Crescimento relativo e destreza dos quelípodos de Uca maracoani (Latreille) (Crustacea, Decapoda, Ocypodidae) no Baixio Mirim, Baía de Guaratuba, Paraná, Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Zoologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-81752005000400025 |
Resumo: | O crescimento relativo da maior quela do macho e do abdome da fêmea foi estudado numa população do chama-maré Uca maracoani proveniente do Baixio Mirim, Baía de Guaratuba, Guaratuba, Paraná. Também, foi realizado um estudo do crescimento relativo do dátilo em relação à maior quela nos machos e da destreza dos quelípodos. O comprimento da maior quela (CMQ) foi medido em 486 machos, e a largura do abdome (LAB) em 150 fêmeas. Adicionalmente, 67 caranguejos sem dimorfismo sexual aparente foram analisados. A largura da carapaça (LC) foi a dimensão de referência para ambos os sexos, a qual variou de 3,36 to 34,15 mm para machos, de 3,18 to 29,20 mm para fêmeas e de 1,27 a 4,82 para juvenis sem dimorfismo sexual. A relação entre o CMQ e a LC mostrou um ponto de inflexão em 17,85 mm LC nos machos e, entre a LA e a LC em 11,75 mm LC nas fêmeas. A maior quela teve crescimento alométrico positivo durante toda vida dos machos, ao passo que, o abdome das fêmeas, crescimento isométrico no período pré-puberal e alométrico positivo durante a fase adulta. O CMQ e a LAB estão relacionados com as atividades reprodutivas da espécie. A proporção de machos destros foi estatisticamente a mesma daqueles sinistros (1:1). Machos com heteroquelia evidente tiveram o CMQ variando de 1,36 a 52,35 mm e o comprimento do dátilo (CD), de 0,82 a 38,15 mm. A relação isométrica explicou melhor o crescimento do CD em relação ao CMQ e, portanto, independe da maturação sexual. Foram estabelecidas as equações das relações entre LC e CMQ nos machos, entre LC e LAB das fêmeas e entre CMQ e CD dos machos com heteroquelia. |
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Crescimento relativo e destreza dos quelípodos de Uca maracoani (Latreille) (Crustacea, Decapoda, Ocypodidae) no Baixio Mirim, Baía de Guaratuba, Paraná, BrasilChama-maréscomprimento da quelalargura do abdomeRegransO crescimento relativo da maior quela do macho e do abdome da fêmea foi estudado numa população do chama-maré Uca maracoani proveniente do Baixio Mirim, Baía de Guaratuba, Guaratuba, Paraná. Também, foi realizado um estudo do crescimento relativo do dátilo em relação à maior quela nos machos e da destreza dos quelípodos. O comprimento da maior quela (CMQ) foi medido em 486 machos, e a largura do abdome (LAB) em 150 fêmeas. Adicionalmente, 67 caranguejos sem dimorfismo sexual aparente foram analisados. A largura da carapaça (LC) foi a dimensão de referência para ambos os sexos, a qual variou de 3,36 to 34,15 mm para machos, de 3,18 to 29,20 mm para fêmeas e de 1,27 a 4,82 para juvenis sem dimorfismo sexual. A relação entre o CMQ e a LC mostrou um ponto de inflexão em 17,85 mm LC nos machos e, entre a LA e a LC em 11,75 mm LC nas fêmeas. A maior quela teve crescimento alométrico positivo durante toda vida dos machos, ao passo que, o abdome das fêmeas, crescimento isométrico no período pré-puberal e alométrico positivo durante a fase adulta. O CMQ e a LAB estão relacionados com as atividades reprodutivas da espécie. A proporção de machos destros foi estatisticamente a mesma daqueles sinistros (1:1). Machos com heteroquelia evidente tiveram o CMQ variando de 1,36 a 52,35 mm e o comprimento do dátilo (CD), de 0,82 a 38,15 mm. A relação isométrica explicou melhor o crescimento do CD em relação ao CMQ e, portanto, independe da maturação sexual. Foram estabelecidas as equações das relações entre LC e CMQ nos machos, entre LC e LAB das fêmeas e entre CMQ e CD dos machos com heteroquelia.Sociedade Brasileira de Zoologia2005-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-81752005000400025Revista Brasileira de Zoologia v.22 n.4 2005reponame:Revista Brasileira de Zoologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Zoologia (SBZ)instacron:SBZ10.1590/S0101-81752005000400025info:eu-repo/semantics/openAccessMasunari,SetukoDissenha,NadiaFalcão,Rafael C.por2006-03-09T00:00:00Zoai:scielo:S0101-81752005000400025Revistahttp://calvados.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/zooONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sbz@bio.ufpr.br1806-969X0101-8175opendoar:2006-03-09T00:00Revista Brasileira de Zoologia (Online) - Sociedade Brasileira de Zoologia (SBZ)false |
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