O percurso das memórias falsas : confronto entre a teoria da activação-monitorização e a teoria do traço difuso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lapa, Ana Rute Martinho Fernandes Domingues
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/7795
Resumo: Tese de mestrado, Psicologia (Secção de Cognição Social Aplicada), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2012
id RCAP_ed0dac2fece5be12698ac8bf9edf65f7
oai_identifier_str oai:repositorio.ul.pt:10451/7795
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling O percurso das memórias falsas : confronto entre a teoria da activação-monitorização e a teoria do traço difusoCognição socialMemórias falsasTeses de mestrado - 2012Tese de mestrado, Psicologia (Secção de Cognição Social Aplicada), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2012A investigação em memórias falsas tem demonstrado que estas parecem ser mais duradouras no tempo do que as memórias verídicas. Se este fenómeno pode ser explicado pela Teoria do Traço Difuso, que define o traço gist (responsável pelas memórias falsas) como estável no tempo, torna-se controverso para a Teoria da Activação/Monitorização, tendo em conta que a activação associativa desvanece rapidamente. Assim, a presente investigação procurou confrontar ambas as teorias. Após o estudo de listas DRM, os sujeitos realizaram um teste de reconhecimento imediato ou diferido em 7 dias, no qual eram testados dois itens críticos – um item associativo (IA), relativo à activação associativa e um item temático (IT), relativo à extração temática. Foi também manipulada a velocidade de resposta, sendo que metade da amostra pôde responder ao seu próprio ritmo e a outra metade teve de responder muito rapidamente. Verificou-se que o IA é responsável por um maior número de memórias falsas no imediato mas, como era expectável, desvanece-se com a passagem do tempo, o que é congruente com os estudos de primação semântica. Já o reconhecimento falso do IT persistiu após o intervalo de retenção, favorecendo a Teoria do Traço Difuso. Observou-se que o IT é mais vulnerável à pressão do tempo do que o IA, apoiando a noção de que a extração temática é um processo mais vulnerável à monitorização.Research in false memories has shown that these appear to be more stable across time than true memories. If this phenomenon can be explained by the fuzzy trace theory, which defines the gist trace (responsible for false memories) as stable over time, it can be controversial for the activation / monitoring theory, taking into account that associative activation fades away rapidly. This research sought to confront both theories. After studying DRM lists, subjects performed a recognition test, which could be administered immediately or with a 7 days delay, where two critical items were tested - an associative one (AI) that corresponded to the associative activation, and a thematic one (TI) which corresponded to the thematic extraction. Response speed was also manipulated, with half of the sample responding at their own pace and the other half responding very quickly. Even though the AI was responsible for a larger number of false memories immediately after study, as expected it faded trough time, which is consistent with the studies of semantic priming. On the other hand, the false recognition of TI persisted after the 7 day retention interval, favoring the fuzzy trace theory. It was found that the TI is more vulnerable to the pressure of time than the AI, supporting the notion that thematic extraction is more vulnerable to monitoring processes.Carneiro, PaulaRepositório da Universidade de LisboaLapa, Ana Rute Martinho Fernandes Domingues2013-02-19T15:08:49Z20122012-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/7795porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T15:51:16Zoai:repositorio.ul.pt:10451/7795Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:32:31.420459Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv O percurso das memórias falsas : confronto entre a teoria da activação-monitorização e a teoria do traço difuso
title O percurso das memórias falsas : confronto entre a teoria da activação-monitorização e a teoria do traço difuso
spellingShingle O percurso das memórias falsas : confronto entre a teoria da activação-monitorização e a teoria do traço difuso
Lapa, Ana Rute Martinho Fernandes Domingues
Cognição social
Memórias falsas
Teses de mestrado - 2012
title_short O percurso das memórias falsas : confronto entre a teoria da activação-monitorização e a teoria do traço difuso
title_full O percurso das memórias falsas : confronto entre a teoria da activação-monitorização e a teoria do traço difuso
title_fullStr O percurso das memórias falsas : confronto entre a teoria da activação-monitorização e a teoria do traço difuso
title_full_unstemmed O percurso das memórias falsas : confronto entre a teoria da activação-monitorização e a teoria do traço difuso
title_sort O percurso das memórias falsas : confronto entre a teoria da activação-monitorização e a teoria do traço difuso
author Lapa, Ana Rute Martinho Fernandes Domingues
author_facet Lapa, Ana Rute Martinho Fernandes Domingues
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Carneiro, Paula
Repositório da Universidade de Lisboa
dc.contributor.author.fl_str_mv Lapa, Ana Rute Martinho Fernandes Domingues
dc.subject.por.fl_str_mv Cognição social
Memórias falsas
Teses de mestrado - 2012
topic Cognição social
Memórias falsas
Teses de mestrado - 2012
description Tese de mestrado, Psicologia (Secção de Cognição Social Aplicada), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2012
publishDate 2012
dc.date.none.fl_str_mv 2012
2012-01-01T00:00:00Z
2013-02-19T15:08:49Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10451/7795
url http://hdl.handle.net/10451/7795
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799134218162274304