Adesão ao tratamento fonoaudiológico segundo a visão de ortodontistas e odontopediatras

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Varandas,Cibele Pires de Moraes
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Campos,Leniana Guerra, Motta,Andréa Rodrigues
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-80342008000300006
Resumo: OBJETIVO: Verificar a percepção de ortodontistas e odontopediatras de Belo Horizonte e Itabira sobre a adesão à fonoterapia. MÉTODOS: Estudo transversal realizado, por meio de aplicação de questionário, com 30 ortodontistas e 30 odontopediatras, metade de cada cidade. Na análise estatística empregou-se o Teste Qui-quadrado. RESULTADOS: Todos dos profissionais consideram importante a atuação fonoaudiológica e encaminham com freqüência seus pacientes para tratamento, sendo que 58,3% relataram que os pacientes necessitam de fonoterapia algumas vezes; 46,7%, que os pacientes procuram o fonoaudiólogo também algumas vezes e 70,0%, informaram que possuem um fonoaudiólogo de confiança. Verificou-se que 85,0% informaram não haver fonoaudiólogos em seu local de trabalho e 85,0% acreditam que trabalhar no mesmo espaço aumentaria a adesão ao tratamento. Para 75,0%, o encaminhamento é realizado após a avaliação e 83,3% informaram que o paciente não procura atendimento alegando falta de tempo; entretanto, 86,7% afirmaram que pacientes com condições financeiras favoráveis costumam aderir à fonoterapia. Os encaminhamentos são realizados geralmente pelo mesmo motivo, exceto nos casos de más oclusões, não tendo sido observadas diferenças entre os profissionais ou entre as cidades em que estes atendem nas demais questões. CONCLUSÃO: A amostra, equilibradamente, trabalha com um fonoaudiólogo de confiança e julga importante para adesão ao tratamento atuar no mesmo espaço físico. As indicações são realizadas logo após a avaliação odontológica, sendo a falta de tempo o maior motivo apresentado para não buscarem o tratamento, apesar de pacientes com condições financeiras favoráveis aderirem facilmente à fonoterapia. Os encaminhamentos são realizados geralmente pelas mesmas razões.
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