Estrutura e dinâmica da regeneração natural de uma mata de galeria no Distrito Federal, Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Acta Botanica Brasilica |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062005000400016 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi analisar as mudanças na estrutura e composição florística da regeneração natural na mata de galeria do Gama, localizada na Fazenda Água Limpa, no Distrito Federal, durante o período de 13 anos (1986-1999) e detectar padrões associados entre ambientes de borda e interior de mata. Foram alocadas 151 parcelas permanentes de 10×20 m ao longo de dez linhas, para amostrar a vegetação arbórea. Cada parcela conteve sub-parcelas de 5×5 m (arvoretas) e de 2×2 m (mudas) para a amostragem da regeneração natural (juvenis). Foram amostradas dez parcelas adicionais na condição de borda de mata para comparação da diversidade florística entre a borda e o interior da mata. As famílias predominantes foram praticamente as mesmas para as categorias de arvoretas e mudas: Myrtaceae, Melastomastaceae, Proteaceae e Lauraceae. Metrodorea pubescens A. St.-Hil. & Tul. e Amaioua guianensis Aubl. obtiveram maior densidade relativa nos dois estágios. As espécies da borda foram praticamente as mesmas daquelas amostradas no interior da mata, sendo que apenas algumas espécies, como Bauhinia rufa e Campomanesia eugenioides, não ocorreram no interior da mata. A classificação por TWINSPAN separou duas comunidades distintas tanto para as parcelas de borda como para as parcelas do interior da mata, formadas por espécies de acordo com seu requerimento por água. A mata do Gama não tem sofrido distúrbios e a grande maioria das espécies estava presente nas duas categorias de tamanho, com poucas exceções, indicando estabilidade na composição florística e estrutura ao longo do tempo, apesar de uma redução na densidade das populações. |
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