Ideologia, subjetividade e afetividade nas relações de trabalho: análise do filme 'Que horas ela volta?'
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Estudos Organizacionais |
Texto Completo: | https://rbeo.emnuvens.com.br/rbeo/article/view/252 |
Resumo: | A ideologia, encarada ontologicamente, serve como meio de orientação para determinadas práticas sociais, que ocorrem em consonância aos interesses de uma classe específica e promovem a manutenção ou superação de determinados conflitos na sociedade, encontrando na afetividade um facilitador de sua reprodução. Na atividade das trabalhadoras domésticas a afetividade é um ponto importante em sua relação com o ambiente de trabalho. Por meio da análise fílmica, nosso objetivo foi analisar o conteúdo constitutivo da subjetividade das trabalhadoras domésticas que reproduzem determinada ideologia perpassada por elementos da afetividade mediante a análise do filme “Que horas ela volta?”. A subjetividade das trabalhadoras domésticas é construída a partir da ideologia que permeia a relação de trabalho em que elas estão inseridas e que as relações estabelecidas na esfera familiar acabam ganhando cunho afetivo, o que, por vezes, impede o desenvolvimento de relações formais de trabalho e reforçam certas posições dos trabalhadores em diferentes estratos de classe. |
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Ideologia, subjetividade e afetividade nas relações de trabalho: análise do filme 'Que horas ela volta?'Estudos Organizacionais, Administração, Filosofia, Sociologia do TrabalhoAfetividade, Análise fílmica, Empregadas Domésticas, Ideologia, SubjetividadeA ideologia, encarada ontologicamente, serve como meio de orientação para determinadas práticas sociais, que ocorrem em consonância aos interesses de uma classe específica e promovem a manutenção ou superação de determinados conflitos na sociedade, encontrando na afetividade um facilitador de sua reprodução. Na atividade das trabalhadoras domésticas a afetividade é um ponto importante em sua relação com o ambiente de trabalho. Por meio da análise fílmica, nosso objetivo foi analisar o conteúdo constitutivo da subjetividade das trabalhadoras domésticas que reproduzem determinada ideologia perpassada por elementos da afetividade mediante a análise do filme “Que horas ela volta?”. A subjetividade das trabalhadoras domésticas é construída a partir da ideologia que permeia a relação de trabalho em que elas estão inseridas e que as relações estabelecidas na esfera familiar acabam ganhando cunho afetivo, o que, por vezes, impede o desenvolvimento de relações formais de trabalho e reforçam certas posições dos trabalhadores em diferentes estratos de classe.Sociedade Brasileira de Estudos OrganizacionaisAgradecimentos ao CNPq, à FAPEMIG e à CAPES pelo apoio na realização das pesquisas conduzidas pelo NEC-TraMa (Núcleo de Estudos Críticos Trabalho e Marxismo), vinculado ao CEPEAD/UFMG.Ferraz, Deise Luiza da SilvaMoura-Paula, MarcosBiondini, Bárbara Katherine FarisMoraes, Aline Fábia Guerra de2017-11-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rbeo.emnuvens.com.br/rbeo/article/view/25210.21583/2447-4851.rbeo.2017.v1n1.96Revista Brasileira de Estudos Organizacionais; v. 4, n. 1 (2017): JUNHO; 2782447-4851reponame:Revista Brasileira de Estudos Organizacionaisinstname:Sociedade Brasileira de Estudos Organizacionais (SBEO)instacron:SBEOporhttps://rbeo.emnuvens.com.br/rbeo/article/view/252/pdfDireitos autorais 2017 Deise Luiza da Silva Ferraz, Marcos Júnior de Moura-Paula, Bárbara Katherine Faris Biondini, Aline Fábia Guerra de Moraesinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-01-15T19:36:37Zoai:rbeo.emnuvens.com.br:article/96Revistahttp://rbeo.emnuvens.com.br/rbeo/indexhttps://rbeo.emnuvens.com.br/rbeo/oai||rbeo@sbeo.org.br2447-48512447-4851opendoar:2018-01-15T19:36:37Revista Brasileira de Estudos Organizacionais - Sociedade Brasileira de Estudos Organizacionais (SBEO)false |
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