disciplina da complexidade); os problemas da interpretação dos comportamentos dinâmicos (a economia é a disciplina das instituições e da evolução); os problemas da reconstrução das contextualidades (a economia é a disciplina da regulação e da organização).This text analyses the contributions of the two major economic schools responsible for bringing the institutionalist view into economic thought. Their radically different paradigms show strong complicity with the evolutionary dissidence originated in Veblen’s works, which valorised uncertainty and linked the economic process with life itself. It is this original hallmark of institutionalism, rather than the new institutionalism by Coase, North or Williamson, that deserves to be brought under analysis in an attempt to reach a better understanding of the ongoing economic processes. According to the author, a new research agenda must ponder three different aspects: the problems concerning contingency and uncertainty (economics is the discipline of complexity); the problems concerning the interpretation of dynamic behaviour (economics is the discipline of institutions and evolution); and the problems concerning the reconstruction of contexts (economics is the discipline of regulation and organisation).Dans ce texte, sont analysées les contributions apportées par les deux grandes écoles qui ont établi la vision institutionnaliste de l’économie. On y apporte la preuve que ces deux écoles représentent des paradigmes radicalement opposés et, c’est la raison pour laquelle on ne cache pas une complicité marquée avec la dissidence évolutionniste amorcée par Veblen, laquelle valorise l’incertitude et place l’économie en parallèle avec le processus de la vie. C’est cette vision originaire de Pinstitutionnalisme, davantage que la perspective du nouvel institutionnalisme de Coase, North ou Williamson, qu’il convient de prendre en considération afin d’apprécier les processus économiques contemporains. Aussi considèreton que tout programme actuel de recherche doit comporter trois pôles de débat: tout d’abord, les problèmes de la contingence et de l’incertitude (l’économie est la discipline de la complexité); ensuite, les problèmes de l’interprétation des comportements dynamiques (l’économie est la discipline des institutions et de l’évolution); enfin, les problèmes de la reconstruction des contextualités (l’économie est la discipline de la régulation et de l’organisation).FEUC1998-12info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttp://hdl.handle.net/10316/41546http://hdl.handle.net/10316/41546por0872-47332183-203XReis, Joséinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2020-05-25T13:16:38Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/41546Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:51:02.934844Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
O institucionalismo económico: crónica sobre os saberes da economia |
title |
O institucionalismo económico: crónica sobre os saberes da economia |
spellingShingle |
O institucionalismo económico: crónica sobre os saberes da economia Reis, José |
title_short |
O institucionalismo económico: crónica sobre os saberes da economia |
title_full |
O institucionalismo económico: crónica sobre os saberes da economia |
title_fullStr |
O institucionalismo económico: crónica sobre os saberes da economia |
title_full_unstemmed |
O institucionalismo económico: crónica sobre os saberes da economia |
title_sort |
O institucionalismo económico: crónica sobre os saberes da economia |
author |
Reis, José |
author_facet |
Reis, José |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Reis, José |
description |
Texto da Lição apresentada nas Provas de Agregração na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, em 7 de Julho de 1998. |
publishDate |
1998 |
dc.date.none.fl_str_mv |
1998-12 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10316/41546 http://hdl.handle.net/10316/41546 |
url |
http://hdl.handle.net/10316/41546 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
0872-4733 2183-203X |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
FEUC |
publisher.none.fl_str_mv |
FEUC |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799133790891671552 |