Crianças e adolescentes obesos: dois anos de acompanhamento interdisciplinar
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822008000200006 |
Resumo: | OBJETIVO: Avaliar dois anos de seguimento de crianças e adolescentes obesos em ambulatório especializado. MÉTODOS: Trata-se de coorte, com coleta retrospectiva dos dados de 150 pacientes (1 a 19 anos de idade) do Ambulatório de Obesidade do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas. Destes pacientes, 53% eram do sexo masculino e 63% eram de Campinas, São Paulo. A média da idade no início de ganho de peso foi 4,3 anos. Dos 150 pacientes, 128 retornaram uma vez, com avaliação de peso, altura, índice de massa corpórea (IMC) e escores Z. Foram realizados hemograma, glicemia de jejum, insulina basal, relação glicemia/insulina, triglicérides, colesterol total e frações. Os pacientes foram divididos em dois grupos, de acordo com o seguimento. Entre os grupos, foi analisada a diferença entre idade, sexo, procedência, idade de início, acantose nigricans e os escores Z de peso, altura e IMC, proporção de exames laboratoriais alterados e a diferença dos escores Z de IMC em relação à primeira consulta. RESULTADOS: Dos 128 pacientes, 57% permaneceram em seguimento, sendo que 114 retornaram pelo menos uma vez. Comparando os grupos, os moradores de Campinas foram os que mais abandonaram o ambulatório, sem diferenças em relação às demais variáveis clínicas, antropométricas e laboratoriais estudadas. Houve queda da média do escore Z do IMC em ambos os grupos, em relação à consulta inicial. CONCLUSÕES: Os pacientes deste estudo apresentaram redução da média do escore Z do IMC semelhante à literatura. Apesar do alto índice de abandono, não foram identificados fatores de risco que o justificassem, com exceção da procedência da criança. |
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