Etnobotânica de Plantas Medicinais no Assentamento Monjolinho, município de Anastácio, Mato Grosso do Sul, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cunha,Simone Alves da
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Bortolotto,Ieda Maria
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Acta Botanica Brasilica
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062011000300022
Resumo: O objetivo desse trabalho foi realizar um estudo etnobotânico sobre as plantas medicinais utilizadas pelos moradores do assentamento Monjolinho, Anastácio, Mato Grosso do Sul. Foram entrevistados através do método bola de neve 35 moradores (33 mulheres). As espécies (210) pertencem a 72 famílias, destacando-se as nativas do Cerrado, sendo o restante cultivado próximos das casas. Fabaceae e Asteraceae foram as mais citadas. Das 23 espécies de Fabaceae, 20 são nativas. As espécies que obtiveram o maior número de citações foram jatobá (Hymenaea spp.) e o barbatimão (Stryphnodendron obovatum Benth.) e as com índice de concordância de uso (CUP) alto foram barbatimão (S. obovatum) e cancorosa (Maytenus ilicifolia (Schrad.) Planch). As folhas foram as partes mais utilizadas. As doenças do aparelho respiratório e geniturinário foram as mais citadas. A diversidade (H'= 5,03) de uso das espécies é alta. O conhecimento foi adquirido entre amigos (37%), cursos (17%) ou família (39%) e mostra que, ao longo do tempo, há expressivo aproveitamento das espécies medicinais e conhecimento da comunidade.
id SBB-1_3df9d299afc0978589812805ccc3e003
oai_identifier_str oai:scielo:S0102-33062011000300022
network_acronym_str SBB-1
network_name_str Acta Botanica Brasilica
repository_id_str
spelling Etnobotânica de Plantas Medicinais no Assentamento Monjolinho, município de Anastácio, Mato Grosso do Sul, BrasilCerradoespécies nativastransmissão de conhecimentoO objetivo desse trabalho foi realizar um estudo etnobotânico sobre as plantas medicinais utilizadas pelos moradores do assentamento Monjolinho, Anastácio, Mato Grosso do Sul. Foram entrevistados através do método bola de neve 35 moradores (33 mulheres). As espécies (210) pertencem a 72 famílias, destacando-se as nativas do Cerrado, sendo o restante cultivado próximos das casas. Fabaceae e Asteraceae foram as mais citadas. Das 23 espécies de Fabaceae, 20 são nativas. As espécies que obtiveram o maior número de citações foram jatobá (Hymenaea spp.) e o barbatimão (Stryphnodendron obovatum Benth.) e as com índice de concordância de uso (CUP) alto foram barbatimão (S. obovatum) e cancorosa (Maytenus ilicifolia (Schrad.) Planch). As folhas foram as partes mais utilizadas. As doenças do aparelho respiratório e geniturinário foram as mais citadas. A diversidade (H'= 5,03) de uso das espécies é alta. O conhecimento foi adquirido entre amigos (37%), cursos (17%) ou família (39%) e mostra que, ao longo do tempo, há expressivo aproveitamento das espécies medicinais e conhecimento da comunidade.Sociedade Botânica do Brasil2011-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062011000300022Acta Botanica Brasilica v.25 n.3 2011reponame:Acta Botanica Brasilicainstname:Sociedade Botânica do Brasil (SBB)instacron:SBB10.1590/S0102-33062011000300022info:eu-repo/semantics/openAccessCunha,Simone Alves daBortolotto,Ieda Mariapor2011-11-30T00:00:00Zoai:scielo:S0102-33062011000300022Revistahttps://www.scielo.br/j/abb/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpacta@botanica.org.br||acta@botanica.org.br|| f.a.r.santos@gmail.com1677-941X0102-3306opendoar:2011-11-30T00:00Acta Botanica Brasilica - Sociedade Botânica do Brasil (SBB)false
dc.title.none.fl_str_mv Etnobotânica de Plantas Medicinais no Assentamento Monjolinho, município de Anastácio, Mato Grosso do Sul, Brasil
title Etnobotânica de Plantas Medicinais no Assentamento Monjolinho, município de Anastácio, Mato Grosso do Sul, Brasil
spellingShingle Etnobotânica de Plantas Medicinais no Assentamento Monjolinho, município de Anastácio, Mato Grosso do Sul, Brasil
Cunha,Simone Alves da
Cerrado
espécies nativas
transmissão de conhecimento
title_short Etnobotânica de Plantas Medicinais no Assentamento Monjolinho, município de Anastácio, Mato Grosso do Sul, Brasil
title_full Etnobotânica de Plantas Medicinais no Assentamento Monjolinho, município de Anastácio, Mato Grosso do Sul, Brasil
title_fullStr Etnobotânica de Plantas Medicinais no Assentamento Monjolinho, município de Anastácio, Mato Grosso do Sul, Brasil
title_full_unstemmed Etnobotânica de Plantas Medicinais no Assentamento Monjolinho, município de Anastácio, Mato Grosso do Sul, Brasil
title_sort Etnobotânica de Plantas Medicinais no Assentamento Monjolinho, município de Anastácio, Mato Grosso do Sul, Brasil
author Cunha,Simone Alves da
author_facet Cunha,Simone Alves da
Bortolotto,Ieda Maria
author_role author
author2 Bortolotto,Ieda Maria
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Cunha,Simone Alves da
Bortolotto,Ieda Maria
dc.subject.por.fl_str_mv Cerrado
espécies nativas
transmissão de conhecimento
topic Cerrado
espécies nativas
transmissão de conhecimento
description O objetivo desse trabalho foi realizar um estudo etnobotânico sobre as plantas medicinais utilizadas pelos moradores do assentamento Monjolinho, Anastácio, Mato Grosso do Sul. Foram entrevistados através do método bola de neve 35 moradores (33 mulheres). As espécies (210) pertencem a 72 famílias, destacando-se as nativas do Cerrado, sendo o restante cultivado próximos das casas. Fabaceae e Asteraceae foram as mais citadas. Das 23 espécies de Fabaceae, 20 são nativas. As espécies que obtiveram o maior número de citações foram jatobá (Hymenaea spp.) e o barbatimão (Stryphnodendron obovatum Benth.) e as com índice de concordância de uso (CUP) alto foram barbatimão (S. obovatum) e cancorosa (Maytenus ilicifolia (Schrad.) Planch). As folhas foram as partes mais utilizadas. As doenças do aparelho respiratório e geniturinário foram as mais citadas. A diversidade (H'= 5,03) de uso das espécies é alta. O conhecimento foi adquirido entre amigos (37%), cursos (17%) ou família (39%) e mostra que, ao longo do tempo, há expressivo aproveitamento das espécies medicinais e conhecimento da comunidade.
publishDate 2011
dc.date.none.fl_str_mv 2011-09-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062011000300022
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062011000300022
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0102-33062011000300022
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Botânica do Brasil
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Botânica do Brasil
dc.source.none.fl_str_mv Acta Botanica Brasilica v.25 n.3 2011
reponame:Acta Botanica Brasilica
instname:Sociedade Botânica do Brasil (SBB)
instacron:SBB
instname_str Sociedade Botânica do Brasil (SBB)
instacron_str SBB
institution SBB
reponame_str Acta Botanica Brasilica
collection Acta Botanica Brasilica
repository.name.fl_str_mv Acta Botanica Brasilica - Sociedade Botânica do Brasil (SBB)
repository.mail.fl_str_mv acta@botanica.org.br||acta@botanica.org.br|| f.a.r.santos@gmail.com
_version_ 1752126660097867776