A expansão da epidemia da leishmaniose visceral no Estado de Mato Grosso, 1998-2005

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mestre,Gustavo Leandro da Cruz
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Fontes,Cor Jésus Fernandes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86822007000100008
Resumo: Uma epidemia de leishmaniose visceral teve início em 1998 na Região Metropolitana de Cuiabá, capital de Mato Grosso, atingindo hoje 34 (24,1%) dos 141 municípios do estado. Entre janeiro de 1998 e dezembro de 2005, foram notificados 138 casos autóctones, predominando o sexo masculino (58%), crianças (51,5%) de 0-9 anos e residentes (66,7%) de áreas urbanas. A leishmaniose visceral canina foi identificada em 41 municípios, com soropositividade de 9% em 40.000 cães examinados. Lutzomyia longipalpis e/ou Lutzomyia cruzi foram capturadas em 14 dos 18 municípios que registraram simultaneamente leishmaniose visceral humana e canina. Os resultados indicam que a transmissão da leishmaniose visceral dissemina-se para o interior do estado, acompanhando o fluxo migratório e o processo de ocupação urbana desordenada das cidades. A presença isolada de Lutzomyia cruzi em municípios com alta incidência de casos humanos e caninos de leishmaniose visceral sugere possível participação desta espécie na cadeia de transmissão dessa parasitose em Mato Grosso.
id SBMT-1_7c577fb7941669bf749197d58296602f
oai_identifier_str oai:scielo:S0037-86822007000100008
network_acronym_str SBMT-1
network_name_str Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
repository_id_str
spelling A expansão da epidemia da leishmaniose visceral no Estado de Mato Grosso, 1998-2005Leishmaniose visceralLutzomyia cruziMato GrossoUma epidemia de leishmaniose visceral teve início em 1998 na Região Metropolitana de Cuiabá, capital de Mato Grosso, atingindo hoje 34 (24,1%) dos 141 municípios do estado. Entre janeiro de 1998 e dezembro de 2005, foram notificados 138 casos autóctones, predominando o sexo masculino (58%), crianças (51,5%) de 0-9 anos e residentes (66,7%) de áreas urbanas. A leishmaniose visceral canina foi identificada em 41 municípios, com soropositividade de 9% em 40.000 cães examinados. Lutzomyia longipalpis e/ou Lutzomyia cruzi foram capturadas em 14 dos 18 municípios que registraram simultaneamente leishmaniose visceral humana e canina. Os resultados indicam que a transmissão da leishmaniose visceral dissemina-se para o interior do estado, acompanhando o fluxo migratório e o processo de ocupação urbana desordenada das cidades. A presença isolada de Lutzomyia cruzi em municípios com alta incidência de casos humanos e caninos de leishmaniose visceral sugere possível participação desta espécie na cadeia de transmissão dessa parasitose em Mato Grosso.Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT2007-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86822007000100008Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical v.40 n.1 2007reponame:Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropicalinstname:Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)instacron:SBMT10.1590/S0037-86822007000100008info:eu-repo/semantics/openAccessMestre,Gustavo Leandro da CruzFontes,Cor Jésus Fernandespor2007-04-18T00:00:00Zoai:scielo:S0037-86822007000100008Revistahttps://www.sbmt.org.br/portal/revista/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||dalmo@rsbmt.uftm.edu.br|| rsbmt@rsbmt.uftm.edu.br1678-98490037-8682opendoar:2007-04-18T00:00Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)false
dc.title.none.fl_str_mv A expansão da epidemia da leishmaniose visceral no Estado de Mato Grosso, 1998-2005
title A expansão da epidemia da leishmaniose visceral no Estado de Mato Grosso, 1998-2005
spellingShingle A expansão da epidemia da leishmaniose visceral no Estado de Mato Grosso, 1998-2005
Mestre,Gustavo Leandro da Cruz
Leishmaniose visceral
Lutzomyia cruzi
Mato Grosso
title_short A expansão da epidemia da leishmaniose visceral no Estado de Mato Grosso, 1998-2005
title_full A expansão da epidemia da leishmaniose visceral no Estado de Mato Grosso, 1998-2005
title_fullStr A expansão da epidemia da leishmaniose visceral no Estado de Mato Grosso, 1998-2005
title_full_unstemmed A expansão da epidemia da leishmaniose visceral no Estado de Mato Grosso, 1998-2005
title_sort A expansão da epidemia da leishmaniose visceral no Estado de Mato Grosso, 1998-2005
author Mestre,Gustavo Leandro da Cruz
author_facet Mestre,Gustavo Leandro da Cruz
Fontes,Cor Jésus Fernandes
author_role author
author2 Fontes,Cor Jésus Fernandes
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Mestre,Gustavo Leandro da Cruz
Fontes,Cor Jésus Fernandes
dc.subject.por.fl_str_mv Leishmaniose visceral
Lutzomyia cruzi
Mato Grosso
topic Leishmaniose visceral
Lutzomyia cruzi
Mato Grosso
description Uma epidemia de leishmaniose visceral teve início em 1998 na Região Metropolitana de Cuiabá, capital de Mato Grosso, atingindo hoje 34 (24,1%) dos 141 municípios do estado. Entre janeiro de 1998 e dezembro de 2005, foram notificados 138 casos autóctones, predominando o sexo masculino (58%), crianças (51,5%) de 0-9 anos e residentes (66,7%) de áreas urbanas. A leishmaniose visceral canina foi identificada em 41 municípios, com soropositividade de 9% em 40.000 cães examinados. Lutzomyia longipalpis e/ou Lutzomyia cruzi foram capturadas em 14 dos 18 municípios que registraram simultaneamente leishmaniose visceral humana e canina. Os resultados indicam que a transmissão da leishmaniose visceral dissemina-se para o interior do estado, acompanhando o fluxo migratório e o processo de ocupação urbana desordenada das cidades. A presença isolada de Lutzomyia cruzi em municípios com alta incidência de casos humanos e caninos de leishmaniose visceral sugere possível participação desta espécie na cadeia de transmissão dessa parasitose em Mato Grosso.
publishDate 2007
dc.date.none.fl_str_mv 2007-02-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86822007000100008
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86822007000100008
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0037-86822007000100008
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT
dc.source.none.fl_str_mv Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical v.40 n.1 2007
reponame:Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
instname:Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)
instacron:SBMT
instname_str Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)
instacron_str SBMT
institution SBMT
reponame_str Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
collection Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
repository.name.fl_str_mv Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)
repository.mail.fl_str_mv ||dalmo@rsbmt.uftm.edu.br|| rsbmt@rsbmt.uftm.edu.br
_version_ 1752122153674735616