Valores genéticos para as produções de leite do dia do controle e da lactação na raça Holandesa com diferentes modelos estatísticos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Zootecnia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982007000600011 |
Resumo: | Foram utilizados 263.390 registros de produção de leite do dia do controle (PDC) de 32.448 primeiras lactações de vacas da raça Holandesa paridas no período de 1991 a 2001 para predizer valores genéticos usando diferentes modelos estatísticos e a metodologia REML. Valores genéticos estimados utilizando-se três modelos de regressão aleatória (MRA) foram comparados àqueles estimados utilizando-se um modelo de repetibilidade (MRF) e um modelo para produção até 305 dias (P305). Nos modelos de regressão aleatória, duas curvas foram utilizadas para descrever a trajetória da lactação: a polinomial logarítmica (AS) e a exponencial (W), sob duas formas: padrão e com uma modificação para reduzir a amplitude das covariáveis e contornar problemas de convergência (W*). As covariâncias requeridas foram estimadas em análises prévias utilizando-se as mesmas funções de covariância e mesmos modelos. Os desvios-padrão (DP) das estimativas de valores genéticos (EVG) para touros foram similares para os MRA com as curvas AS, W* e MRF. Os desvios-padrão das estimativas de valores genéticos para vacas e touros foram maiores nos modelos para ajuste das PDC que naquele para ajuste da P305. A magnitude das diferenças dos desvios-padrão entre modelos dependeu do número de controle, no caso de vacas, e do número de filhas, no caso de touros. Os desvios-padrão para o modelo W foram maiores, contudo, problemas de convergência ocorreram na fase de estimação dos componentes de covariância, o que exige cautela na interpretação dos resultados deste modelo. As correlações das estimativas de valores genéticos de touros preditas com os modelos testados aumentaram com o aumento no número de progênies e variaram de 0,66 (P305-W) a 0,92 (P305-AS, P305-W*). A tendência genética foi maior para os MRA e menor para MRF em comparação a P305. Os MRA possibilitam mais informações sobre as EVG que MRF por possibilitarem avaliação genética para persistência da produção de leite na lactação. Os resultados indicam o MRA com a curva de AS como o melhor modelo de ajuste das PDC alternativamente ao ajuste da P305 para avaliação genética dos animais da raça Holandesa no Brasil. |
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