TAXA DE DESENVOLVIMENTO DE FORÇA E ATIVAÇÃO NEURAL EM MULHERES PÓS-MENOPAUSADAS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira,Piettra Moura Galvão
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Araújo,André Luiz Ferreira de, Oliveira,Elys Reginna Lopes de, Costa,Maria da Glória David Silva, Geraldes,Amandio Aristides Rihan, Cirilo-Sousa,Maria do Socorro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922016000500340
Resumo: RESUMO Introdução: O envelhecimento associa-se à redução da velocidade de contração e ativação das fibras musculares, influenciando a aptidão física e o desempenho funcional. Objetivo: Verificar o comportamento da taxa de desenvolvimento de força (TDF) e ativação neural em mulheres pós-menopausadas. Métodos: Vinte e quatro mulheres pós-menopausadas (63,2 ± 5,6 anos; 154,5 ± 7,3 cm e 64,7 ± 7,6 kg), funcionalmente independentes e fisicamente ativas, foram submetidas simultaneamente, à mensuração da força isométrica máxima e dos sinais eletromiográficos (EMG) dos seguintes músculos: vasto lateral (VL), reto femoral (RF) e vasto medial (VM), durante uma extensão unilateral do joelho do membro dominante. Tais resultados foram utilizados para calcular a TDF, o impulso contrátil, em intervalos de 20 ms nos primeiros 200 ms da contração muscular pelo uso da curva força/tempo, a taxa de ativação EMG (TAE) e a amplitude média EMG, em intervalos de 40 a 80 ms do início da integração EMG pelo uso da curva EMG/tempo. Resultados: Os valores da força variaram entre 29,19 a 86,04 N.m; a TDF variou de 1459,42 N.m.s-1 para 430,21 N.m.s-1 em 20 ms e 200 ms respectivamente, apontando valores decrescentes com o tempo; para o impulso foram observados valores entre 0,65 a 11,07 N.m.s; na mesma direção da TDF, a TAE apresentou valores decrescentes para o VL (1676,08 a 844,41 µVs-1), para o RF (1320,88 a 637,59 µVs-1) e para o VM (1747,63 a 914,09 µVs-1) em 20 e 200 ms, enquanto a amplitude EMG média teve valores de 33,77 a 50,32 µV para o VL, de 24,93 a 38,07 µV para o RF e de 37,07 a 54,78 µV para o VM em 40 ms e 80 ms, respectivamente. Conclusão: Em mulheres pós-menopausadas, a velocidade de aumento, a manutenção da força e a ativação EMG não são suficientes para manter TDF e TAE crescentes, demonstrando um possível risco de incapacidades funcionais e ocorrência de quedas.
id SBMEE-1_4bdbd85f165aeaad88d0283b68b7177f
oai_identifier_str oai:scielo:S1517-86922016000500340
network_acronym_str SBMEE-1
network_name_str Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
repository_id_str
spelling TAXA DE DESENVOLVIMENTO DE FORÇA E ATIVAÇÃO NEURAL EM MULHERES PÓS-MENOPAUSADASenvelhecimentoforça musculareletromiografiaRESUMO Introdução: O envelhecimento associa-se à redução da velocidade de contração e ativação das fibras musculares, influenciando a aptidão física e o desempenho funcional. Objetivo: Verificar o comportamento da taxa de desenvolvimento de força (TDF) e ativação neural em mulheres pós-menopausadas. Métodos: Vinte e quatro mulheres pós-menopausadas (63,2 ± 5,6 anos; 154,5 ± 7,3 cm e 64,7 ± 7,6 kg), funcionalmente independentes e fisicamente ativas, foram submetidas simultaneamente, à mensuração da força isométrica máxima e dos sinais eletromiográficos (EMG) dos seguintes músculos: vasto lateral (VL), reto femoral (RF) e vasto medial (VM), durante uma extensão unilateral do joelho do membro dominante. Tais resultados foram utilizados para calcular a TDF, o impulso contrátil, em intervalos de 20 ms nos primeiros 200 ms da contração muscular pelo uso da curva força/tempo, a taxa de ativação EMG (TAE) e a amplitude média EMG, em intervalos de 40 a 80 ms do início da integração EMG pelo uso da curva EMG/tempo. Resultados: Os valores da força variaram entre 29,19 a 86,04 N.m; a TDF variou de 1459,42 N.m.s-1 para 430,21 N.m.s-1 em 20 ms e 200 ms respectivamente, apontando valores decrescentes com o tempo; para o impulso foram observados valores entre 0,65 a 11,07 N.m.s; na mesma direção da TDF, a TAE apresentou valores decrescentes para o VL (1676,08 a 844,41 µVs-1), para o RF (1320,88 a 637,59 µVs-1) e para o VM (1747,63 a 914,09 µVs-1) em 20 e 200 ms, enquanto a amplitude EMG média teve valores de 33,77 a 50,32 µV para o VL, de 24,93 a 38,07 µV para o RF e de 37,07 a 54,78 µV para o VM em 40 ms e 80 ms, respectivamente. Conclusão: Em mulheres pós-menopausadas, a velocidade de aumento, a manutenção da força e a ativação EMG não são suficientes para manter TDF e TAE crescentes, demonstrando um possível risco de incapacidades funcionais e ocorrência de quedas.Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte2016-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922016000500340Revista Brasileira de Medicina do Esporte v.22 n.5 2016reponame:Revista brasileira de medicina do esporte (Online)instname:Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)instacron:SBMEE10.1590/1517-869220162205156276info:eu-repo/semantics/openAccessPereira,Piettra Moura GalvãoAraújo,André Luiz Ferreira deOliveira,Elys Reginna Lopes deCosta,Maria da Glória David SilvaGeraldes,Amandio Aristides RihanCirilo-Sousa,Maria do Socorropor2016-10-28T00:00:00Zoai:scielo:S1517-86922016000500340Revistahttp://www.scielo.br/rbmeONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista@medicinadoesporte.org.br1806-99401517-8692opendoar:2016-10-28T00:00Revista brasileira de medicina do esporte (Online) - Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)false
dc.title.none.fl_str_mv TAXA DE DESENVOLVIMENTO DE FORÇA E ATIVAÇÃO NEURAL EM MULHERES PÓS-MENOPAUSADAS
title TAXA DE DESENVOLVIMENTO DE FORÇA E ATIVAÇÃO NEURAL EM MULHERES PÓS-MENOPAUSADAS
spellingShingle TAXA DE DESENVOLVIMENTO DE FORÇA E ATIVAÇÃO NEURAL EM MULHERES PÓS-MENOPAUSADAS
Pereira,Piettra Moura Galvão
envelhecimento
força muscular
eletromiografia
title_short TAXA DE DESENVOLVIMENTO DE FORÇA E ATIVAÇÃO NEURAL EM MULHERES PÓS-MENOPAUSADAS
title_full TAXA DE DESENVOLVIMENTO DE FORÇA E ATIVAÇÃO NEURAL EM MULHERES PÓS-MENOPAUSADAS
title_fullStr TAXA DE DESENVOLVIMENTO DE FORÇA E ATIVAÇÃO NEURAL EM MULHERES PÓS-MENOPAUSADAS
title_full_unstemmed TAXA DE DESENVOLVIMENTO DE FORÇA E ATIVAÇÃO NEURAL EM MULHERES PÓS-MENOPAUSADAS
title_sort TAXA DE DESENVOLVIMENTO DE FORÇA E ATIVAÇÃO NEURAL EM MULHERES PÓS-MENOPAUSADAS
author Pereira,Piettra Moura Galvão
author_facet Pereira,Piettra Moura Galvão
Araújo,André Luiz Ferreira de
Oliveira,Elys Reginna Lopes de
Costa,Maria da Glória David Silva
Geraldes,Amandio Aristides Rihan
Cirilo-Sousa,Maria do Socorro
author_role author
author2 Araújo,André Luiz Ferreira de
Oliveira,Elys Reginna Lopes de
Costa,Maria da Glória David Silva
Geraldes,Amandio Aristides Rihan
Cirilo-Sousa,Maria do Socorro
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Pereira,Piettra Moura Galvão
Araújo,André Luiz Ferreira de
Oliveira,Elys Reginna Lopes de
Costa,Maria da Glória David Silva
Geraldes,Amandio Aristides Rihan
Cirilo-Sousa,Maria do Socorro
dc.subject.por.fl_str_mv envelhecimento
força muscular
eletromiografia
topic envelhecimento
força muscular
eletromiografia
description RESUMO Introdução: O envelhecimento associa-se à redução da velocidade de contração e ativação das fibras musculares, influenciando a aptidão física e o desempenho funcional. Objetivo: Verificar o comportamento da taxa de desenvolvimento de força (TDF) e ativação neural em mulheres pós-menopausadas. Métodos: Vinte e quatro mulheres pós-menopausadas (63,2 ± 5,6 anos; 154,5 ± 7,3 cm e 64,7 ± 7,6 kg), funcionalmente independentes e fisicamente ativas, foram submetidas simultaneamente, à mensuração da força isométrica máxima e dos sinais eletromiográficos (EMG) dos seguintes músculos: vasto lateral (VL), reto femoral (RF) e vasto medial (VM), durante uma extensão unilateral do joelho do membro dominante. Tais resultados foram utilizados para calcular a TDF, o impulso contrátil, em intervalos de 20 ms nos primeiros 200 ms da contração muscular pelo uso da curva força/tempo, a taxa de ativação EMG (TAE) e a amplitude média EMG, em intervalos de 40 a 80 ms do início da integração EMG pelo uso da curva EMG/tempo. Resultados: Os valores da força variaram entre 29,19 a 86,04 N.m; a TDF variou de 1459,42 N.m.s-1 para 430,21 N.m.s-1 em 20 ms e 200 ms respectivamente, apontando valores decrescentes com o tempo; para o impulso foram observados valores entre 0,65 a 11,07 N.m.s; na mesma direção da TDF, a TAE apresentou valores decrescentes para o VL (1676,08 a 844,41 µVs-1), para o RF (1320,88 a 637,59 µVs-1) e para o VM (1747,63 a 914,09 µVs-1) em 20 e 200 ms, enquanto a amplitude EMG média teve valores de 33,77 a 50,32 µV para o VL, de 24,93 a 38,07 µV para o RF e de 37,07 a 54,78 µV para o VM em 40 ms e 80 ms, respectivamente. Conclusão: Em mulheres pós-menopausadas, a velocidade de aumento, a manutenção da força e a ativação EMG não são suficientes para manter TDF e TAE crescentes, demonstrando um possível risco de incapacidades funcionais e ocorrência de quedas.
publishDate 2016
dc.date.none.fl_str_mv 2016-10-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922016000500340
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922016000500340
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/1517-869220162205156276
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Medicina do Esporte v.22 n.5 2016
reponame:Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)
instacron:SBMEE
instname_str Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)
instacron_str SBMEE
institution SBMEE
reponame_str Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
collection Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista brasileira de medicina do esporte (Online) - Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)
repository.mail.fl_str_mv ||revista@medicinadoesporte.org.br
_version_ 1752122235710078976