Treatment advances in sepsis and septic shock:

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marques, Adriana Pereira
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/57712
Resumo: Trabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, 2022, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia.
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spelling Treatment advances in sepsis and septic shock:modulating pro- and anti-inflammatory mechanismsSepsisSeptic shockInflammationImmunomodulationMestrado integrado - 2022Ciências da SaúdeTrabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, 2022, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia.Atualmente, sépsis define-se como uma disfunção orgânica provocada por uma reação desregulada do organismo à infeção que representa risco de vida, e afeta mais de 25 milhões de pessoas anualmente. Ainda mais perigoso, o choque séptico é um subtipo de sépsis definido por hipotensão persistente e taxas de mortalidade hospitalar superiores a 40%. Esta síndrome extremamente letal manifesta-se tipicamente por sinais e sintomas inespecíficos, e apesar de algoritmos clínicos ajudarem com o diagnóstico, não existe nenhum teste confirmatório. A sépsis é uma doença altamente heterogénea que se caracteriza por inflamação exagerada, falência de órgãos e imunossupressão concomitantes. A publicação de diretrizes terapêuticas contribuiu significativamente para a diminuição da mortalidade precoce, mas esta doença ainda representa um enorme fardo socioeconómico para os sobreviventes, as suas famílias, e para os sistemas de saúde. Apenas metade dos sobreviventes recuperam completamente, enquanto um terço morre durante o ano seguinte e um sexto desenvolve défices cognitivos permanentes. À medida que cada vez mais doentes entram numa fase mais crónica da doença, o foco da investigação tem-se alterado para novas terapêuticas imunomodulatórias, destinadas a combater a disfunção imunitária persistente. Doentes com sépsis que sobrevivem à fase de hiperinflamação frequentemente morrem de complicações a longo prazo, e apesar de décadas de ensaios clínicos direcionadas para esta fase da doença, de momento não existem terapêuticas específicas para sépsis. À medida que novos mecanismos fisiopatológicos têm sido descobertos, a terapêutica imunoestimulatória tem emergido como um possível caminho a seguir. Estratégias altamente investigadas incluem citocinas e fatores de crescimento, inibidores dos checkpoints imunitários e mesmo terapias celulares. Há muito a aprender com as outras doenças, e os ensaios clínicos de imunoterapia na área da oncologia, bem como a recente pandemia da COVID-19 têm influenciado bastante a investigação na área da sépsis. Apesar de a jornada em frente ser certamente difícil, a estratificação de doentes de acordo com o seu balanço imunitário e a utilização de terapêuticas de combinação representam um caminho promissor.Sepsis is currently defined as a life-threatening organ dysfunction caused by a dysregulated host response to infection, and it affects over 25 million people every year. Even more dangerous, septic shock is a subset of sepsis defined by persistent hypotension and hospital mortality rates higher than 40%. This extremely deadly syndrome commonly presents with nonspecific signs and symptoms, and although clinical scores help diagnose it, there is no confirmatory test. A highly heterogeneous disease, sepsis is characterized by an exacerbated inflammatory response, organ failure and immune suppression, which often overlap. The publication of treatment guidelines and bundles by the Surviving Sepsis Campaign has contributed to a significant improvement in early sepsis mortality, but this disease still represents an enormous burden on the lives of survivors, their families, and even healthcare-associated costs. Only half of sepsis survivors fully recover, while one-third die in the next year and one-sixth develop persistent cognitive impairment. Regardless, as more and more patients are surviving the initial stages of sepsis and entering a more protracted phase of the disease, research focus has shifted to novel immunomodulatory therapies, aiming at combating the persistent immune disruption. Sepsis patients who survive the hyperinflammation and subsequent organ damage often die from long-term complications like secondary infection, and despite decades of clinical trials targeting this stage of the disease, currently, no sepsis-specific therapies exist. As new pathophysiological mechanisms have been uncovered, immunostimulatory therapy has emerged as a promising path forward. Highly investigated treatment strategies include cytokines and growth factors, immune checkpoint inhibitors, and even cellular therapies. There is much to be learned from other, related illnesses, and immunotherapy trials in oncology, as well as the recent COVID-19 pandemic, have greatly informed sepsis research. Although the journey ahead is a long one, the stratification of patients according to their immune status and the employment of combination therapies represent a hopeful way forward.Rocha, João Pedro FidalgoRepositório da Universidade de LisboaMarques, Adriana Pereira2022-07-212022-06-132025-07-21T00:00:00Z2022-07-21T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/57712TID:203151658enginfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T17:05:37Zoai:repositorio.ul.pt:10451/57712Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:07:48.914189Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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