Vacina BCG: via percutânea ou intradérmica?
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal de Pediatria (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572004000200004 |
Resumo: | OBJETIVO: As variações na eficácia da vacina BCG têm sido atribuídas a diversos fatores do hospedeiro, ambiente, cepas vacinais, dose e métodos de administração da vacina. O objetivo deste estudo é analisar os métodos intradérmico e percutâneo no uso da vacina BCG. FONTES DOS DADOS: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica referente ao período de 1987 a 2002 no MEDLINE e Lilacs (OPS/Bireme), através das palavras-chave "vacina BCG/administração", "eficácia", "eventos adversos", "tuberculose/prevenção" e "eficácia". Alguns artigos publicados antes de 1987 foram incluídos devido à sua relevância para a discussão do tema. SÍNTESE DOS DADOS: Não existem estudos clínicos que permitam comparar a efetividade das vacinas BCG intradérmica e BCG percutânea. A BCG percutânea é menos reatogênica do que a BCG intradérmica, porém estimula de forma menos eficiente a produção de interferon-gama pelos linfócitos Th1, considerada como o melhor marcador da resposta imune protetora contra tubérculos. CONCLUSÕES: Testes imunológicos in vivo e in vitro demonstraram que a via intradérmica é mais eficiente para estimular a resposta imune. O método intradérmico deve ser recomendado para a administração da vacina BCG. |
id |
SBPE-1_335983a7f0732d8288ecf6202d4fbf5e |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0021-75572004000200004 |
network_acronym_str |
SBPE-1 |
network_name_str |
Jornal de Pediatria (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Vacina BCG: via percutânea ou intradérmica?Vacina BCG/administraçãoeficáciaeventos adversostuberculose/prevenção e eficáciaOBJETIVO: As variações na eficácia da vacina BCG têm sido atribuídas a diversos fatores do hospedeiro, ambiente, cepas vacinais, dose e métodos de administração da vacina. O objetivo deste estudo é analisar os métodos intradérmico e percutâneo no uso da vacina BCG. FONTES DOS DADOS: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica referente ao período de 1987 a 2002 no MEDLINE e Lilacs (OPS/Bireme), através das palavras-chave "vacina BCG/administração", "eficácia", "eventos adversos", "tuberculose/prevenção" e "eficácia". Alguns artigos publicados antes de 1987 foram incluídos devido à sua relevância para a discussão do tema. SÍNTESE DOS DADOS: Não existem estudos clínicos que permitam comparar a efetividade das vacinas BCG intradérmica e BCG percutânea. A BCG percutânea é menos reatogênica do que a BCG intradérmica, porém estimula de forma menos eficiente a produção de interferon-gama pelos linfócitos Th1, considerada como o melhor marcador da resposta imune protetora contra tubérculos. CONCLUSÕES: Testes imunológicos in vivo e in vitro demonstraram que a via intradérmica é mais eficiente para estimular a resposta imune. O método intradérmico deve ser recomendado para a administração da vacina BCG.Sociedade Brasileira de Pediatria2004-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572004000200004Jornal de Pediatria v.80 n.2 2004reponame:Jornal de Pediatria (Online)instname:Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)instacron:SBPE10.1590/S0021-75572004000200004info:eu-repo/semantics/openAccessBricks,Lucia F.por2004-06-24T00:00:00Zoai:scielo:S0021-75572004000200004Revistahttp://www.jped.com.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||jped@jped.com.br1678-47820021-7557opendoar:2004-06-24T00:00Jornal de Pediatria (Online) - Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Vacina BCG: via percutânea ou intradérmica? |
title |
Vacina BCG: via percutânea ou intradérmica? |
spellingShingle |
Vacina BCG: via percutânea ou intradérmica? Bricks,Lucia F. Vacina BCG/administração eficácia eventos adversos tuberculose/prevenção e eficácia |
title_short |
Vacina BCG: via percutânea ou intradérmica? |
title_full |
Vacina BCG: via percutânea ou intradérmica? |
title_fullStr |
Vacina BCG: via percutânea ou intradérmica? |
title_full_unstemmed |
Vacina BCG: via percutânea ou intradérmica? |
title_sort |
Vacina BCG: via percutânea ou intradérmica? |
author |
Bricks,Lucia F. |
author_facet |
Bricks,Lucia F. |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Bricks,Lucia F. |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Vacina BCG/administração eficácia eventos adversos tuberculose/prevenção e eficácia |
topic |
Vacina BCG/administração eficácia eventos adversos tuberculose/prevenção e eficácia |
description |
OBJETIVO: As variações na eficácia da vacina BCG têm sido atribuídas a diversos fatores do hospedeiro, ambiente, cepas vacinais, dose e métodos de administração da vacina. O objetivo deste estudo é analisar os métodos intradérmico e percutâneo no uso da vacina BCG. FONTES DOS DADOS: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica referente ao período de 1987 a 2002 no MEDLINE e Lilacs (OPS/Bireme), através das palavras-chave "vacina BCG/administração", "eficácia", "eventos adversos", "tuberculose/prevenção" e "eficácia". Alguns artigos publicados antes de 1987 foram incluídos devido à sua relevância para a discussão do tema. SÍNTESE DOS DADOS: Não existem estudos clínicos que permitam comparar a efetividade das vacinas BCG intradérmica e BCG percutânea. A BCG percutânea é menos reatogênica do que a BCG intradérmica, porém estimula de forma menos eficiente a produção de interferon-gama pelos linfócitos Th1, considerada como o melhor marcador da resposta imune protetora contra tubérculos. CONCLUSÕES: Testes imunológicos in vivo e in vitro demonstraram que a via intradérmica é mais eficiente para estimular a resposta imune. O método intradérmico deve ser recomendado para a administração da vacina BCG. |
publishDate |
2004 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2004-04-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572004000200004 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572004000200004 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0021-75572004000200004 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Pediatria |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Pediatria |
dc.source.none.fl_str_mv |
Jornal de Pediatria v.80 n.2 2004 reponame:Jornal de Pediatria (Online) instname:Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) instacron:SBPE |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) |
instacron_str |
SBPE |
institution |
SBPE |
reponame_str |
Jornal de Pediatria (Online) |
collection |
Jornal de Pediatria (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Jornal de Pediatria (Online) - Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) |
repository.mail.fl_str_mv |
||jped@jped.com.br |
_version_ |
1752122315451138048 |