Barreiras à higienização das mãos dos enfermeiros em Unidades de Cuidados Continuados: contributos para os enfermeiros gestores
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://web.esenfc.pt/?url=uuEinyhg |
Resumo: | Introdução: A prática da higienização das mãos (HM) reveste-se da maior importância assumindose como uma medida fundamental para a prevenção de infeções associadas aos cuidados de saúde e qualidade de cuidados, contribuindo para a segurança dos doentes e profissionais de saúde (Guedes et al, 2012). Também a DGS (2019) considera a HM como uma medida com grande impacto na prevenção e controlo das IACS e resistência aos antimicrobianos (RAM). Os enfermeiros têm um papel relevante na prevenção de complicações e na melhoraria da qualidade e eficiência dos cuidados prestados. Objetivo: Analisar as barreiras segundo a perceção dos enfermeiros, que dificultam a adesão às boas práticas de higiene das mãos nas unidades de cuidados continuados. Metodologia: Estudo de natureza quantitativa, transversal, descritivo-correlacional. A recolha de dados foi realizada (06 de abril de 2020 a 23 de setembro 2020) em três Unidades de Cuidados Continuados, em cidade da região Centro de Portugal. Foi aplicado um instrumento de recolha de dados às equipas de enfermagem, que incluía questões para avaliação das características sociodemográficas dos enfermeiros e questionário elaborado por Pisoeiro (2012): ?Barreira à Adesão à Higiene das Mãos?. às equipas de enfermagem, seguindo os procedimentos éticos. A análise dos dados foi realizada com o recurso a aplicação IBM SPSS (Statistical Package for the Social Sciences). Resultados: As dimensões ?Avaliação & Feedback? e ?Materiais e Equipamentos?, foram percecionadas pelos enfermeiros, como as barreiras mais importantes para a HM. As variáveis sociodemográficas não revelaram ter qualquer influência na forma como os enfermeiros percecionavam as barreiras à HM, com exceção do tempo de serviço na unidade de cuidados, que se correlacionou negativamente com a ?Liderança & Alertas Formais?. A ?Liderança & Alertas Formais? correlacionou-se positiva e significativamente, com as dimensões ?Materiais & Equipamentos?, Clima Organizacional? e ?Avaliação & Feedback?. Foi ainda verificado, que a dimensão ?Liderança & Alertas Formais? evidencia um efeito preditor na dimensão ?Avaliação & Feedback? (?=.73), na dimensão ?Clima Organizacional? (?=.38); e na dimensão ?Materiais e Equipamentos? (?=.49), explicando respetivamente 54%, 14% e 24% da variância explicada das referidas dimensões. . Conclusão: O enfermeiro gestor deverá conhecer quais as barreiras à HM, percecionadas pelos enfermeiros, para poder implementar medidas que aumentem a adesão a esta precaução básica de controlo de infeção, de forma a prevenir as infeções associadas aos cuidados de saúde. |
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