Manejo do míldio e ferrugem em videira com indutores de resistência: produtividade e qualidade pós-colheita
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Tropical plant pathology (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1982-56762011000500009 |
Resumo: | O míldio e a ferrugem da videira estão entre as principais doenças dessa cultura no Brasil provocando grandes perdas em pré e pós-colheita. Trabalhos envolvendo diferentes aspectos da resistência induzida têm sido desenvolvidos com o intuito de promover a redução do uso de pesticidas no campo. Assim, objetivou-se com este trabalho avaliar a eficácia da utilização de indutores de resistência no controle dessas doenças em videira 'Isabel', identificando alterações nos aspectos de produtividade e qualidade dos frutos. Foram testados sete tratamentos: produto comercial à base de bioflavonóides cítricos (1,5 L ha-1), bioflavonóides cítricos + fosfito de potássio (1,5 L ha-1 + 130 g 100 L-1), fosfito de potássio (130 g 100 L-1), testemunha pulverizada com água (T), fungicida (metyran + pyraclostrobin) (2 kg ha-1), silicato de alumínio (1%) e Saccharomyces cerevisiae (1,5 L ha-1), quatro repetições de cinco plantas. Foram realizadas 13 pulverizações em intervalos semanais, iniciadas 17 dias após a poda. Os índices de doença foram determinados através das curvas de progresso das doenças segundo normas da produção integrada de frutas, sendo agrupados em quatro períodos (0 a 42 dias após a poda - DAP; 43 a 77 DAP; 78 a 129 DAP e 0 a 129 DAP). As características de produtividade e aspectos de qualidade foram avaliadas aos 126 DAP. Os tratamentos S. cerevisiae e fungicida promoveram os maiores índices de controle do míldio. Entretanto, o uso de S. cerevisiae resultou em queda de produtividade. Não houve efeito significativo dos indutores utilizados sobre a incidência de ferrugem. |
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