Prazer e sofrimento no trabalho: a vivência de profissionais da área de recursos humanos e os paradoxos organizacionais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Cíntia Santana dos
Data de Publicação: 2011
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/10869/5342
Resumo: Psicologia
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O prazer e sofrimento no trabalho são vivências subjetivas compartilhadas com o coletivo de trabalho e influenciadas pela atividade realizada que acaba por gerar um custo humano que dependendo da intensidade permitirá o trabalhador experimentar vivências de prazer e/ou de sofrimento no trabalho. O sofrimento predomina-se quando ocorrem atividades mecanicistas, isolamento e falta de reconhecimento e sentido no trabalho. Já o prazer é decorrente da organização do trabalho na qual se consideram as características e individualidade do trabalhador, permitindo sua mobilização subjetiva e propiciando reconhecimento pelo trabalho desenvolvido. Sob a perspectiva de sofrimento e prazer no trabalho, foram investigadas as vivências de profissionais de RH, bem como a relação com os Paradoxos Organizacionais definidos como uma construção social à partir da polarização da percepção dos indivíduos diante de realidades contraditórias, na tentativa de simplificar e compreender estas realidades que se apresentam de forma ambígua. Desenvolveu-se uma pesquisa de campo, de natureza descritiva e de caráter quantitativo. Os dados foram levantados por meio do questionário de Dualidades/ Paradoxos Organizacionais, do Inventário de Trabalho e Riscos de Adoecimento – ITRA e de um questionário sobre Informações Gerais da amostra, sendo aplicados em oito profissionais de uma multinacional do segmento de bebidas. A análise estatística quantitativa foi desenvolvida por meio do programa Statistical Package for the Social Sciences –SPSS. Os resultados indicaram que os profissionais de RH pesquisados vivenciam tanto prazer quanto sofrimento em seu trabalho e utilizam também de estratégias defensivas como repulsão pulsional, negação e racionalização para minimizar este sofrimento. Pôde-se concluir que os profissionais de RH ainda não estão preparados para assumir um papel estratégico dentro da organização, pois ainda apresentam dificuldades para lidar com alguns paradoxos organizacionais, sendo estes, em alguns casos, fontes de sofrimento.Submitted by Luana Sampaio (luana.barroso@ucb.br) on 2015-07-22T17:28:13Z No. of bitstreams: 1 Cíntia Santana dos Santos.pdf: 173893 bytes, checksum: 5489cfcb14025e6c451b1c7329747ad5 (MD5)Approved for entry into archive by Kelson Anthony de Menezes(kelson@ucb.br) on 2015-09-01T18:13:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Cíntia Santana dos Santos.pdf: 173893 bytes, checksum: 5489cfcb14025e6c451b1c7329747ad5 (MD5)Made available in DSpace on 2015-09-01T18:13:29Z (GMT). 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