O Laboratório no Diagnóstico e Seguimento da Acromegalia
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2002 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302002000100006 |
Resumo: | Acromegalia é uma síndrome clínica característica, que na maior parte das vezes resulta de um macroadenoma hipofisário produtor de hormônio de crescimento (GH, growth hormone). A hipersecreção tumoral crônica de GH provoca deformidades esqueléticas, distúrbios metabólicos, complicações em vários órgãos e sistemas, e acaba reduzindo a expectativa de vida do paciente. O diagnóstico presuntivo baseia-se nos achados clínicos característicos da doença, com a confirmação vindo através de exames laboratoriais e da avaliação radiológica. Do ponto de vista laboratorial, a abordagem diagnóstica inclui dosagens basais e testes endócrinos que comprovem o excesso de GH, através de dosagens diretas do GH e/ou de fatores circulantes GH-dependentes, cujo melhor exemplo é o fator de crescimento insulina-símile-1 (IGF-1, insulin-like growth factor-1). A adenomectomia transesfenoidal permanece como o tratamento inicial de escolha na acromegalia, mas infelizmente a cura cirúrgica ocorre em menos da metade dos pacientes portadores de macroadenomas. Conseqüentemente, os exames laboratoriais têm um papel muito importante no seguimento dos pacientes após a cirurgia, para definir os critérios de cura e monitorar a atividade da doença durante tratamento complementar com radioterapia ou medicamentos. Neste artigo, revisaremos os exames laboratoriais mais freqüentemente utilizados no diagnóstico da acromegalia e alguns métodos experimentais que vêm sendo testados na sua abordagem. Na parte final, apresentaremos as principais recomendações de dois workshops internacionais realizados nos últimos anos com o objetivo de padronizar a avaliação diagnóstica e a conduta terapêutica na acromegalia. |
id |
SBEM-2_45d478d864b8c875041350d658ebe70f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0004-27302002000100006 |
network_acronym_str |
SBEM-2 |
network_name_str |
Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
O Laboratório no Diagnóstico e Seguimento da AcromegaliaHormônio de crescimentoAcromegaliaIGF-1Acromegalia é uma síndrome clínica característica, que na maior parte das vezes resulta de um macroadenoma hipofisário produtor de hormônio de crescimento (GH, growth hormone). A hipersecreção tumoral crônica de GH provoca deformidades esqueléticas, distúrbios metabólicos, complicações em vários órgãos e sistemas, e acaba reduzindo a expectativa de vida do paciente. O diagnóstico presuntivo baseia-se nos achados clínicos característicos da doença, com a confirmação vindo através de exames laboratoriais e da avaliação radiológica. Do ponto de vista laboratorial, a abordagem diagnóstica inclui dosagens basais e testes endócrinos que comprovem o excesso de GH, através de dosagens diretas do GH e/ou de fatores circulantes GH-dependentes, cujo melhor exemplo é o fator de crescimento insulina-símile-1 (IGF-1, insulin-like growth factor-1). A adenomectomia transesfenoidal permanece como o tratamento inicial de escolha na acromegalia, mas infelizmente a cura cirúrgica ocorre em menos da metade dos pacientes portadores de macroadenomas. Conseqüentemente, os exames laboratoriais têm um papel muito importante no seguimento dos pacientes após a cirurgia, para definir os critérios de cura e monitorar a atividade da doença durante tratamento complementar com radioterapia ou medicamentos. Neste artigo, revisaremos os exames laboratoriais mais freqüentemente utilizados no diagnóstico da acromegalia e alguns métodos experimentais que vêm sendo testados na sua abordagem. Na parte final, apresentaremos as principais recomendações de dois workshops internacionais realizados nos últimos anos com o objetivo de padronizar a avaliação diagnóstica e a conduta terapêutica na acromegalia.Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia2002-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302002000100006Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia v.46 n.1 2002reponame:Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM)instacron:SBEM10.1590/S0004-27302002000100006info:eu-repo/semantics/openAccessBoguszewski,César Luizpor2006-12-13T00:00:00Zoai:scielo:S0004-27302002000100006Revistahttps://www.aem-sbem.com/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||abem-editoria@endocrino.org.br1677-94870004-2730opendoar:2006-12-13T00:00Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia (Online) - Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
O Laboratório no Diagnóstico e Seguimento da Acromegalia |
title |
O Laboratório no Diagnóstico e Seguimento da Acromegalia |
spellingShingle |
O Laboratório no Diagnóstico e Seguimento da Acromegalia Boguszewski,César Luiz Hormônio de crescimento Acromegalia IGF-1 |
title_short |
O Laboratório no Diagnóstico e Seguimento da Acromegalia |
title_full |
O Laboratório no Diagnóstico e Seguimento da Acromegalia |
title_fullStr |
O Laboratório no Diagnóstico e Seguimento da Acromegalia |
title_full_unstemmed |
O Laboratório no Diagnóstico e Seguimento da Acromegalia |
title_sort |
O Laboratório no Diagnóstico e Seguimento da Acromegalia |
author |
Boguszewski,César Luiz |
author_facet |
Boguszewski,César Luiz |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Boguszewski,César Luiz |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Hormônio de crescimento Acromegalia IGF-1 |
topic |
Hormônio de crescimento Acromegalia IGF-1 |
description |
Acromegalia é uma síndrome clínica característica, que na maior parte das vezes resulta de um macroadenoma hipofisário produtor de hormônio de crescimento (GH, growth hormone). A hipersecreção tumoral crônica de GH provoca deformidades esqueléticas, distúrbios metabólicos, complicações em vários órgãos e sistemas, e acaba reduzindo a expectativa de vida do paciente. O diagnóstico presuntivo baseia-se nos achados clínicos característicos da doença, com a confirmação vindo através de exames laboratoriais e da avaliação radiológica. Do ponto de vista laboratorial, a abordagem diagnóstica inclui dosagens basais e testes endócrinos que comprovem o excesso de GH, através de dosagens diretas do GH e/ou de fatores circulantes GH-dependentes, cujo melhor exemplo é o fator de crescimento insulina-símile-1 (IGF-1, insulin-like growth factor-1). A adenomectomia transesfenoidal permanece como o tratamento inicial de escolha na acromegalia, mas infelizmente a cura cirúrgica ocorre em menos da metade dos pacientes portadores de macroadenomas. Conseqüentemente, os exames laboratoriais têm um papel muito importante no seguimento dos pacientes após a cirurgia, para definir os critérios de cura e monitorar a atividade da doença durante tratamento complementar com radioterapia ou medicamentos. Neste artigo, revisaremos os exames laboratoriais mais freqüentemente utilizados no diagnóstico da acromegalia e alguns métodos experimentais que vêm sendo testados na sua abordagem. Na parte final, apresentaremos as principais recomendações de dois workshops internacionais realizados nos últimos anos com o objetivo de padronizar a avaliação diagnóstica e a conduta terapêutica na acromegalia. |
publishDate |
2002 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2002-02-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302002000100006 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302002000100006 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0004-27302002000100006 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia v.46 n.1 2002 reponame:Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia (Online) instname:Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) instacron:SBEM |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) |
instacron_str |
SBEM |
institution |
SBEM |
reponame_str |
Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia (Online) |
collection |
Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia (Online) - Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) |
repository.mail.fl_str_mv |
||abem-editoria@endocrino.org.br |
_version_ |
1754734806735781888 |