Estado nutricional e prevalência de enteroparasitoses em crianças matriculadas em creche
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822009000300009 |
Resumo: | OBJETIVO: Avaliar o estado nutricional e descrever a prevalência de enteroparasitoses em crianças de uma creche. MÉTODOS: Estudo transversal com 133 crianças (sete a 78 meses de idade) matriculadas na Creche "Sinharinha Neto", Catanduva (SP). Avaliou-se o estado nutricional pelas curvas da OMS/2006 e NCHS/2000 (menores e maiores de cinco anos, respectivamente) e investigou-se enteroparasitoses por meio de exames parasitológicos de fezes. O escore Z dos índices peso/altura foi aplicado para classificar desnutrição aguda (Z<-2) e obesidade (Z >2) e o da altura/idade para desnutrição pregressa e crônica (Z<-2). Para análise estatística das variáveis, utilizou-se o teste Z para duas proporções, sendo significante p<0,05. RESULTADOS: Observou-se 0,8% de desnutrição aguda, 1,5% de desnutrição pregressa e 6% de obesidade. A prevalência de distúrbios nutricionais foi significativamente maior no gênero masculino. A prevalência de enteroparasitoses foi de 29,2%. Os parasitas encontrados foram Giardia lamblia (73,6%), Entamoeba coli e leveduras (10,5% cada) e Endolimax nana (7,9%). A faixa etária mais acometida foi de 25 a 60 meses (60,5%). A prevalência de Entamoeba coli e leveduras foi significativamente maior em crianças desnutridas em comparação às eutróficas. CONCLUSÕES: A transição nutricional é comprovada nas crianças da creche "Sinharinha Neto". A melhora na qualidade de vida contribuiu para o desaparecimento de algumas parasitoses, mas não afetou de forma efetiva a ocorrência de giardíase. Seria benéfico adotar medidas preventivas contra a obesidade infantil e as protozooses, tanto na creche como nos domicílios. |
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