Evolução da mucosite oral após intervenção nutricional em pacientes oncológicos no serviço de cuidados paliativos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Schirmer,Emanuela Medeiros
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Ferrari,Ariana, Trindade,Lilian Cristine Teixeira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Dor
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132012000200009
Resumo: JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A sintomatologia da mucosite oral traz graves consequências para a qualidade de vida dos pacientes, podendo exigir interrupção parcial ou completa do tratamento antineoplásico. O objetivo deste estudo foi avaliar a evolução da mucosite oral em pacientes oncológicos atendidos pelo serviço de cuidados paliativos, após a intervenção e orientação médica e nutricional, além de analisar de que forma a mucosite interfere na ingestão alimentar dos pacientes. MÉTODO: Foram avaliados 23 pacientes em cuidados paliativos, que responderam a questionários compostos por questões relacionadas ao número de refeições/dia, consistência das refeições, medicamentos em uso, queixas orais e hábitos de vida. As entrevistas foram realizadas no primeiro atendimento e após 15 dias. Os atendimentos foram realizados pela nutricionista e médica, de maneira individualizada, considerando o diagnóstico da doença e sintomas apresentados. RESULTADOS: 65,2% dos pacientes apresentaram mucosite grau I e 46,6% destes consumiam alimentos de consistência sólida. 4,3% dos pacientes apresentaram mucosite grau IV com 100% destes deglutindo alimentos de consistência líquida. No retorno dos pacientes 73,9% não apresentaram mucosite e destes 64,7% referiram não ter restrições à consistência da dieta. Xerostomia foi que apresentou maior incidência no primeiro atendimento, 86,9% reduzindo para 34,7% no final do tratamento. A candidíase diagnosticada em 43,4% dos pacientes reduziu para 13% após a intervenção. CONCLUSÃO: A mucosite oral é intercorrência muito comum nos pacientes em tratamento oncológico e a atuação multiprofissional é fundamental para o manejo eficiente dos pacientes em cuidados paliativos, respeitando sua autonomia e qualidade de vida.
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