O uso da estreptoquinase no tratamento da oclusão arterial aguda pós-cateterização da artéria femoral em crianças com menos de 10 kg

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mandelli,Nilo César Barbosa
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Nhuch,Cláudio, Fontes,Paulo Roberto, Paiva,Haroldo Diez, Rossi,Raul, Pereira,Mario Frederico Chagas, Perini,Silvio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal Vascular Brasileiro (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492007000100007
Resumo: CONTEXTO: O tratamento da oclusão arterial aguda em menores de 5 kg tem constituído tema de discussão. OBJETIVOS: Avaliar o tratamento do quadro da oclusão arterial aguda pós-cateterismo da artéria femoral em crianças com menos de 10 kg com o uso de heparina isolada e também associada com estreptoquinase, e comparar os resultados do exame físico (como diagnóstico), da reversão da oclusão arterial, de complicações e de exames laboratoriais nos dois métodos MÉTODOS: Trinta casos de oclusão da artéria femoral foram identificados em 1.583 cateterismos em crianças no Instituto de Cardiologia de Porto Alegre, entre 1992 e 2000. Os pacientes foram divididos em dois grupos: um usou apenas heparina (14 casos), e o outro usou heparina associada com estreptoquinase (16 casos). Os exames laboratoriais (tempo de protrombina, tempo de tromboplastina parcial ativado e fibrinogênio) coletados antes e durante a infusão intravenosa foram avaliados estatisticamente, assim como o tempo de uso da medicação, as complicações e os resultados. RESULTADOS: O exame físico mostrou-se método fidedigno para avaliar a oclusão; no grupo que utilizou a associação de heparina e estreptoquinase, houve a resolução de 87% dos casos de oclusão arterial, e a principal complicação foi sangramento no sítio de punção em 56,3% dos pacientes. Os resultados apresentaram p < 0,05. Os exames laboratoriais não tiveram significado estatístico. CONCLUSÃO: A estreptoquinase associada com a heparina é mais efetiva do que a heparina isolada no tratamento da oclusão arterial aguda da artéria femoral pós-cateterismo, tanto que sua associação apresenta uma redução do risco relativo de 88% em relação à heparina isolada.
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