Efeitos da Idade e Género nos Níveis de Força Muscular de Flexão e Dorsiflexão Plantar da Articulação Tibiotársica e a sua Implicação na Estabilidade Postural e Aptidão Física.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marques, Miguel A L
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10314/5344
Resumo: O objetivo deste estudo consistiu em caracterizar os efeitos da idade e género nos níveis de força muscular de flexão e dorsiflexão plantar da articulação tibiotársica e a sua implicação na estabilidade postural e aptidão física funcional. A amostra foi constituída por 42 indivíduos, 22 jovens adultos sendo 11 homens (22,09 ± 2,02 anos) e 11 mulheres (22,27 ± 3,35 anos) com idades compreendidas entre 18 e 30 anos e 20 idosos, 10 homens (68,60 ± 4,99 anos) e 10 mulheres (63,91 ± 12,08 anos) com idades acima de 59 anos. Os indivíduos foram avaliados quanto à capacidade funcional (velocidade de marcha aos 4 metros, levantar e sentar da cadeira e alcance funcional), estabilidade postural (deslocamento da oscilação do COP avaliado através de plataforma) e variáveis da força muscular dos flexores e extensores da articulação tibiotársica (torque máximo e trabalho). Os resultados mostraram que tanto os jovens como os idosos ativos apresentam a mesma velocidade de marcha (P = 0,215). Quanto à estabilidade postural os idosos apresentaram menor estabilidade do que os jovens nos testes de equilíbrio estático realizados (P ≤ 0,002). Os jovens apresentam maiores valores de torque máximo dos flexores (P = 0,002) e dorsiflexores (P = 0,079) plantares do que os idosos. Quando os valores de torque são normalizados à quantidade de massa magra não se verificaram diferenças entre jovens e idosos, à exceção dos flexores plantares (P = 0,038). As correlações entre as variáveis estudadas foram moderadas, como exceção da relação entre a tarefa de sentar e levantar da cadeira e o torque máximo isocinético dos flexores plantares e dorsiflexores plantares (quando relativizados apenas à massa corporal) que foi moderada a forte. Estes resultados permitem concluir que os idosos apesar de fisicamente ativos, apresentaram um declínio do equilíbrio estático e da força muscular relativa dos flexores plantares comparativamente aos jovens. As mulheres idosas apresentam um declínio funcional mais acelerado do que os homens mais velhos.
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