Estudo comparativo entre cetamina e morfina peridural em pacientes submetidas à mastectomia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mendonça,Fabrício Tavares
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Almeida,Manuela Freire Caetano de, Guimarães,Cristina Carvalho Rolim, Soares,Yuri Moreira, Calvano,Luise Aníbal
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Dor
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132013000300003
Resumo: JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi comparar a S(+) cetamina em relação à morfina associada à ropivacaína por via peridural torácica em operações de mastectomia. MÉTODOS: Estudo prospectivo com 26 pacientes com idade entre 18 e 70 anos submetidas à mastectomia, divididas em dois grupos de igual tamanho. As pacientes do Grupo M (morfina) receberam 12 mL de ropivacaína a 0,75% associadas a 2 mg de morfina sem conservantes, e as pacientes do Grupo C (cetamina) receberam 12 mL de ropivacaína a 0,75% associadas a 50 mg de S(+) cetamina sem conservantes. Foram avaliados os parâmetros hemodinâmicos, a necessidade de vasopressores, os fármacos para sedação, a escala analógica visual de dor nas primeiras 24 horas, consumo de analgésicos e de antieméticos e a incidência de náuseas e vômitos. RESULTADOS: Não houve diferença estatística entre os grupos em relação a dados demográficos, níveis de pressão arterial sistólica e diastólica, quantidade de anestésico local utilizado ou necessidade de vasopressores. O GC demandou maior uso de midazolam para controle da sedação (p = 0,0005). Este grupo apresentou menores escores de dor ao serem avaliados na alta da sala de recuperação pós-anestésica (p = 0,0018), após 12 horas do procedimento (p = 0,0001) e após 24 horas (p = 0,0094). O grupo morfina apresentou maiores escores de dor na sala de recuperação pós-anestésica, após 12 e 24 horas, demandando maior uso de analgésicos no pós-operatório (dipirona, p = 0,0009) assim como antieméticos (metoclopramida, p = 0,0032). CONCLUSÃO: Observou-se que a S(+) cetamina na dose avaliada foi segura e eficaz do ponto de vista hemodinâmico, apresentando melhor desempenho no controle de dor pós-operatória, gerando menor consumo de analgésicos, assim como menor incidência de náuseas e vômitos.
id SBED-1_0387b4f4e350946a55be947929c7d3bc
oai_identifier_str oai:scielo:S1806-00132013000300003
network_acronym_str SBED-1
network_name_str Revista Dor
repository_id_str
spelling Estudo comparativo entre cetamina e morfina peridural em pacientes submetidas à mastectomiaAnalgesiaAnestesia periduralCetaminaMastectomiaJUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi comparar a S(+) cetamina em relação à morfina associada à ropivacaína por via peridural torácica em operações de mastectomia. MÉTODOS: Estudo prospectivo com 26 pacientes com idade entre 18 e 70 anos submetidas à mastectomia, divididas em dois grupos de igual tamanho. As pacientes do Grupo M (morfina) receberam 12 mL de ropivacaína a 0,75% associadas a 2 mg de morfina sem conservantes, e as pacientes do Grupo C (cetamina) receberam 12 mL de ropivacaína a 0,75% associadas a 50 mg de S(+) cetamina sem conservantes. Foram avaliados os parâmetros hemodinâmicos, a necessidade de vasopressores, os fármacos para sedação, a escala analógica visual de dor nas primeiras 24 horas, consumo de analgésicos e de antieméticos e a incidência de náuseas e vômitos. RESULTADOS: Não houve diferença estatística entre os grupos em relação a dados demográficos, níveis de pressão arterial sistólica e diastólica, quantidade de anestésico local utilizado ou necessidade de vasopressores. O GC demandou maior uso de midazolam para controle da sedação (p = 0,0005). Este grupo apresentou menores escores de dor ao serem avaliados na alta da sala de recuperação pós-anestésica (p = 0,0018), após 12 horas do procedimento (p = 0,0001) e após 24 horas (p = 0,0094). O grupo morfina apresentou maiores escores de dor na sala de recuperação pós-anestésica, após 12 e 24 horas, demandando maior uso de analgésicos no pós-operatório (dipirona, p = 0,0009) assim como antieméticos (metoclopramida, p = 0,0032). CONCLUSÃO: Observou-se que a S(+) cetamina na dose avaliada foi segura e eficaz do ponto de vista hemodinâmico, apresentando melhor desempenho no controle de dor pós-operatória, gerando menor consumo de analgésicos, assim como menor incidência de náuseas e vômitos.Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor2013-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132013000300003Revista Dor v.14 n.3 2013reponame:Revista Dorinstname:Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED)instacron:SBED10.1590/S1806-00132013000300003info:eu-repo/semantics/openAccessMendonça,Fabrício TavaresAlmeida,Manuela Freire Caetano deGuimarães,Cristina Carvalho RolimSoares,Yuri MoreiraCalvano,Luise Aníbalpor2013-10-29T00:00:00Zoai:scielo:S1806-00132013000300003Revistahttps://www.scielo.br/j/rdor/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpdor@dor.org.br||dor@dor.org.br2317-63931806-0013opendoar:2013-10-29T00:00Revista Dor - Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED)false
dc.title.none.fl_str_mv Estudo comparativo entre cetamina e morfina peridural em pacientes submetidas à mastectomia
title Estudo comparativo entre cetamina e morfina peridural em pacientes submetidas à mastectomia
spellingShingle Estudo comparativo entre cetamina e morfina peridural em pacientes submetidas à mastectomia
Mendonça,Fabrício Tavares
Analgesia
Anestesia peridural
Cetamina
Mastectomia
title_short Estudo comparativo entre cetamina e morfina peridural em pacientes submetidas à mastectomia
title_full Estudo comparativo entre cetamina e morfina peridural em pacientes submetidas à mastectomia
title_fullStr Estudo comparativo entre cetamina e morfina peridural em pacientes submetidas à mastectomia
title_full_unstemmed Estudo comparativo entre cetamina e morfina peridural em pacientes submetidas à mastectomia
title_sort Estudo comparativo entre cetamina e morfina peridural em pacientes submetidas à mastectomia
author Mendonça,Fabrício Tavares
author_facet Mendonça,Fabrício Tavares
Almeida,Manuela Freire Caetano de
Guimarães,Cristina Carvalho Rolim
Soares,Yuri Moreira
Calvano,Luise Aníbal
author_role author
author2 Almeida,Manuela Freire Caetano de
Guimarães,Cristina Carvalho Rolim
Soares,Yuri Moreira
Calvano,Luise Aníbal
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Mendonça,Fabrício Tavares
Almeida,Manuela Freire Caetano de
Guimarães,Cristina Carvalho Rolim
Soares,Yuri Moreira
Calvano,Luise Aníbal
dc.subject.por.fl_str_mv Analgesia
Anestesia peridural
Cetamina
Mastectomia
topic Analgesia
Anestesia peridural
Cetamina
Mastectomia
description JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi comparar a S(+) cetamina em relação à morfina associada à ropivacaína por via peridural torácica em operações de mastectomia. MÉTODOS: Estudo prospectivo com 26 pacientes com idade entre 18 e 70 anos submetidas à mastectomia, divididas em dois grupos de igual tamanho. As pacientes do Grupo M (morfina) receberam 12 mL de ropivacaína a 0,75% associadas a 2 mg de morfina sem conservantes, e as pacientes do Grupo C (cetamina) receberam 12 mL de ropivacaína a 0,75% associadas a 50 mg de S(+) cetamina sem conservantes. Foram avaliados os parâmetros hemodinâmicos, a necessidade de vasopressores, os fármacos para sedação, a escala analógica visual de dor nas primeiras 24 horas, consumo de analgésicos e de antieméticos e a incidência de náuseas e vômitos. RESULTADOS: Não houve diferença estatística entre os grupos em relação a dados demográficos, níveis de pressão arterial sistólica e diastólica, quantidade de anestésico local utilizado ou necessidade de vasopressores. O GC demandou maior uso de midazolam para controle da sedação (p = 0,0005). Este grupo apresentou menores escores de dor ao serem avaliados na alta da sala de recuperação pós-anestésica (p = 0,0018), após 12 horas do procedimento (p = 0,0001) e após 24 horas (p = 0,0094). O grupo morfina apresentou maiores escores de dor na sala de recuperação pós-anestésica, após 12 e 24 horas, demandando maior uso de analgésicos no pós-operatório (dipirona, p = 0,0009) assim como antieméticos (metoclopramida, p = 0,0032). CONCLUSÃO: Observou-se que a S(+) cetamina na dose avaliada foi segura e eficaz do ponto de vista hemodinâmico, apresentando melhor desempenho no controle de dor pós-operatória, gerando menor consumo de analgésicos, assim como menor incidência de náuseas e vômitos.
publishDate 2013
dc.date.none.fl_str_mv 2013-09-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132013000300003
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132013000300003
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S1806-00132013000300003
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor
dc.source.none.fl_str_mv Revista Dor v.14 n.3 2013
reponame:Revista Dor
instname:Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED)
instacron:SBED
instname_str Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED)
instacron_str SBED
institution SBED
reponame_str Revista Dor
collection Revista Dor
repository.name.fl_str_mv Revista Dor - Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED)
repository.mail.fl_str_mv dor@dor.org.br||dor@dor.org.br
_version_ 1752126254532788224