CRÍTICA ONTOLOGICA-MATERIALISTA AO CAMPO CIENTÍFICO DA GESTÃO SOCIAL
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Estudos Organizacionais |
Texto Completo: | https://rbeo.emnuvens.com.br/rbeo/article/view/464 |
Resumo: | Propomos neste ensaio fomentar o debate e a reflexão, a partir da perspectiva ontológica- materialista, sobre a crítica à Gestão Social enquanto campo científico do conhecimento. A base teórica da Gestão Social fundamenta-se nas perspectivas weberianas e habermasianas para uma crítica à gestão hegemônica na sociabilidade capitalista, essencialmente voltada aos interesses de lucratividade, sobrepondo os retornos financeiros ao bem-estar social. Como proposta emancipatória, teóricos da Gestão Social propõem o consenso dialógico, a participação social nas decisões políticas, a racionalidade comunicativa para direcionar a gestão para uma sociedade mais igualitária. Nossa crítica se centra na limitação tanto das bases teóricas quanto das propostas emancipatórias deste campo, visto que sua perspectiva idealista a impede de analisar os reais desafios da luta de classes e como a produção de novas racionalidades perpassa necessariamente a alteração das bases materiais da reprodução social, sem a qual as possibilidades emancipatórias se tornam utópicas. |
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CRÍTICA ONTOLOGICA-MATERIALISTA AO CAMPO CIENTÍFICO DA GESTÃO SOCIALEstudos Organizacionais; Administração Pública; Gestão SocialGestão Social; Ontologia materialista; Luta de Classes; Emancipação humana; Racionalidade.Propomos neste ensaio fomentar o debate e a reflexão, a partir da perspectiva ontológica- materialista, sobre a crítica à Gestão Social enquanto campo científico do conhecimento. A base teórica da Gestão Social fundamenta-se nas perspectivas weberianas e habermasianas para uma crítica à gestão hegemônica na sociabilidade capitalista, essencialmente voltada aos interesses de lucratividade, sobrepondo os retornos financeiros ao bem-estar social. Como proposta emancipatória, teóricos da Gestão Social propõem o consenso dialógico, a participação social nas decisões políticas, a racionalidade comunicativa para direcionar a gestão para uma sociedade mais igualitária. Nossa crítica se centra na limitação tanto das bases teóricas quanto das propostas emancipatórias deste campo, visto que sua perspectiva idealista a impede de analisar os reais desafios da luta de classes e como a produção de novas racionalidades perpassa necessariamente a alteração das bases materiais da reprodução social, sem a qual as possibilidades emancipatórias se tornam utópicas.Sociedade Brasileira de Estudos OrganizacionaisFAPEMIGCAPESCNPqChaves, Rossi Henrique SoaresFranco, David Silva2021-08-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rbeo.emnuvens.com.br/rbeo/article/view/46410.21583/2447-4851.rbeo.2021.v8n2.464Revista Brasileira de Estudos Organizacionais; v. 8, n. 2 (2021): Revista Brasileira de Estudos Organizacionais; 457-4782447-4851reponame:Revista Brasileira de Estudos Organizacionaisinstname:Sociedade Brasileira de Estudos Organizacionais (SBEO)instacron:SBEOporhttps://rbeo.emnuvens.com.br/rbeo/article/view/464/pdfDireitos autorais 2021 Rossi Henrique Soares Chaves, David Silva Francoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-09-01T02:31:18Zoai:rbeo.emnuvens.com.br:article/464Revistahttp://rbeo.emnuvens.com.br/rbeo/indexhttps://rbeo.emnuvens.com.br/rbeo/oai||rbeo@sbeo.org.br2447-48512447-4851opendoar:2021-09-01T02:31:18Revista Brasileira de Estudos Organizacionais - Sociedade Brasileira de Estudos Organizacionais (SBEO)false |
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