Avaliação do pico de pressão e da freqüência respiratória durante o uso de balão auto-inflável em um modelo de pulmão neonatal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Resende,Jefferson G.
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Menezes,Cristiane G., Paula,Ana M. C., Ferreira,Antonio C. P., Zaconeta,Carlos A. M., Silva,César A. M., Rodrigues,Marcelo P., Tavares,Paulo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal de Pediatria (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572006000600009
Resumo: OBJETIVO: Avaliar o pico de pressão inspiratória e a freqüência ventilatória obtidos por médicos quando da utilização de balão auto-inflável neonatal em modelo de pulmão. MÉTODOS: Quinze médicos ventilaram simuladores de pulmão de recém-nascidos a termo e pré-termo, sendo os desfechos captados através de um monitor de ventilação. RESULTADOS: As medianas dos picos de pressão foram 23 (intervalo interquartil, 15-47) e 26 (intervalo interquartil, 14-51) cmH2O, sendo menor que 20 em 41,2 e 35,8% das vezes; maior que 40 em 29,7 e 33,6% das vezes e entre 27 e 33 cmH2O em 8,2 e 6,5% das vezes, para o pulmão de termo e de pré-termo, respectivamente. As medianas das freqüências ventilatórias foram de 45 (intervalo interquartil, 36-57) e 48 (intervalo interquartil, 39-55,5) ciclos por minuto, sendo menor que 30 em 9,3 e 6,7% das vezes e maior que 60 em 12 e 13,3% das vezes, respectivamente, para o pulmão de termo e de pré-termo. As diferenças nas medianas não foram estatisticamente significantes. CONCLUSÃO: A ventilação utilizando o balão auto-inflável promoveu adequação para a freqüência ventilatória em aproximadamente 80% das vezes, e os médicos não conseguiram promover ventilação com mínima variabilidade na pressão, alcançando níveis diferentes daqueles definidos no curso de reanimação neonatal em 70% das vezes. Essa situação independeu da ventilação do pulmão-teste análogo ao sistema respiratório de recém-nascidos a termo ou pré-termo.
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