Avaliação do recolhimento elástico tardio de stents farmacológicos de primeira e segunda gerações

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Slhessarenko,Juliano Rasquin
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Collet,Carlos, Feres,Fausto, Abizaid,Alexandre, Costa Jr.,J. Ribamar, Staico,Rodolfo, Costa,Ricardo, Siqueira,Dymitri, Maldonado,Galo, Mattos,Luiz Alberto, Braga,Sérgio, Chaves,Áurea J., Tanajura,Luiz Fernando, Centemero,Marinella, Sousa,Amanda G. M. R., Sousa,J. Eduardo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972011000300012
Resumo: INTRODUÇÃO: A expansão radial e a sustentação da parede do vaso pelos stents melhoraram os resultados da angioplastia coronária por balão. Entre as características dos stents mais contemporâneos destacam-se a redução da espessura de suas hastes e plataformas com novos desenhos, mas não está claro se essas modificações podem resultar em próteses de menor força radial e suscetíveis a recolhimento elástico, especialmente em evoluções muito tardias. Este estudo teve como objetivo investigar se ocorre recolhimento elástico tardio em duas gerações de stents farmacológicos (SFs) em avaliação por ultrassom intracoronário (USIC) seriado a longo prazo. MÉTODOS: O estudo avaliou 25 pacientes com lesões coronárias únicas, de novo, tratados com SFs (12 CypherTM e 13 BioMatrixTM) e submetidos a USIC pós-procedimento e 4-6 meses e 4-5 anos após o implante. Foram comparados os volumes dos stents no período compreendido entre o procedimento índice e os reestudos de médio e longo prazos. O recolhimento elástico do stent foi definido como diminuição > 10% do volume índice do stent. RESULTADOS: A maioria dos pacientes era do sexo masculino (52%), com média de idade de 58,8 ± 7,6 anos, e 28% eram diabéticos. O volume do stent índice, objetivo primário deste estudo, foi de 7,7 ± 1,5 mm³/mm no pós-procedimento, de 7,7 ± 2,1 mm³/mm aos 4-6 meses, e de 7,8 ± 1,6 mm³/mm aos 4-5 anos, com variação tardia de -0,02 ± 1,6 mm³/mm (P = 0,97). A variação a longo prazo do volume do stent índice foi de 0,13 ± 1,8 mm³/mm (1,7%) para o stent CypherTM e de -0,05 ± 1,3 mm³/mm (-0,6%) para o stent BioMatrixTM (P = 0,78). CONCLUSÕES: A avaliação invasiva seriada por meio do USIC mostrou que SFs de aço inoxidável, de diferentes gerações, não demonstraram evidência de recolhimento elástico a longo prazo.
id SBHCI-1_a26518f2ae6129e810671b64b41b013a
oai_identifier_str oai:scielo:S2179-83972011000300012
network_acronym_str SBHCI-1
network_name_str Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)
repository_id_str
spelling Avaliação do recolhimento elástico tardio de stents farmacológicos de primeira e segunda geraçõesAngioplastiaStents farmacológicosUltrassomINTRODUÇÃO: A expansão radial e a sustentação da parede do vaso pelos stents melhoraram os resultados da angioplastia coronária por balão. Entre as características dos stents mais contemporâneos destacam-se a redução da espessura de suas hastes e plataformas com novos desenhos, mas não está claro se essas modificações podem resultar em próteses de menor força radial e suscetíveis a recolhimento elástico, especialmente em evoluções muito tardias. Este estudo teve como objetivo investigar se ocorre recolhimento elástico tardio em duas gerações de stents farmacológicos (SFs) em avaliação por ultrassom intracoronário (USIC) seriado a longo prazo. MÉTODOS: O estudo avaliou 25 pacientes com lesões coronárias únicas, de novo, tratados com SFs (12 CypherTM e 13 BioMatrixTM) e submetidos a USIC pós-procedimento e 4-6 meses e 4-5 anos após o implante. Foram comparados os volumes dos stents no período compreendido entre o procedimento índice e os reestudos de médio e longo prazos. O recolhimento elástico do stent foi definido como diminuição > 10% do volume índice do stent. RESULTADOS: A maioria dos pacientes era do sexo masculino (52%), com média de idade de 58,8 ± 7,6 anos, e 28% eram diabéticos. O volume do stent índice, objetivo primário deste estudo, foi de 7,7 ± 1,5 mm³/mm no pós-procedimento, de 7,7 ± 2,1 mm³/mm aos 4-6 meses, e de 7,8 ± 1,6 mm³/mm aos 4-5 anos, com variação tardia de -0,02 ± 1,6 mm³/mm (P = 0,97). A variação a longo prazo do volume do stent índice foi de 0,13 ± 1,8 mm³/mm (1,7%) para o stent CypherTM e de -0,05 ± 1,3 mm³/mm (-0,6%) para o stent BioMatrixTM (P = 0,78). CONCLUSÕES: A avaliação invasiva seriada por meio do USIC mostrou que SFs de aço inoxidável, de diferentes gerações, não demonstraram evidência de recolhimento elástico a longo prazo.Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista - SBHCI2011-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972011000300012Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva v.19 n.3 2011reponame:Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)instname:Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)instacron:SBHCI10.1590/S2179-83972011000300012info:eu-repo/semantics/openAccessSlhessarenko,Juliano RasquinCollet,CarlosFeres,FaustoAbizaid,AlexandreCosta Jr.,J. RibamarStaico,RodolfoCosta,RicardoSiqueira,DymitriMaldonado,GaloMattos,Luiz AlbertoBraga,SérgioChaves,Áurea J.Tanajura,Luiz FernandoCentemero,MarinellaSousa,Amanda G. M. R.Sousa,J. Eduardopor2012-08-02T00:00:00Zoai:scielo:S2179-83972011000300012Revistahttp://www.rbci.org.brONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sbhci@sbhci.org.br2179-83970104-1843opendoar:2012-08-02T00:00Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) - Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)false
dc.title.none.fl_str_mv Avaliação do recolhimento elástico tardio de stents farmacológicos de primeira e segunda gerações
title Avaliação do recolhimento elástico tardio de stents farmacológicos de primeira e segunda gerações
spellingShingle Avaliação do recolhimento elástico tardio de stents farmacológicos de primeira e segunda gerações
Slhessarenko,Juliano Rasquin
Angioplastia
Stents farmacológicos
Ultrassom
title_short Avaliação do recolhimento elástico tardio de stents farmacológicos de primeira e segunda gerações
title_full Avaliação do recolhimento elástico tardio de stents farmacológicos de primeira e segunda gerações
title_fullStr Avaliação do recolhimento elástico tardio de stents farmacológicos de primeira e segunda gerações
title_full_unstemmed Avaliação do recolhimento elástico tardio de stents farmacológicos de primeira e segunda gerações
title_sort Avaliação do recolhimento elástico tardio de stents farmacológicos de primeira e segunda gerações
author Slhessarenko,Juliano Rasquin
author_facet Slhessarenko,Juliano Rasquin
Collet,Carlos
Feres,Fausto
Abizaid,Alexandre
Costa Jr.,J. Ribamar
Staico,Rodolfo
Costa,Ricardo
Siqueira,Dymitri
Maldonado,Galo
Mattos,Luiz Alberto
Braga,Sérgio
Chaves,Áurea J.
Tanajura,Luiz Fernando
Centemero,Marinella
Sousa,Amanda G. M. R.
Sousa,J. Eduardo
author_role author
author2 Collet,Carlos
Feres,Fausto
Abizaid,Alexandre
Costa Jr.,J. Ribamar
Staico,Rodolfo
Costa,Ricardo
Siqueira,Dymitri
Maldonado,Galo
Mattos,Luiz Alberto
Braga,Sérgio
Chaves,Áurea J.
Tanajura,Luiz Fernando
Centemero,Marinella
Sousa,Amanda G. M. R.
Sousa,J. Eduardo
author2_role author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Slhessarenko,Juliano Rasquin
Collet,Carlos
Feres,Fausto
Abizaid,Alexandre
Costa Jr.,J. Ribamar
Staico,Rodolfo
Costa,Ricardo
Siqueira,Dymitri
Maldonado,Galo
Mattos,Luiz Alberto
Braga,Sérgio
Chaves,Áurea J.
Tanajura,Luiz Fernando
Centemero,Marinella
Sousa,Amanda G. M. R.
Sousa,J. Eduardo
dc.subject.por.fl_str_mv Angioplastia
Stents farmacológicos
Ultrassom
topic Angioplastia
Stents farmacológicos
Ultrassom
description INTRODUÇÃO: A expansão radial e a sustentação da parede do vaso pelos stents melhoraram os resultados da angioplastia coronária por balão. Entre as características dos stents mais contemporâneos destacam-se a redução da espessura de suas hastes e plataformas com novos desenhos, mas não está claro se essas modificações podem resultar em próteses de menor força radial e suscetíveis a recolhimento elástico, especialmente em evoluções muito tardias. Este estudo teve como objetivo investigar se ocorre recolhimento elástico tardio em duas gerações de stents farmacológicos (SFs) em avaliação por ultrassom intracoronário (USIC) seriado a longo prazo. MÉTODOS: O estudo avaliou 25 pacientes com lesões coronárias únicas, de novo, tratados com SFs (12 CypherTM e 13 BioMatrixTM) e submetidos a USIC pós-procedimento e 4-6 meses e 4-5 anos após o implante. Foram comparados os volumes dos stents no período compreendido entre o procedimento índice e os reestudos de médio e longo prazos. O recolhimento elástico do stent foi definido como diminuição > 10% do volume índice do stent. RESULTADOS: A maioria dos pacientes era do sexo masculino (52%), com média de idade de 58,8 ± 7,6 anos, e 28% eram diabéticos. O volume do stent índice, objetivo primário deste estudo, foi de 7,7 ± 1,5 mm³/mm no pós-procedimento, de 7,7 ± 2,1 mm³/mm aos 4-6 meses, e de 7,8 ± 1,6 mm³/mm aos 4-5 anos, com variação tardia de -0,02 ± 1,6 mm³/mm (P = 0,97). A variação a longo prazo do volume do stent índice foi de 0,13 ± 1,8 mm³/mm (1,7%) para o stent CypherTM e de -0,05 ± 1,3 mm³/mm (-0,6%) para o stent BioMatrixTM (P = 0,78). CONCLUSÕES: A avaliação invasiva seriada por meio do USIC mostrou que SFs de aço inoxidável, de diferentes gerações, não demonstraram evidência de recolhimento elástico a longo prazo.
publishDate 2011
dc.date.none.fl_str_mv 2011-09-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972011000300012
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972011000300012
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S2179-83972011000300012
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista - SBHCI
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista - SBHCI
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva v.19 n.3 2011
reponame:Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)
instacron:SBHCI
instname_str Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)
instacron_str SBHCI
institution SBHCI
reponame_str Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)
collection Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) - Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)
repository.mail.fl_str_mv ||sbhci@sbhci.org.br
_version_ 1752122252406554624