Envelhecimento ativo e redes de suporte em idosos portugueses
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.14/17088 |
Resumo: | O envelhecimento da população representa um dos fenómenos demográficos mais vincados das sociedades modernas do século XXI. Um dos traços mais salientes, atualmente, da sociedade portuguesa é a tendência para o crescimento da população idosa (Paúl & Fonseca, 2005). Portugal, atualmente, enfrenta uma realidade, que se carateriza pelas baixas taxas de natalidade e de mortalidade, com um aumento significativo do número de idosos no conjunto da população total do país (Paúl & Fonseca, 2005). Para além disso, com o aumento da esperança de vida e com melhores condições de saúde, a participação social e as redes de suporte social são tópicos sob os quais se têm dirigido as atenções. O objetivo central deste estudo é descrever e analisar a importância das redes de suporte social, em função da idade, da escolaridade e do género, em idosos portugueses que apresentam um “envelhecimento ativo” de acordo com o modelo de Envelhecimento Ativo da Organização Mundial de Saúde (2005), e em idosos que não apresentam esta condição. A amostra deste estudo empírico é constituída por 83 sujeitos (N=83), dos quais 41 têm algum tipo de participação social, desde atividade profissional a voluntariado, e os restantes 42 não têm qualquer tipo de participação social. O instrumento utilizado para a recolha de dados foi a Escala de Rede de Apoio Social (ERAS) (Lubben, 1988), que permite medir o nível de apoio percebido pelo sujeito fornecido pelos familiares, amigos e relações de confiança. A análise de resultados recolhidos permitiu verificar que não existem diferenças significativas quanto à rede de suporte social, no que diz respeito ao seu contributo para um envelhecimento ativo. O presente estudo permitiu reforçar a ideia de que é necessário colocar em prática algumas recomendações, que podem contribuir para uma reflexão da sociedade e dos responsáveis políticos, para que desta forma, se possa promover e dinamizar a participação social dos idosos. |
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Envelhecimento ativo e redes de suporte em idosos portuguesesEnvelhecimentoEnvelhecimento ativoRedes de suporte socialAgingActive agingSocial support networksDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::PsicologiaO envelhecimento da população representa um dos fenómenos demográficos mais vincados das sociedades modernas do século XXI. Um dos traços mais salientes, atualmente, da sociedade portuguesa é a tendência para o crescimento da população idosa (Paúl & Fonseca, 2005). Portugal, atualmente, enfrenta uma realidade, que se carateriza pelas baixas taxas de natalidade e de mortalidade, com um aumento significativo do número de idosos no conjunto da população total do país (Paúl & Fonseca, 2005). Para além disso, com o aumento da esperança de vida e com melhores condições de saúde, a participação social e as redes de suporte social são tópicos sob os quais se têm dirigido as atenções. O objetivo central deste estudo é descrever e analisar a importância das redes de suporte social, em função da idade, da escolaridade e do género, em idosos portugueses que apresentam um “envelhecimento ativo” de acordo com o modelo de Envelhecimento Ativo da Organização Mundial de Saúde (2005), e em idosos que não apresentam esta condição. A amostra deste estudo empírico é constituída por 83 sujeitos (N=83), dos quais 41 têm algum tipo de participação social, desde atividade profissional a voluntariado, e os restantes 42 não têm qualquer tipo de participação social. O instrumento utilizado para a recolha de dados foi a Escala de Rede de Apoio Social (ERAS) (Lubben, 1988), que permite medir o nível de apoio percebido pelo sujeito fornecido pelos familiares, amigos e relações de confiança. A análise de resultados recolhidos permitiu verificar que não existem diferenças significativas quanto à rede de suporte social, no que diz respeito ao seu contributo para um envelhecimento ativo. O presente estudo permitiu reforçar a ideia de que é necessário colocar em prática algumas recomendações, que podem contribuir para uma reflexão da sociedade e dos responsáveis políticos, para que desta forma, se possa promover e dinamizar a participação social dos idosos.The aging population is one of the hardest demographic phenomena of modern societies century. One of the salient features currently in Portuguese society is the tendency for the growth of the elderly population (Paul, and Fonseca, 2005). Portugal, currently facing a reality that is characterized by low birth rates and mortality, with a significant increase in the number of elderly in the total population (Paul, and Fonseca, 2005). Moreover, with increasing life expectancy and improving health, social participation and social support networks are topics that have drawn attention. The purpose of this study is to describe and analyze the importance of social support networks, depending on age, education and sex in the elderly Portuguese has "active aging," according to the model of active aging World Health (2005) and elderly people without this condition. An empirical study sample consists of 83 subjects (N = 83), of which 41 have some form of social participation voluntary professional activity, and the remaining 42 did not have any kind of social participation. The instrument used for data collection was the Scale of Social Support Network (ERAS) (Lubben, 1988), which measures the level of support received by the subject provided by family, friends and Trusts. The analysis of the data collected have shown that there are significant differences in the social support network, with respect to their contribution to active aging. This study has reinforced the idea that it is necessary to implement some recommendations that can contribute to a reflection of society and policy makers, so that in this way, you can promote and encourage social participation of older peopleFonseca, António Manuel Godinho daVeritati - Repositório Institucional da Universidade Católica PortuguesaRocha, Ana Margarida Pinto da Rocha2015-04-08T09:19:28Z2013-09-0720132013-09-07T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.14/17088porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-10-03T01:40:08Zoai:repositorio.ucp.pt:10400.14/17088Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:14:20.715574Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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O envelhecimento da população representa um dos fenómenos demográficos mais vincados das sociedades modernas do século XXI. Um dos traços mais salientes, atualmente, da sociedade portuguesa é a tendência para o crescimento da população idosa (Paúl & Fonseca, 2005). Portugal, atualmente, enfrenta uma realidade, que se carateriza pelas baixas taxas de natalidade e de mortalidade, com um aumento significativo do número de idosos no conjunto da população total do país (Paúl & Fonseca, 2005). Para além disso, com o aumento da esperança de vida e com melhores condições de saúde, a participação social e as redes de suporte social são tópicos sob os quais se têm dirigido as atenções. O objetivo central deste estudo é descrever e analisar a importância das redes de suporte social, em função da idade, da escolaridade e do género, em idosos portugueses que apresentam um “envelhecimento ativo” de acordo com o modelo de Envelhecimento Ativo da Organização Mundial de Saúde (2005), e em idosos que não apresentam esta condição. A amostra deste estudo empírico é constituída por 83 sujeitos (N=83), dos quais 41 têm algum tipo de participação social, desde atividade profissional a voluntariado, e os restantes 42 não têm qualquer tipo de participação social. O instrumento utilizado para a recolha de dados foi a Escala de Rede de Apoio Social (ERAS) (Lubben, 1988), que permite medir o nível de apoio percebido pelo sujeito fornecido pelos familiares, amigos e relações de confiança. A análise de resultados recolhidos permitiu verificar que não existem diferenças significativas quanto à rede de suporte social, no que diz respeito ao seu contributo para um envelhecimento ativo. O presente estudo permitiu reforçar a ideia de que é necessário colocar em prática algumas recomendações, que podem contribuir para uma reflexão da sociedade e dos responsáveis políticos, para que desta forma, se possa promover e dinamizar a participação social dos idosos. |
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