Fragilidade e redes sociais : um estudo com idosos a viver na comunidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barbosa, Carina Felícia Belo
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11960/2465
Resumo: Contexto e objetivos: A fragilidade é, para muitos autores, uma expressão problemática do envelhecimento da população que ainda não encontrou na literatura uma definição unânime e consensual. Gobbens e Assen (2014) apresentam uma definição multidimensional de fragilidade, assumindo que “a fragilidade é um estado dinâmico que afeta um indivíduo que sofre perdas em um ou mais domínios do funcionamento humano (físico, psicológico, social), causada pela em influência de uma variedade de variáveis e que aumenta o risco de efeitos adversos” (p.123). Este conceito assume uma importância crescente face ao envelhecimento da população e à preocupação em identificar sinais que permitam a prevenção, adiamento ou reversão. Hooyman e Kiyak (2011) referem que na etapa final do curso de vida, as necessidades de suporte social podem aumentar, provocadas pelas necessidades e mudanças na saúde, cognição e funcionamento emocional. A existência de uma rede social que funcione bem, na qual as pessoas mais velhas sintam que recebem o apoio necessário às suas necessidades, é apontado por Cramm e Nieboer (2013) como uma condição importante para a prevenção da fragilidade em idosos residentes na comunidade. A investigação comprova que idosos frágeis podem não receber o suporte social de que precisam para serem capazes de viver de forma independente na sua casa por mais tempo, o que aumenta a probabilidade de serem institucionalizados. Assim, o sentimento de pertença a uma rede social ativa e responsiva contribui para melhorar as condições de vida das pessoas idosas e prevenir a fragilidade. Neste contexto, estabelece-se como objetivos do presente estudo: (1) caraterizar sociodemograficamente os participantes em estudo; (2) identificar indicadores de fragilidade; (3) caracterizar as redes de suporte social dos idosos em estudo; e (4) analisar a relação entre fragilidade e redes sociais em pessoas mais velhas. Método: O presente estudo é de natureza quantitativa de tipo correlacional. Os participantes são100 idosos a residir na comunidade, sendo que 50 recebem apoio de serviços formais de retaguarda à velhice (Centro de Dia ou Serviço de Apoio Domiciliário) – Grupo A, enquanto que os restantes 50 não recebem apoio deste tipo de serviços – Grupo B. A avaliação dos participantes foi realizada com um protocolo constituído por dois instrumentos: 1) TILBURG FRAILTY INDICATOR; 2) Escala Breve de Redes Sociais de Lubben 6 Resultados: Os participantes são maioritariamente do género feminino (64%), casados (62%), com escolaridade entre 1 e 4 anos (79%) e rendimentos iguais ou inferiores a 500€ mensais (61%), com idade média de 77 anos (DP=6,64). Analisando os determinantes do curso de vida e a fragilidade, constatamos que os participantes mais frágeis são os participantes que não recebem serviços formais de retaguarda à velhice (58,0%), mais velhos (idades ≥76), com baixa escolaridade (M=3,0; DP=1,3), com estilo de vida pouco saudável (47,1%), e que apresentam comorbilidades (64,6%). Relativamente ao contexto de vida e os três domínios de fragilidade constatamos que são os idosos do Grupo A que apresentam valores médios de fragilidade superiores no domínio total (M=6,04; DP=3,23), físico (M=3,38; DP=2,16), psicológico (M=1,50; DP=0,93) e social (M=1,16; DP=0,98). No que se refere à rede social, os participantes com maior risco de isolamento social pertencem ao Grupo B (38%), sendo que os participantes com menor risco de isolamento social são participantes do género masculino (91,7%), casados (90,3%) e com rendimentos iguais ou inferiores a 500€ (88,5%). A análise da associação entre fragilidade e rede social permite verificar que níveis superiores de fragilidade estão associados a rede social (total, família e amigos) mais pobre (r=-0,321, p<0,001; r=-0,242, p<0,05; r=-0,289, p<0,01). Conclusão. A evidência reunida poderá ser tomada como ponto de partida para compreender a relação entre fragilidade e redes sociais em idosos residentes na comunidade, permitindo definir linhas de intervenção para identificar, prevenir e intervir no âmbito da fragilidade e das redes socais.
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Hooyman e Kiyak (2011) referem que na etapa final do curso de vida, as necessidades de suporte social podem aumentar, provocadas pelas necessidades e mudanças na saúde, cognição e funcionamento emocional. A existência de uma rede social que funcione bem, na qual as pessoas mais velhas sintam que recebem o apoio necessário às suas necessidades, é apontado por Cramm e Nieboer (2013) como uma condição importante para a prevenção da fragilidade em idosos residentes na comunidade. A investigação comprova que idosos frágeis podem não receber o suporte social de que precisam para serem capazes de viver de forma independente na sua casa por mais tempo, o que aumenta a probabilidade de serem institucionalizados. Assim, o sentimento de pertença a uma rede social ativa e responsiva contribui para melhorar as condições de vida das pessoas idosas e prevenir a fragilidade. Neste contexto, estabelece-se como objetivos do presente estudo: (1) caraterizar sociodemograficamente os participantes em estudo; (2) identificar indicadores de fragilidade; (3) caracterizar as redes de suporte social dos idosos em estudo; e (4) analisar a relação entre fragilidade e redes sociais em pessoas mais velhas. Método: O presente estudo é de natureza quantitativa de tipo correlacional. Os participantes são100 idosos a residir na comunidade, sendo que 50 recebem apoio de serviços formais de retaguarda à velhice (Centro de Dia ou Serviço de Apoio Domiciliário) – Grupo A, enquanto que os restantes 50 não recebem apoio deste tipo de serviços – Grupo B. A avaliação dos participantes foi realizada com um protocolo constituído por dois instrumentos: 1) TILBURG FRAILTY INDICATOR; 2) Escala Breve de Redes Sociais de Lubben 6 Resultados: Os participantes são maioritariamente do género feminino (64%), casados (62%), com escolaridade entre 1 e 4 anos (79%) e rendimentos iguais ou inferiores a 500€ mensais (61%), com idade média de 77 anos (DP=6,64). Analisando os determinantes do curso de vida e a fragilidade, constatamos que os participantes mais frágeis são os participantes que não recebem serviços formais de retaguarda à velhice (58,0%), mais velhos (idades ≥76), com baixa escolaridade (M=3,0; DP=1,3), com estilo de vida pouco saudável (47,1%), e que apresentam comorbilidades (64,6%). Relativamente ao contexto de vida e os três domínios de fragilidade constatamos que são os idosos do Grupo A que apresentam valores médios de fragilidade superiores no domínio total (M=6,04; DP=3,23), físico (M=3,38; DP=2,16), psicológico (M=1,50; DP=0,93) e social (M=1,16; DP=0,98). No que se refere à rede social, os participantes com maior risco de isolamento social pertencem ao Grupo B (38%), sendo que os participantes com menor risco de isolamento social são participantes do género masculino (91,7%), casados (90,3%) e com rendimentos iguais ou inferiores a 500€ (88,5%). A análise da associação entre fragilidade e rede social permite verificar que níveis superiores de fragilidade estão associados a rede social (total, família e amigos) mais pobre (r=-0,321, p<0,001; r=-0,242, p<0,05; r=-0,289, p<0,01). Conclusão. A evidência reunida poderá ser tomada como ponto de partida para compreender a relação entre fragilidade e redes sociais em idosos residentes na comunidade, permitindo definir linhas de intervenção para identificar, prevenir e intervir no âmbito da fragilidade e das redes socais.Context and aims: Fragility is, for many authors, a problematic expression of an aging population that has not yet found a unanimous and consensual definition in the literature. Gobbens and Assen (2014) present a multidimensional definition of fragility, assuming that “Fragility is a dynamic state that affects an individual who suffers losses in one or more domains of human functioning (physical, psychological, social), caused by the influence of a variety of variables and that increases the risk of adverse effects ”(p.123). This concept assumes an increasing importance in view of the aging population and the concern to identify signs that allow prevention, postponement or reversal. Hooyman and Kiyak (2011) refer that in the final stage of the life course, the needs for social support may increase, caused by the needs and changes in health, cognition and emotional functioning. The existence of a well-functioning social network, in which older people feel they receive the necessary support for their needs, is pointed out by Cramm and Nieboer (2013) as an important condition for the prevention of frailty in elderly residents in the community. Research shows that frail elderly people may not receive the social support they need to be able to live independently in their home for longer, which increases the likelihood of being institutionalized. Thus, the feeling of belonging to an active and responsive social network contributes to improving the living conditions of the elderly and preventing frailty. In this context, the objectives of this study are established: (1) to characterize sociodemographically the participants in the study; (2) identifying indicators of fragility; (3) to characterize the social support networks of the elderly people under study; and (4) to analyze the relationship between frailty and social networks in older people. Method: The present study is of a quantitative nature of a correlational type. Participants are 100 elderly people residing in the community, 50 of whom receive support from formal back-up services (Day Care or Home Support Service) - Group A, while the remaining 50 do not receive support from this type of service - Group B The evaluation of the participants was carried out with a protocol consisting of two instruments: 1) TILBURG FRAILTY INDICATOR; 2) Lubben Brief Social Network Scale 6 Results: The participants are mostly female (64%), married (62%), with education between 1 and 4 years (79%) and income equal to or less than € 500 per month (61%), with an average age of 77 years (DP= 6.64). Analyzing the determinants of the life course and fragility, we found that the most fragile participants are those who do not receive formal services to support old age (58.0%), older (ages ≥76), with low education (M = 3.0; SD = 1.3), with an unhealthy lifestyle (47.1%), and with comorbidities (64.6%). Regarding the context of life and the three frailty domains, we found that it is the elderly in Group A who have higher mean frailty values in the total domain (M = 6.04; SD = 3.23), physical (M = 3.38 ; DP = 2.16), psychological (M = 1.50; DP= 0.93) and social (M = 1.16; DP= 0.98). With regard to the social network, the participants with the highest risk of social isolation belong to Group B (38%), with the participants with the lowest risk of social isolation being male participants (91.7%), married (90, 3%) and with an income equal to or less than € 500 (88.5%). The analysis of the association between frailty and social network allows to verify that higher levels of frailty are associated with the poorer social network (total, family and friends) (r = -0.321, p <0.001; r = -0.242, p <0.05 ; r = -0.289, p <0.01). Conclusion: The evidence gathered can be taken as a starting point to understand the relationship between frailty and social networks in elderly residents in the community, allowing to define lines of intervention to identify, prevent and intervene in the scope of frailty and social networks.2020-12-15T16:40:24Z2020-07-20T00:00:00Z2020-07-20info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/20.500.11960/2465TID:202556107porBarbosa, Carina Felícia Beloinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-14T07:40:39Zoai:repositorio.ipvc.pt:20.500.11960/2465Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:44:19.472140Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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