Ligadura videotoracoscópica da persistência do canal arterial
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2000 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382000000200008 |
Resumo: | OBJETIVO: Demonstrar a técnica de fechamento da Persistência do Canal Arterial (PCA), destacando a simplicidade e singularidade do método. CASUÍSTICA E MÉTODO: No período de março de 1994 a novembro de 1999, 40 pacientes (pac), com idade entre 8 meses e 17 anos e predominando o sexo masculino, foram submetidos a operação de fechamento da PCA através de videotoracoscopia. O paciente é colocado em decúbito lateral direito, sob anestesia geral com intubação seletiva do pulmão direito. São usados quatro trocateres: um de 3 mm no 3º espaço intercostal (EIC) esquerdo na linha axilar anterior e outro trocater de 5 mm no 3º (EICE) na linha axilar média. A ótica 30 graus infantil é introduzida em um trocater de 3 mm no 5º EICE na linha axilar posterior e outro trocater de 5 mm no 5º EICE na linha axila anterior. A identificação do canal é feita tendo como parâmetro anatômico os nervos frênico e vago. Após o isolamento, o canal é duplamente clipado ou ligado com fio de algodão grosso com nó interno. Terminado o procedimento, o pulmão é expandido sob visão direta, não havendo necessidade de drenar o tórax. RESULTADOS: Obtivemos sucesso inicial em 37 pac (92,5%), sendo necessária reversão para operação convencional em 3 pac (7,5%). Não houve óbito nem complicações e o tempo médio de hospitalização foi de 48 horas. CONCLUSÃO: Acreditamos ser o procedimento eficaz, seguro, com pequeno índice de complicações, custo baixo e uma curva de aprendizado também pequena. |
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