Comparações florísticas e estruturais entre comunidades de Floresta Ombrófila Aberta com diferentes idades, no Município de Areia, PB, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira,Francieldo Xavier de
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Andrade,Leonaldo Alves de, Félix,Leonardo Pessoa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Acta Botanica Brasilica
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062006000400011
Resumo: O presente estudo foi desenvolvido na Reserva Ecológica Estadual Mata do Pau-Ferro, localizada na Microrregião do Brejo Paraibano, Município de Areia. Com o objetivo de avaliar comparativamente a estrutura e a composição florística de floresta em trechos de diferentes idades, foram selecionadas seis capoeiras, assim caracterizadas: duas capoeiras de sete anos (C7); duas de 15 anos (C15) e duas de 20 anos (C20). Em cada uma das capoeiras foram plotados três transcectos medindo 4×35 m, nos quais foi efetuado o inventário do estrato arbustivo-arbóreo e da regeneração natural. Todos os indivíduos que apresentavam altura > 0,2 m foram identificados pelo nome popular, tomados o diâmetro ao nível do solo e a altura total. Foram amostrados 4.997 indivíduos, pertencentes a 40 famílias, 74 gêneros e 90 espécies, em uma área amostral total de 2.520 m². A área basal nas capoeiras de diferentes idades foi de 2,5; 11,5 e 37,6 m² ha-1 para C7, C15 e C20, respectivamente. As espécies que apresentaram os maiores Valores de Importância nos três grupos de capoeiras foram: Diplotropis purpurea (Rich) Amchoff, Machaerium aculeatum Raddi, Erytroxylum pauferrense Plowman, Albizia polycephala (Benth.) Killip, Verbesina diversifolia DC., Allophylus laevigatus Radlk, Guapira opposita (Vell.) Reitz, Malouetia cestroides Muell. Arg. e Talisia esculenta (A. St.-Hil.) Radlk. Constatou-se que há um aumento em complexidade das comunidades com o tempo após distúrbio, resultante do ingresso de novas espécies (aumento da riqueza), aumento da biomassa (área basal), densidade e eqüitabilidade. A estrutura da floresta de 20 anos aproxima-se do esperado para florestas maduras, com base na distribuição dos indivíduos entre classes de tamanho.
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