Uma teoria termodinâmica para brisas: teste utilizando simulações numéricas
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Meteorologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-77862008000100001 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi testar uma teoria termodinâmica em brisas marítimas-terrestres acopladas com brisas de vale-montanha através de simulações numéricas tridimensionais em uma região da costa leste do Nordeste Brasileiro, considerando a presença e a ausência da topografia. Embora o contraste de temperatura entre as superfícies seja importante na formação da brisa, a eficiência termodinâmica é fundamental na determinação da sua intensidade. Tem-se que a inclinação faz com que a diferença de pressão entre dois pontos fique maior durante o dia e menor durante a noite contribuindo para a formação de brisas marítimas mais intensas e de brisas terrestres menos intensas, respectivamente. A máxima queda de pressão ocorre por volta de três horas antes da máxima intensidade da brisa. Isso porque grande parte da energia disponibilizada para as circulações é gasta para vencer dissipação, principalmente, no período diurno, quando esses processos são realmente efetivos. Do ponto de vista puramente termodinâmico a inclinação da montanha atua para intensificar a brisa durante o dia e para enfraquecê-la durante a noite. |
id |
SBMET-1_cbc4b8c47f518e191df80ecbb9be05b2 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0102-77862008000100001 |
network_acronym_str |
SBMET-1 |
network_name_str |
Revista Brasileira de Meteorologia (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Uma teoria termodinâmica para brisas: teste utilizando simulações numéricasBrisaTeorias TermodinâmicasTrabalho de ExpansãoBRAMSO objetivo deste trabalho foi testar uma teoria termodinâmica em brisas marítimas-terrestres acopladas com brisas de vale-montanha através de simulações numéricas tridimensionais em uma região da costa leste do Nordeste Brasileiro, considerando a presença e a ausência da topografia. Embora o contraste de temperatura entre as superfícies seja importante na formação da brisa, a eficiência termodinâmica é fundamental na determinação da sua intensidade. Tem-se que a inclinação faz com que a diferença de pressão entre dois pontos fique maior durante o dia e menor durante a noite contribuindo para a formação de brisas marítimas mais intensas e de brisas terrestres menos intensas, respectivamente. A máxima queda de pressão ocorre por volta de três horas antes da máxima intensidade da brisa. Isso porque grande parte da energia disponibilizada para as circulações é gasta para vencer dissipação, principalmente, no período diurno, quando esses processos são realmente efetivos. Do ponto de vista puramente termodinâmico a inclinação da montanha atua para intensificar a brisa durante o dia e para enfraquecê-la durante a noite.Sociedade Brasileira de Meteorologia2008-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-77862008000100001Revista Brasileira de Meteorologia v.23 n.1 2008reponame:Revista Brasileira de Meteorologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Meteorologia (SBMET)instacron:SBMET10.1590/S0102-77862008000100001info:eu-repo/semantics/openAccessAlcântara,Clênia RodriguesSouza,Enio Pereira depor2008-04-17T00:00:00Zoai:scielo:S0102-77862008000100001Revistahttp://www.rbmet.org.br/port/index.phpONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rbmet@rbmet.org.br1982-43510102-7786opendoar:2008-04-17T00:00Revista Brasileira de Meteorologia (Online) - Sociedade Brasileira de Meteorologia (SBMET)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Uma teoria termodinâmica para brisas: teste utilizando simulações numéricas |
title |
Uma teoria termodinâmica para brisas: teste utilizando simulações numéricas |
spellingShingle |
Uma teoria termodinâmica para brisas: teste utilizando simulações numéricas Alcântara,Clênia Rodrigues Brisa Teorias Termodinâmicas Trabalho de Expansão BRAMS |
title_short |
Uma teoria termodinâmica para brisas: teste utilizando simulações numéricas |
title_full |
Uma teoria termodinâmica para brisas: teste utilizando simulações numéricas |
title_fullStr |
Uma teoria termodinâmica para brisas: teste utilizando simulações numéricas |
title_full_unstemmed |
Uma teoria termodinâmica para brisas: teste utilizando simulações numéricas |
title_sort |
Uma teoria termodinâmica para brisas: teste utilizando simulações numéricas |
author |
Alcântara,Clênia Rodrigues |
author_facet |
Alcântara,Clênia Rodrigues Souza,Enio Pereira de |
author_role |
author |
author2 |
Souza,Enio Pereira de |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Alcântara,Clênia Rodrigues Souza,Enio Pereira de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Brisa Teorias Termodinâmicas Trabalho de Expansão BRAMS |
topic |
Brisa Teorias Termodinâmicas Trabalho de Expansão BRAMS |
description |
O objetivo deste trabalho foi testar uma teoria termodinâmica em brisas marítimas-terrestres acopladas com brisas de vale-montanha através de simulações numéricas tridimensionais em uma região da costa leste do Nordeste Brasileiro, considerando a presença e a ausência da topografia. Embora o contraste de temperatura entre as superfícies seja importante na formação da brisa, a eficiência termodinâmica é fundamental na determinação da sua intensidade. Tem-se que a inclinação faz com que a diferença de pressão entre dois pontos fique maior durante o dia e menor durante a noite contribuindo para a formação de brisas marítimas mais intensas e de brisas terrestres menos intensas, respectivamente. A máxima queda de pressão ocorre por volta de três horas antes da máxima intensidade da brisa. Isso porque grande parte da energia disponibilizada para as circulações é gasta para vencer dissipação, principalmente, no período diurno, quando esses processos são realmente efetivos. Do ponto de vista puramente termodinâmico a inclinação da montanha atua para intensificar a brisa durante o dia e para enfraquecê-la durante a noite. |
publishDate |
2008 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2008-03-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-77862008000100001 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-77862008000100001 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0102-77862008000100001 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Meteorologia |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Meteorologia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Meteorologia v.23 n.1 2008 reponame:Revista Brasileira de Meteorologia (Online) instname:Sociedade Brasileira de Meteorologia (SBMET) instacron:SBMET |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Meteorologia (SBMET) |
instacron_str |
SBMET |
institution |
SBMET |
reponame_str |
Revista Brasileira de Meteorologia (Online) |
collection |
Revista Brasileira de Meteorologia (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Meteorologia (Online) - Sociedade Brasileira de Meteorologia (SBMET) |
repository.mail.fl_str_mv |
||rbmet@rbmet.org.br |
_version_ |
1752122083496689664 |