Padrões espaciais e ecológicos de espécies arbóreas refletem a estrutura em mosaicos de uma floresta subtropical

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Loregian,Alexandre Copatti
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Silva,Bruno Barbosa, Zanin,Elisabete Maria, Decian,Vanderlei Secretti, Henke-Oliveira,Carlos, Budke,Jean Carlos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Acta Botanica Brasilica
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062012000300009
Resumo: A abundância e distribuição espacial das espécies podem ser reflexos das necessidades do seu nicho ecológico, além de reflexos das variações ambientais no tempo e espaço. Os objetivos do presente trabalho foram analisar a distribuição espacial e grupos ecológicos das espécies arbóreas em um remanescente de floresta subtropical e avaliar a interferência destes padrões sobre métricas de riqueza e diversidade. Os padrões espaciais foram avaliados considerando uma área amostral de 1 ha dividida em unidades amostrais contíguas de 10 x 10 m, onde todos os indivíduos com perímetro à altura do peito > 15 cm foram amostrados. A descrição dos padrões foi obtida por meio de correlogramas (índice I de Moran), considerando diversas classes de distância, índices de agregação e diagramas de superfície. A co-ocorrência entre espécies foi analisada por meio de índices de associação espacial. A maioria das espécies apresentou distribuição agrupada e com autocorrelação espacial positiva, sobretudo para as menores classes de distância, indicando a formação de pequenos grupos de indivíduos. Da mesma forma, 17 espécies apresentaram associações espaciais (co-ocorrências), formando densos agrupamentos e, embora não tenham interferido sobre a riqueza específica, Casearia sylvestris e Ocotea diospyrifolia diminuíram a equabilidade em alguns setores da área. Espécies tolerantes à sombra apresentaram-se associadas, bem como, espécies dependentes de luz, indicando que a dinâmica de mosaicos pode interferir diretamente sobre a distribuição das espécies, sobretudo pela limitação de dispersão.
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