Adequação de uma dieta artificial para a criação de Spodoptera cosmioides (Walk.) (Lepidoptera: Noctuidae) em laboratório
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Neotropical entomology (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-566X2004000200005 |
Resumo: | Avaliou-se a biologia de Spodoptera cosmioides (Walk.) sobre três dietas artificiais com diferentes fontes protéicas (d1 = feijão branco, levedura de cerveja, farelo de soja, leite em pó e germe de trigo; d2 = feijão carioca e levedura de cerveja; d3 = farinha de milho, germe de trigo e levedura de cerveja), visando determinar a mais adequada para sua criação em laboratório. Devido à elevada polifagia apresentada por S. cosmioides, trabalhou-se com a hipótese de que dietas adequadas ao desenvolvimento de outros lepidópteros permitem a sua criação preenchendo requisitos mínimos de qualidade biológica, quantidade e economicidade. Embora S. cosmioides tenha completado o ciclo biológico nas três dietas, a d1 foi a mais adequada para a sua criação, proporcionando maior velocidade de desenvolvimento, maior viabilidade total e peso de pupas, além de valores mais elevados para taxa líquida de reprodução (Ro), capacidade inata de aumentar em número (r m) e razão finita de aumento (l). O número de ínstares variou de seis a sete, predominando seis na d1 e d3. Na d2, metade da população apresentou seis ínstares e metade sete. As fêmeas apresentaram duração da fase pupal significativamente menor do que os machos em todas as dietas, fazendo com que as fêmeas emergissem antes dos machos. A longevidade dos adultos não foi afetada pelas dietas, enquanto que a fecundidade total foi superior na d1 e d2. Recomenda-se a utilização da dieta 1 para a manutenção de criações de S. cosmioides em laboratório. |
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Adequação de uma dieta artificial para a criação de Spodoptera cosmioides (Walk.) (Lepidoptera: Noctuidae) em laboratórioInsectanutrição de insetosbioecologiacriação de insetostabela de vida de fertilidadeAvaliou-se a biologia de Spodoptera cosmioides (Walk.) sobre três dietas artificiais com diferentes fontes protéicas (d1 = feijão branco, levedura de cerveja, farelo de soja, leite em pó e germe de trigo; d2 = feijão carioca e levedura de cerveja; d3 = farinha de milho, germe de trigo e levedura de cerveja), visando determinar a mais adequada para sua criação em laboratório. Devido à elevada polifagia apresentada por S. cosmioides, trabalhou-se com a hipótese de que dietas adequadas ao desenvolvimento de outros lepidópteros permitem a sua criação preenchendo requisitos mínimos de qualidade biológica, quantidade e economicidade. Embora S. cosmioides tenha completado o ciclo biológico nas três dietas, a d1 foi a mais adequada para a sua criação, proporcionando maior velocidade de desenvolvimento, maior viabilidade total e peso de pupas, além de valores mais elevados para taxa líquida de reprodução (Ro), capacidade inata de aumentar em número (r m) e razão finita de aumento (l). O número de ínstares variou de seis a sete, predominando seis na d1 e d3. Na d2, metade da população apresentou seis ínstares e metade sete. As fêmeas apresentaram duração da fase pupal significativamente menor do que os machos em todas as dietas, fazendo com que as fêmeas emergissem antes dos machos. A longevidade dos adultos não foi afetada pelas dietas, enquanto que a fecundidade total foi superior na d1 e d2. Recomenda-se a utilização da dieta 1 para a manutenção de criações de S. cosmioides em laboratório.Sociedade Entomológica do Brasil2004-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-566X2004000200005Neotropical Entomology v.33 n.2 2004reponame:Neotropical entomology (Online)instname:Sociedade Entomológica do Brasil (SEB)instacron:SEB10.1590/S1519-566X2004000200005info:eu-repo/semantics/openAccessBavaresco,AlvimarGarcia,Mauro S.Grützmacher,Anderson D.Ringenberg,RudineyForesti,Josemarpor2004-07-14T00:00:00Zoai:scielo:S1519-566X2004000200005Revistahttp://www.scielo.br/neONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||editor@seb.org.br1678-80521519-566Xopendoar:2004-07-14T00:00Neotropical entomology (Online) - Sociedade Entomológica do Brasil (SEB)false |
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Avaliou-se a biologia de Spodoptera cosmioides (Walk.) sobre três dietas artificiais com diferentes fontes protéicas (d1 = feijão branco, levedura de cerveja, farelo de soja, leite em pó e germe de trigo; d2 = feijão carioca e levedura de cerveja; d3 = farinha de milho, germe de trigo e levedura de cerveja), visando determinar a mais adequada para sua criação em laboratório. Devido à elevada polifagia apresentada por S. cosmioides, trabalhou-se com a hipótese de que dietas adequadas ao desenvolvimento de outros lepidópteros permitem a sua criação preenchendo requisitos mínimos de qualidade biológica, quantidade e economicidade. Embora S. cosmioides tenha completado o ciclo biológico nas três dietas, a d1 foi a mais adequada para a sua criação, proporcionando maior velocidade de desenvolvimento, maior viabilidade total e peso de pupas, além de valores mais elevados para taxa líquida de reprodução (Ro), capacidade inata de aumentar em número (r m) e razão finita de aumento (l). O número de ínstares variou de seis a sete, predominando seis na d1 e d3. Na d2, metade da população apresentou seis ínstares e metade sete. As fêmeas apresentaram duração da fase pupal significativamente menor do que os machos em todas as dietas, fazendo com que as fêmeas emergissem antes dos machos. A longevidade dos adultos não foi afetada pelas dietas, enquanto que a fecundidade total foi superior na d1 e d2. Recomenda-se a utilização da dieta 1 para a manutenção de criações de S. cosmioides em laboratório. |
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