Gatekeeping de notícias na era dos media sociais: alguém ainda guarda os portões?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brito, Gonçalo Nuno Maurício
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/8866
Resumo: Pensar em gatekeeping jornalístico é pensar nas pesadas instituições jornalísticas – jornais, revistas, estações de televisão, estações de rádio, etc. – que nos acompanham há tempo suficiente para serem a norma. É pensar em informação unidirecional, produzida por essas instituições que decidem o que é mais importante sabermos ou não sabermos. Mas algo mudou nessa norma. A massificação do acesso à internet e das plataformas nelas contidas (Web 2.0), em particular os media sociais, e a ―digitalização do mundo‖, tem vindo a operar mudanças extraordinárias na forma como produzimos e consumimos informação. Atualmente, Qualquer pessoa com literacias, acesso e vontade pode criar um conteúdo, distribuí-lo online e criar a sua própria audiência. Seguindo a mesma lógica, qualquer pessoa pode também aceder a praticamente qualquer tipo de informação. O fluxo de informação deixou de ser unidirecional o que significa que, potencialmente, os gatekeepers tradicionais têm cada vez menos poder. Esta dissertação foca-se na forma como estas mudanças estão a afetar o processo de consumo e distribuição dessa informação, mais especificamente, no que toca s notícias. Pretende-se compreender qual o peso das instituições tradicionais e dos utilizadores que criam conteúdos, no ecossistema de notícias online, tentando assim apurar onde se situa o processo de gatekeeping nesse ecossistema.
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