O ECOTURISMO COMO AÇÃO ESTRATÉGICA NAS ONGS AMBIENTALISTAS DO BRASIL: O CASO DO INSTITUTO PHYSIS - CULTURA E AMBIENTE
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Ecoturismo |
Texto Completo: | https://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/6004 |
Resumo: | As organizações são de fundamental importância nos diversos setores da vida humana já que a maior parte de tudo que consumimos passou por uma ou mais organizações durante seu estágio de produção. Contudo, não é só em produtos tangíveis que se verifica a extensão da ação das organizações, estas também se fazem presentes no fornecimento de serviços de todos os tipos. São inúmeros os tipos de organizações, privadas, públicas e não governamentais (ONGs), esta ultima correspondendo ao terceiro setor, foco deste trabalho. Dadas as diferenças estruturais entre as instituições de cada setor, existem fatores em comum, e um deles é a necessidade de administração. É fundamental que toda e qualquer corporação que deseje sobreviver no mercado tenha em prática um bom sistema de gestão, e nesse sentido, é indiscutível a importância da administração e de todas as suas ferramentas, entre elas, o planejamento estratégico. Assim como as empresas, é essencial que as ONGs planejem suas atividades e tenham objetivos claros. No caso das ONGs ambientalistas, que se encontram em evidencia em razão do momento no qual se fala muito em desenvolvimento sustentável, aquecimento global entre outros termos, não é diferente. O turismo como uma importante atividade econômica, pode inserir-se nesse processo de planejamento, pois consolidada-se com uma ferramenta aos objetivos das ONGs ambientalistas. Assim, o presente trabalho tem como objetivo relatar o processo de planejamento estratégico desenvolvido no Instituto Physis – Cultura & Ambiente (organização do terceiro setor, fundada em 15 de maio de 1991, constituída como associação sem finalidade lucrativa, e qualificada com Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP)), propiciando a compreensão de como o ecoturismo, pode vir a ser uma ação estratégica de uma organização não governamental de caráter ambientalista. Dessa forma, para desenvolver a análise proposta foram agendadas diversas oficinas entre os membros da diretoria e da equipe da instituição para que fosse possível, através da análise da situação presente da organização realizar um levantamento do que tem sido feito, quais são os problemas enfrentados e quais os anseios para o futuro (metodologia conhecida como análise SWOT) para então traçar estratégias para novas ações e objetivos sugeridos no decorrer do processo, resultando na confecção de um mapa estratégico. Com o intuito de orientar as ações levantou-se uma série de fragilidades da gestão do Instituto Physis – Cultura e Ambiente, que agora mediante as ações sugeridas podem ser sanadas. Por fim, constata-se então que as organizações não governamentais, não devem estar alheias a métodos administrativos anteriormente voltados para instituições voltadas ao lucro, é preciso fazer as adaptações necessárias para tornar o processo aplicável ao Terceiro Setor para que as boas intenções, que normalmente geram as ONGs, continuem sendo praticadas e mantenham as organizações vivas por meio da implantação de métodos de gestão eficazes. Palavras-chave: Ecoturismo; Planejamento Estratégico; ONGs |
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