Ideologia, subjetividade e afetividade nas relações de trabalho: análise do filme 'Que horas ela volta?'

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferraz, Deise Luiza da Silva
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Moura-Paula, Marcos, Biondini, Bárbara Katherine Faris, Moraes, Aline Fábia Guerra de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Estudos Organizacionais
Texto Completo: https://rbeo.emnuvens.com.br/rbeo/article/view/252
Resumo: A ideologia, encarada ontologicamente, serve como meio de orientação para determinadas práticas sociais, que ocorrem em consonância aos interesses de uma classe específica e promovem a manutenção ou superação de determinados conflitos na sociedade, encontrando na afetividade um facilitador de sua reprodução. Na atividade das trabalhadoras domésticas a afetividade é um ponto importante em sua relação com o ambiente de trabalho. Por meio da análise fílmica, nosso objetivo foi analisar o conteúdo constitutivo da subjetividade das trabalhadoras domésticas que reproduzem determinada ideologia perpassada por elementos da afetividade mediante a análise do filme “Que horas ela volta?”. A subjetividade das trabalhadoras domésticas é construída a partir da ideologia que permeia a relação de trabalho em que elas estão inseridas e que as relações estabelecidas na esfera familiar acabam ganhando cunho afetivo, o que, por vezes, impede o desenvolvimento de relações formais de trabalho e reforçam certas posições dos trabalhadores em diferentes estratos de classe.
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