Estudo comparativo entre toxina botulínica e bupivacaína para infiltração de pontos-gatilho em síndrome miofascial crônica
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942005000200011 |
Resumo: | JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Existem controvérsias sobre a eficácia da toxina botulínica em relação ao anestésico local para infiltração de pontos-gatilho. O objetivo deste estudo é comparar o efeito analgésico da toxina botulínica com o da bupivacaína, para infiltração em pontos-gatilho de síndrome miofascial crônica. MÉTODO: Foram avaliados 20 pacientes, divididos em dois grupos. Os pacientes do G1 (n = 10) receberam 25U de toxina botulínica e os do G2 (n = 10), bupivacaína a 0,25%, em um a três pontos-gatilho, sendo 0,5 mL por ponto. Os pacientes foram avaliados semanalmente, durante 8 semanas. Foram associados 35 mg de orfenadrina, e 300 mg de dipirona, a cada 8 horas, e os pacientes foram submetidos à estimulação elétrica transcutânea, duas vezes por semana, durante 1 hora por sessão. A intensidade da dor foi avaliada através da escala numérica verbal e a qualidade da analgesia, pelo paciente, nos momentos zero (antes da injeção), e após 30 minutos, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 semanas. Os resultados foram submetidos à análise estatística (Mann-Whitney e Exato de Fisher). RESULTADOS: Após 30 minutos da aplicação e com 1 e 4 semanas, a intensidade da dor no G1 foi menor que no G2. Após 2, 3, 5, 7 e 8 semanas da infiltração, não houve diferença significativa entre os grupos. A qualidade da analgesia foi considerada melhor pelos pacientes do G1 que do G2, exceto após 2 semanas. CONCLUSÕES: O efeito analgésico foi melhor com toxina botulínica (25 U) que com bupivacaína a 0,25% para infiltração de pontos-gatilho. |
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Estudo comparativo entre toxina botulínica e bupivacaína para infiltração de pontos-gatilho em síndrome miofascial crônicaANESTÉSICOS, Local/bupivacaínaDROGAS/toxina botulínica ATÉCNICAS ANESTÉSICAS/infiltração de pontos-gatilhoJUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Existem controvérsias sobre a eficácia da toxina botulínica em relação ao anestésico local para infiltração de pontos-gatilho. O objetivo deste estudo é comparar o efeito analgésico da toxina botulínica com o da bupivacaína, para infiltração em pontos-gatilho de síndrome miofascial crônica. MÉTODO: Foram avaliados 20 pacientes, divididos em dois grupos. Os pacientes do G1 (n = 10) receberam 25U de toxina botulínica e os do G2 (n = 10), bupivacaína a 0,25%, em um a três pontos-gatilho, sendo 0,5 mL por ponto. Os pacientes foram avaliados semanalmente, durante 8 semanas. Foram associados 35 mg de orfenadrina, e 300 mg de dipirona, a cada 8 horas, e os pacientes foram submetidos à estimulação elétrica transcutânea, duas vezes por semana, durante 1 hora por sessão. A intensidade da dor foi avaliada através da escala numérica verbal e a qualidade da analgesia, pelo paciente, nos momentos zero (antes da injeção), e após 30 minutos, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 semanas. Os resultados foram submetidos à análise estatística (Mann-Whitney e Exato de Fisher). RESULTADOS: Após 30 minutos da aplicação e com 1 e 4 semanas, a intensidade da dor no G1 foi menor que no G2. Após 2, 3, 5, 7 e 8 semanas da infiltração, não houve diferença significativa entre os grupos. A qualidade da analgesia foi considerada melhor pelos pacientes do G1 que do G2, exceto após 2 semanas. CONCLUSÕES: O efeito analgésico foi melhor com toxina botulínica (25 U) que com bupivacaína a 0,25% para infiltração de pontos-gatilho.Sociedade Brasileira de Anestesiologia2005-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942005000200011Revista Brasileira de Anestesiologia v.55 n.2 2005reponame:Revista Brasileira de Anestesiologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA)instacron:SBA10.1590/S0034-70942005000200011info:eu-repo/semantics/openAccessUnno,Eduardo KeiichiSakata,Rioko KimikoIssy,Adriana Machadopor2005-06-01T00:00:00Zoai:scielo:S0034-70942005000200011Revistahttps://www.sbahq.org/revista/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sba2000@openlink.com.br1806-907X0034-7094opendoar:2005-06-01T00:00Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) - Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA)false |
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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Existem controvérsias sobre a eficácia da toxina botulínica em relação ao anestésico local para infiltração de pontos-gatilho. O objetivo deste estudo é comparar o efeito analgésico da toxina botulínica com o da bupivacaína, para infiltração em pontos-gatilho de síndrome miofascial crônica. MÉTODO: Foram avaliados 20 pacientes, divididos em dois grupos. Os pacientes do G1 (n = 10) receberam 25U de toxina botulínica e os do G2 (n = 10), bupivacaína a 0,25%, em um a três pontos-gatilho, sendo 0,5 mL por ponto. Os pacientes foram avaliados semanalmente, durante 8 semanas. Foram associados 35 mg de orfenadrina, e 300 mg de dipirona, a cada 8 horas, e os pacientes foram submetidos à estimulação elétrica transcutânea, duas vezes por semana, durante 1 hora por sessão. A intensidade da dor foi avaliada através da escala numérica verbal e a qualidade da analgesia, pelo paciente, nos momentos zero (antes da injeção), e após 30 minutos, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 semanas. Os resultados foram submetidos à análise estatística (Mann-Whitney e Exato de Fisher). RESULTADOS: Após 30 minutos da aplicação e com 1 e 4 semanas, a intensidade da dor no G1 foi menor que no G2. Após 2, 3, 5, 7 e 8 semanas da infiltração, não houve diferença significativa entre os grupos. A qualidade da analgesia foi considerada melhor pelos pacientes do G1 que do G2, exceto após 2 semanas. CONCLUSÕES: O efeito analgésico foi melhor com toxina botulínica (25 U) que com bupivacaína a 0,25% para infiltração de pontos-gatilho. |
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