Distribuição e abundância dos caranguejos Uca Leach (Crustacea, Decapoda, Ocypodidae) na Baía de Guaratuba, Paraná, Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Zoologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-81752006000400001 |
Resumo: | Um estudo sobre distribuição espacial e abundância dos chama-marés Uca Leach, 1814 foi realizado na Baía de Guaratuba, Estado do Paraná. Foram coletados chama-marés de dez biótopos ao longo de um gradiente de salinidade de zero a 32 dentro da Baía de Guaratuba. Foram obtidas sete espécies, entre as quais, Uca mordax (Smith, 1870) que foi registrada somente em biótopos inundados por águas de baixas salinidades (de zero a 16). As demais espécies mostraram tolerância a uma ampla variação de salinidade, mas Uca maracoani (Latreille, 1802-1803) e Uca leptodactyla Rathbun, 1898 predominaram em águas mais salinas, de 14 a 32, enquanto U. burgersi Holthuis, 1967, Uca rapax (Smith, 1870), Uca thayeri Rathbun, 1900 e Uca uruguayensis Nobili, 1901 foram coletadas em mais de três biótopos e mostraram uma tendência ao eurihalismo, suportando salinidades de 4 a 32. Entretanto, outras características do substrato tais como porcentagem relativa de cascalho/areia/silte/argila, teor de matéria orgânica e presença de marismas, também, influenciaram a distribuição espacial destes caranguejos. U. leptodactyla foi registrada com densidade máxima de 240 ind.m-2, o mais alto valor conhecido. |
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Distribuição e abundância dos caranguejos Uca Leach (Crustacea, Decapoda, Ocypodidae) na Baía de Guaratuba, Paraná, BrasilChama-marésdensidadegradiente de salinidadegranulometriamatéria orgânicaUm estudo sobre distribuição espacial e abundância dos chama-marés Uca Leach, 1814 foi realizado na Baía de Guaratuba, Estado do Paraná. Foram coletados chama-marés de dez biótopos ao longo de um gradiente de salinidade de zero a 32 dentro da Baía de Guaratuba. Foram obtidas sete espécies, entre as quais, Uca mordax (Smith, 1870) que foi registrada somente em biótopos inundados por águas de baixas salinidades (de zero a 16). As demais espécies mostraram tolerância a uma ampla variação de salinidade, mas Uca maracoani (Latreille, 1802-1803) e Uca leptodactyla Rathbun, 1898 predominaram em águas mais salinas, de 14 a 32, enquanto U. burgersi Holthuis, 1967, Uca rapax (Smith, 1870), Uca thayeri Rathbun, 1900 e Uca uruguayensis Nobili, 1901 foram coletadas em mais de três biótopos e mostraram uma tendência ao eurihalismo, suportando salinidades de 4 a 32. Entretanto, outras características do substrato tais como porcentagem relativa de cascalho/areia/silte/argila, teor de matéria orgânica e presença de marismas, também, influenciaram a distribuição espacial destes caranguejos. U. leptodactyla foi registrada com densidade máxima de 240 ind.m-2, o mais alto valor conhecido.Sociedade Brasileira de Zoologia2006-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-81752006000400001Revista Brasileira de Zoologia v.23 n.4 2006reponame:Revista Brasileira de Zoologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Zoologia (SBZ)instacron:SBZ10.1590/S0101-81752006000400001info:eu-repo/semantics/openAccessMasunari,Setukopor2007-02-05T00:00:00Zoai:scielo:S0101-81752006000400001Revistahttp://calvados.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/zooONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sbz@bio.ufpr.br1806-969X0101-8175opendoar:2007-02-05T00:00Revista Brasileira de Zoologia (Online) - Sociedade Brasileira de Zoologia (SBZ)false |
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