Reposição de GH na "somatopausa": solução ou problema ?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bronstein,Marcello D.
Data de Publicação: 2003
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302003000400005
Resumo: O prolongamento da expectativa de vida tem levado a esforços para que a qualidade de vida e a produtividade dos idosos tornem-se cada vez melhores. Sabe-se que, após o pico puberal, ocorre um declínio progressivo na atividade do eixo GH/IGF-1 com o passar da idade, sendo que, acima dos 60 anos, muitos indivíduos normais apresentam secreção de GH nas 24 horas, indistingüível da dos pacientes adultos com deficiência de GH por lesões hipotálamo-hipofisárias (DGHA). Este fenômeno fisiológico apresenta paralelo com vários aspectos clínicos encontrados na DGHA, tais como aumento da gordura visceral e subcutânea, redução da massa magra, osteoporose, distúrbios neuropsicológicos e psiquiátricos. Como a reposição de GH humano recombinante tem se mostrado útil na reversão desta sintomatologia na DGHA, vários estudos direcionaram o uso de GH para o idoso "saudável", com o intuito de verificar se os mesmos benefícios poderiam ser alcançados. Nesta revisão, procurei analisar os potenciais mecanismos relacionados com o hipo-somatotropismo do idoso, as manifestações clínicas do mesmo, e o resultado dos estudos mais relevantes publicados sobre a reposição de GH no envelhecimento, avaliando os benefícios e os efeitos colaterais.
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