Taciturnidade e silêncio: para a história do silêncio monástico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Matoso, José
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/9857
Resumo: O silêncio simultaneamente contemplativo e afectivo cultivado em meios monásticos ocidentais parece nascer entre os cluniacenses (concretamente com o abade Odo, 927-942), e seguir uma tradição que se transmite através de Guilherme de St-Thierry e de Aelredo de Rievaulx (ambos ligados à espiritualidade cisterciense), da segunda ou terceira geração dos cartuxos, e finalmente de Mestre Eckhart e do seu discípulo João Tauler. Nas origens do monaquismo oriental e ocidental considerava-se sobretudo a sua forma ascética. A tradição mística derivada da teologia apofática inspirada nos escritos de Dionísio Areopagita suscitou uma grande quantidade de obras místicas, sobretudo nos autores de S. Victor de Paris e seus sucessores, mas era considerada demasiado especulativa pelos autores monásticos mais acessíveis como o que redigiu The Cloud of Unknowing e o próprio Tauler.
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