Tratamento cirúrgico das fraturas do rádio distal com placa volar bloqueada: correlação dos resultados clínicos e radiográficos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Xavier,Claudio Roberto Martins
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Molin,Danilo Canesin Dal, Santos,Rafael Mota Marins dos, Santos,Roberto Della Torre dos, Ferreira Neto,Julio Cezar
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ortopedia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162011000500005
Resumo: OBJETIVO: Analisar e correlacionar os resultados clínicos e radiográficos de pacientes com fratura do rádio distal submetidos ao tratamento cirúrgico com placa volar bloqueada de ângulo fixo. MÉTODOS: Avaliou-se 64 pacientes com fraturas do rádio distal submetidos ao tratamento cirúrgico com placa volar bloqueada de rádio distal, com mínimo de seis meses de acompanhamento pós-operatório. Foram submetidos a exame físico com medida do arco de movimento e força de preensão, ao questionário Disabilities of the Arm, Shoulder, and Hand (DASH) e a exames radiográficos. RESULTADOS: No exame físico dos pacientes houve redução de todas as medidas de amplitude de movimento. A força de preensão em kgf medida foi em média 85,8% do valor obtido em relação ao lado não acometido. O valor médio do DASH foi de 15,99. As perdas de extensão e de força de preensão tiveram relação significativa com um DASH inferior. Nas radiografias, as médias dos valores, quando comparados ao do lado não fraturado, foram 84,0% da inclinação radial, 85,4% do comprimento radial e 86,8% do desvio volar do rádio. Perda de comprimento radial se relacionou com perda de extensão e força de preensão. Conclusão: A diminuição da amplitude do movimento está associada à perda do comprimento radial na radiografia. Os resultados subjetivos dos pacientes (DASH) são modificados pela amplitude de extensão e força de preensão, porém não se relacionam com medidas radiográficas.
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